Juliana G Franco franco.julianag@gmail.com Gestação Juliana G Franco franco.julianag@gmail.com Rio de janeiro, 10 de maio de 2011
Gestação Fertilização - Tuba uterina Ampola (3º superior)
Gestação Fímbrias Transporte do óvulo Cílios
Gestação Fertilização 12 a 24 horas SPTZ sobrevivem de 2 a 5 dias
Gestação Facilitado por: Transporte dos espermatozoides até a tuba uterina Duração: 30 minutos Facilitado por: Estrogênio: muco cervical aquoso e fino (2 a 3 dias) - Contrações do miométrio - Contrações da tuba Prostaglandinas seminais
Gestação Fertilização SPTZ penetra na Coroa Radiada e liga-se a receptores ZP3 Reação acrossômica: enzimas hidrolíticas Rompimento da Z Pelúcida: túnel Entrada do núcleo do SPTZ no óvulo ↑Ca2+ intracelular:: exocitose de grânulos corticais Desativam receptores ZP3
Gestação Durante 3-4 dias, o zigoto fica na ampola, onde sofre várias divisões mitóticas para formar a mórula
Gestação Mórula Progesterona Capaz de descer para o útero Blastocisto Pode ser impantado Progesterona Relaxamento da constrição da tuba Acúmulo de nutrientes Fase secretória
Gestação Gravidez tubária ectópica Dor intensa – distensão da tuba uterina Deve ser interrompida – risco de hemorragia letal
Gestação Implantação 7-8 dias após fertilização endométrio preparado Blastocisto Trofoblasto Digestão das células do endométrio Embrioblasto Trofoblasto Implantação Desenvolvimento em placenta
Gestação Implantação Endométrio preparado para implantação do blastocisto ↑CAMs, angiogênese, secretórias
Gestação Implantação Decídua 8-12 dias após ovulação Decídua do endométrio - Progesterona Trofoblasto Implantação (digestão do endométrio) Nutrição Citotrofobasto Sinciciotrofoblasto hCG Decídua
Gestação 12º dia Embrião totalmente incluído na decídua Erosão das paredes capilares da decídua: vazamento de sangue materno
Gestação Vilos Placentários Sistema vascular embrionário Artérias umbilicais: leva o sangue fetal para os capilares das vilosidades Veia umbilical: volta ao feto após a trocacom o sangue materno
Placenta Nutricional Respiratória Excretora Endócrina Corpo Lúteo (7-9 semanas) Placenta Gestação Transitório Interface entre os organismos materno e fetal Placenta operacional: 5 semanas após a implantação Componente materno: decídua Componente fetal: células trofoblásticas Nutricional Respiratória Excretora Endócrina
Placenta: função endócrina Principais hormônios secretados hCG hPL Estrogênio Progesterona
Gestação Gonadotrofina coriônica humana (hCG) Secretada pelo córion em desenvolvimento Estimula e mantém o corpo lúteo: Liga-se a receptores de LH ↑Progesterona ↑Estrogênio
Gestação Produção: aumenta no início da gestação máxima até a 10ª semana Estimula as céls de Leydig em fetos masculinos (diferenciação sexual)
Gestação hCG Eliminada pela urina 2ª semana: confirmação precoce Aparecimento de sintomas: naúsea, vômitos
Gestação hPL Lactogênio placentário ou somatotrofina coriônica 6ª semana de gestação Estrutura homóloga a prolactina e GH Semelhança de ações metabólicas: ↑disponibilidade de nutrientes ao feto Alterações maternas: ↓sensibilidade a glicose e utilização Lipólise ↓neoglicogênese
Gestação Produção de estrogênios placentários Depende de esteróides produzidos pela gestante e pelo feto Deficiência de 17α hidroxlase Produz progesterona, mas não converte em estrogênios Principal estrogênio: estriol
Gestante Placenta Feto Colesterol Pregnenolona Colesterol Pregnenolona Colesterol Pregnenolona Adrenal Progesterona DHEA DHEA-S DHEA Fígado Estrona/Estradiol Estrona/Estradiol 16 α OH-DHEA-S 16 α OH-DHEA-S- andostenediona 16α OH-DHEA-S Estriol Estriol
Gestação Estrogênio Progesterona Principais efeitos Crescimento do miométrio Acúmulo de líquidos Vascularização Desenvolvimento dos ductos mamários (estriol) Progesterona Supressão das contrações uterinas Desenvolvimento dos alvéolos mamários
Sistema Genital Útero Alterações mais acentuadas Aumentará 20 vezes Hipertrofia da camada muscular Hiperplasia do tecido conectivo 4cm por mês Crescimento miometrial mais acentuado na região fúndica (início contrações) Colo mais macio e vascularizado
Sistema Genital Ovário Ovulação interrompida Corpo lúteo Manutenção gestação até placenta
Sistema Genital Mamas Aumento: Escurecimento aréola Tamanho Vascularização Escurecimento aréola Proliferação dos ductos, lóbulos Objetivo: preparar para amamentação
Sistema Circulatório Débito Cardíaco Eleva-se 30% – 50% Máximo metade 2º trimestre Fisiologia: Aumento volume sangüíneo cerca 30% Aumento FC 10% - 20%
