. Pessoas que vivem na rua;. Pessoas que vivem em alojamentos de emergência.

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Transcrição da apresentação:

. Pessoas que vivem na rua;. Pessoas que vivem em alojamentos de emergência.

Como dormem: -32% dorme na rua -22% dorme em albergues -6% dorme em barracas Fontes de rendimento: -27% recorrem à mendicidade -22% subsídios/ apoios institucionais -13% amigos e familiares -10% rendimento mínimo de reinserção social

- 89% está desempregada - 28% tem formação profissional - 92% tem familiares vivos, mas apenas 37% se relaciona com eles - 39% não tem médico de família - 7% tem HIV - 28% consome substância activas - 43% tem filhos - 31% População feminina sem abrigo (aumentou mais do dobro nos últimos sete anos)

A imigração; A idade; A família; Os recursos económicos; O estado civil.

A imigração: As causas dos sem-abrigo em função da imigração são: pessoas que vieram de outros países em busca de novas oportunidades de uma vida melhor, e quando chegam cá deparam-se com um cenário totalmente diferente do que tinham em mente, ou mesmo como lhes tinha sido prometido. Daí ficam sem o pouco dinheiro que trouxeram, muitas das vezes até sem as suas identidades; como passaporte, BI, etc. E assim acabam por serem mais um sem- abrigo no nosso país.

A idade A idade, em alguns casos são uma das formas de existir os sem-abrigo, porque por vezes não têm família e como não têm força nem idade para trabalhar, automaticamente não têm independência económica, dai ficarem sem um tecto para dormir e viverem dependentes dos mais variados meios de ajuda alimentar, higiene, medicamentosa, etc.

A família Por vezes a existência dos Sem Abrigo deve-se a familiares. Porque estão mais interiorizados na sua própria vida e não têm “paciência” para cuidar dos mais idosos, dando como desculpa que não têm tempo, esquecendo-se que um dia também vão ser idosos. No caso dos toxicodependentes os familiares por vezes colocam-nos fora de casa pelas mais variadas atitudes que estes tomam em relação aos bens desses familiares.

Os recursos económicos Como cada vez está mais difícil sobreviver neste mundo mais desigual, cada dia que passa existe um aumento significativo de pessoas com dificuldades em sobreviver economicamente e acabam a morar na rua. Outras vezes por não saberem como fazer para pedir ajuda do estado, ou até mesmo por nem saberem ler, e daí não terem sequer uma reforma para poderem comprar comida.

O estado civil Muitos dos sem-abrigo são pessoas que viviam só com seus conjugues, quando um destes morre o outro por traumas psicológicos ou por outras razões optam por se abandonar também por se sentirem sozinhos no mundo e preferem viver na rua, por vezes também por não terem meios para se sustentarem sozinhos.

Carlos Rocha, 71 anos, mora na rua desde 1992 e desde então que faz das roupas e dos cobertores oferecidos por Organiza ç ões Não Governamentais os companheiros de uma luta contra o frio, que perde muitas vezes, demasiadas.

Eles fazem parte de todos os bairros das grandes cidades, não se sabe se só por condições socio-económicas, se, por vezes, não será por filosofia de vida. Os animais são os seus melhores amigos, o céu é o seu tecto, uns cartões e uns farrapos são a sua cama, a rua é a sua casa.

Escondem-se em becos, nas sombras das esquinas dos prédios, nos bancos de jardim. A cidade passa por eles e normalmente não os vê. Tapados por mantas ou apenas por papelões, os sem-abrigo atravessam a noite e depois, quando o dia clareia, desaguam novamente nas ruas, quase sempre sem destino certo, quase sempre à volta das mesmas ruas, pelos mesmos bairros, com as mesmas roupas.

Muitos destes cidadãos já não possuem papéis, bilhete de identidade, nem cartão de contribuinte, ou de saúde. Se calhar, para o Estado, já nem existem. Foram abatidos como se faz aos carros antigos que acabaram abandonados numa rua qualquer. Foram abatidos e perderam a matrícula. Resta-lhes, tantas vezes, apenas o nome.

A sobrevivência destes depende de instituições que determinam locais de encontro para fornecer ajuda alimentar, medica, agasalhos, etc. vagueiam também por traseiras de super e hiper mercados onde recolhem os que estes colocaram no lixo, entre outros.

Alguns têm uma figura poética, despidos de todos os bens materiais, vivem indiferentes a tudo e a todos. Contudo, eles mantêm a sua dignidade, coisa que, outros, bem instalados na sua vida burguesa, há muito perderam!

Instituição C.A.S.A. (Centro de Apoio aos Sem Abrigo) Área geográfica de actuação da instituição: Lisboa Porto Coimbra Faro Setúbal Cascais Região autónoma da Madeira -Como se procura melhorar as condições de vida dos sem abrigo.

Modo de actuação da instituição: De noite através de um corpo de voluntários faz-se a distribuição de: Refeições Cobertores Sacos cama Medicamentos

Também no caso da C.A.S.A. Existe uma articulação com a Junta de Freguesias para:  Banhos  Apoio médico  Jurídico  Alojamento temporário

Forma de contribuir:  Através de voluntariado  Sendo sócio por quotas  Doações por transferências bancárias  Contribuição de géneros: refeições quentes, produtos de higiene, roupas, etc.

Outra instituições de apoio ao sem abrigo  Info-nature  Legião da Boa Vontade  M.A.S.A. (Movimento de Apoio ao Sem Abrigo)  C.A.I.S. (Circulo de Apoio a Integração dos Sem-Abrigo)

Plano Nacional de Apoio aos Sem Abrigo (PNASA) Plano dos sem abrigo. Base de dados sobre os sem abrigo. Intervenção, prevenção e acompanhamento Ate 2010, 80% integradas no plano de integração na sociedade Com uma verba de 65 milhões de euros. Tomar uma atitude preventiva quanto aos sem abrigo. Os sem tecto e os sem casa dois tipos diferenciados de sem abrigo e mediante isto a definição de uma estratégia especifica a cada um deles.

Fonte:

Mais que deprimente, é chocante o espectáculo da degradação humana socialmente adquirida. Mas se é chocante ver essa gente que bateu no fundo da condição social não é menos emocionante encontrarmos pessoas, homens e mulheres, que já sem condições nem meios, tentam ainda manter um resto de dignidade antes do colapso final. Devemo-nos sentir incomodados, tentando ajudar o mais possível, porque não podemos pensar que esta condição de vida só acontece aos outros, porque todos vivemos no mesmo mundo. Achamos que existe muitos meios de ajuda aos sem abrigo, mas também muita falta de vontade, por parte das instituições estatais. Conclusão

Trabalho elaborado para a disciplina de cidadania e profissionalidade por: Ana Lima Carlos Macedo João Lima Com o apoio das formadoras : Carla Cardoso e Sónia Gonçalves

bibliografia =com_content&task=view&id=63&Itemid= C.A.S.A: Info-Nature: C.A.I.S: Legião da Boa Vontade: M.A.S.A: Plano Nacional: Integracao-dos-Sem-Abrigo.rtp&article=207918&visual=3&layout=10&tm=8&rss=0