Sistema Circulatório Pressão Arterial Queda resistência vascular sistêmica Efeito vasodilatador da progesterona Criação circulação placentária baixa resistência Leve queda PAS Acentuada queda PAD Mais acentuado 2º trimestre Volta aos valores pré-gravídicos no final da gestação
Sistema Circulatório Sintomas gerais Sensação dispnéia Diminuição tolerância exercícios Taquicardia Alterações na ausculta cardíaca (sopro fisiológico)
Alterações Hematológicas Aumento do volume sangüíneo Eleva-se precocemente e de forma contínua Cerca 50% acima dos valores pré-gravídicos Pico 32 – 34 sem Estabiliza até termo Aumento massa eritrocitária Eleva 40% - 50% - mais lentamente que volume Hemodiluição Hemostasia Aumento fatores coagulação (I, VII, VIII, IX, X) Aumento fibrinogênio Queda plaquetas nº e sobrevida Atividade fibrinolítica diminuída durante gestação – volta ao normal após expulsão placenta
Sistema Digestivo Diminuição pressão esfíncter esofágico inferior elevação estrogênio e hCG Diminuição motilidade intestinal elevação progesterona Aumento absorção líquidos estímulo aldosterona HIPOMOTILIDADE Sialorréia Náusea Vômito Constipação Pirose (dificuldade de esvaziamento gástrico)
Sistema Digestivo Ganho de peso Aumento massa corporal (peso do útero e placenta) Expansão volêmica Aporte calórico adicional 200 – 300 Kcal/dia Ideal: 10 a 12 Kg
Sistema Digestivo Função hepática Não há variação na morfologia hepática Elevação Bilirrubina sérica total Fosfatase alcalina (Fosfatase alcalina placentária) Colesterol Gamaglutamiltransferase Globulinas Não se altera total de albumina
Sistema Respiratório Aumento geral do trabalho respiratório dispnéia Trato Respiratório Superior Hiperemia Congestão Predisposição às infecções (sinusite) Trato Respiratório Inferior Aumento da pressão abdominal Diâmetro transverso tórax aumenta 2cm Perímetro aumenta 5 – 7cm Diafragma empurrado 4cm superiormente Diminui: Capacidade residual funcional Volume expiratório de reserva
Sistema Renal Rins aumentam de volume Aumento volume intersticial Aumento fluxo sangüíneo Compressão uterina tendência à estase Facilita ITU, mobilização cálculos
Sistema Endócrino Tireóide Pâncreas Supra-renal Hipófise Aumenta tamanho Elevação conjunta globulina carreadora de tiroxina (↑TBG) Níveis t3 e t4 normais TSH não se modifica melhor marcador de função tireoidiana na gravidez Pâncreas Hiperplasia células betapancreáticas Elevação produção insulina Tendência à hipoglicemia (1ª metade) 2ª metade hormônios placentários contra-insulinares (hormônio lactogênio placentário, cortisol, progesterona, estrógenos) Supra-renal Cortisol aumenta progressivamente (↑CBG) Hipófise FSH e LH suprimidos e quase identificáveis ACTH e Prolactina eleva suavemente Aumento de tamanho na gestação tardia (↑Prolactina) Ocitocina, vasopressina e TSH não se modificam
Pele Pigmentação Aumentada (hormônio melanocítico estrogênio e progesterona) Mamilos Axilas Períneo Linha nigra Melasma Estrias (estiramento fibras colágenas) Abdome Mamas Quadril
Parto Fase 0 Quienscência – sem contratilidade uterina Fase 1 Progesterona Prostaciclina Relaxina CRH Fase 1 Início da ativação da função uterina Fase 2 Contrações uterinas fortes Ocitocina CRH Prostaglandinas Fase 3 Involução uterina no pós parto ocitocina
Parto Aumento da contratilidade uterina Contrações de Braxton-Hicks – último trimestre Relaxina: amolecimento ou amadurecimento do colo do útero Aumento da contratilidade uterina Fatores hormonais ↑Proporção estrogênio/progesterona 7º mês Ocitocina Fatores mecânicos Distensão da musculatura lisa Distensão do colo uterino (transmissão de potencial de ação)
Parto ↑Estrogênio Ocitocina Síntese de conexões nas céls musculares lisas uterinas (contração) Síntese de receptores para ocitocina no miométrio (↑resposta a ocitocina) ↑Prostaglandinas locais Ocitocina Liberação de estimulante muscular uterino
Parto ↑CRH Evidência crescente do provável mecanismo pelo aumento do estrogênio placentário CRH placentário Cortisol (adrenal no feto) Surfactante pulmonar DHEA fetal é convertido em estrogênio na placenta ↑estrogênio Que fator controla a secreção placentária de CRH???
Parto + + + + Feedback positivo ↑Estrogênio ↑resposta a ocitocina Aumento progressivo da frequência, força e duração das contrações Início do parto: contrações de 30 seg a cada 25-30 minutos Final: contrações de 60 a 90 segundos a cada 2-3 minutos Feedback positivo + + Contrações uterinas Empurram o feto contra o colo do útero Por reflexo neuroendócrino + + Secreção de ocitocina Produção de prostaglandinas
Involução uterina Em 4 a 5 semanas a involução se completa ↓Estrogênio e Progesterona Lóquia: secreção do tecido endometrial não expelido com a placenta Amamentação: Ocitocina estimula o tônus uterino e a involução