RÉPTEIS.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Répteis A.D. de Ciências.
Advertisements

Répteis.
Especialidade de Répteis
Anfíbios Prof. Edinho.
COBRAS VENENOSAS E NÃO VENENOSAS Prof. Evandro Marques
BIOLOGIA 2º Ano - CTA PROFª MARCIA.
VERTEBRADOS Prof. W. Ernani.
Répteis Primeiros vertebrados que são adaptados ao meio terrestre. Apresentam uma série de características que lhes permitiram explorar o ambiente terrestre.
Ciências – 6ª Série Profª. Daniela Benaion Barroso
Classes Amphibia e Reptilia
RÉPTEIS.
SUPERCLASSE REPTILIA(Répteis)
R é p t e i s Turmas 61 Prof. Luiz Antônio Tomaz.
Classe dos Répteis.
Super-classe Tetrápodes
Diversidade Principais Características Classificação
Répteis.
Professora: Rosana Moraes
Répteis Reptare= rastejar
ANFÍBIOS.
Répteis.
Ambiente Adaptados a lugares com baixa umidade.
PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO
Diversidade animal IV.
7º AB - Revisão - Avaliação Bimestral (4º Bimestre)
Revisão para a Prova Mensal do (4ºBimestre) 7º ano OS VERTEBRADOS
Filo Chordata (Cordados)
Serpentes Brasileiras
O nome réptil vem do latim reptare, que significa "rastejar"
Significado do nome A classe Reptilia (do latim reptum = rastejar)
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
RÉPTEIS.
CLASSE DOS RÉPTEIS.
Répteis.
Peixes Anfíbios Répteis
AULA 26 Répteis.
RÉPTEIS Profº André Maia.
Reino Animalia - Répteis
RÉPTEIS PROF. MARCELO MIRANDA.
CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE
OS PRIMEIROS VERTEBRADOS TETRÁPODOS BEM-SUCEDIDOS NO MEIO TERRESTRE.
Colégio Cenecista Dr. José Ferreira
Mais adaptados ao meio terrestre
Revisão para a Prova Bimestral do (4ºBimestre) 7º ano OS VERTEBRADOS
Programa Hábitos Noturnos
Biologia Cap 15. Répteis Prof.:Samuel Bitu.
OS PRIMEIROS VERTEBRADOS TETRÁPODOS BEM-SUCEDIDOS NO MEIO TERRESTRE.
Pré-Vestibular Frei Seráfico Aula - Répteis
Classe Reptilia Marcos Magalhães.

Plano de aula Aluno: Sebastião Afonso Serie: 2° ano
RÉPTEIS.
Anfíbios: O início da Conquista do Meio Terrestre.
TRATAMENTO DOS ACIDENTES POR SERPENTES
ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS
Filo: Cordados Classe : Répteis
Répteis.
ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS
Criado e Desenvolvido por: Ronnielle Cabral Rolim
Ciências 2015 Capítulo 21 Materiais: Livro e PPT
RÉPTEIS.
Aulas Multimídias – Santa Cecília Prof. Marcôncio.
Elementos teórico conceituais de Ciências Naturais para as primeiras séries do Ensino Fundamental Bloco 3 – aula 3 Profa. Cláudia Galian.
Peixes Características principais: Seu hábitat é exclusivamente aquático. Locomovem-se por nadadeiras. Seu corpo é hidrodinâmico e coberto de Escamas visíveis.
Répteis BALA 2012.
Prof: Luís Eduardo de Souza Gazal.  Continuação sobre anfíbios  Fisiologia - Pele: fina e permeável necessitando sempre estar úmida (glândulas mucosas.
RÉPTEIS Prof. Willian Lopes.
RÉPTEIS.
Transcrição da apresentação:

RÉPTEIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS Répteis do latim REPTARE= RASTEJAR. Têm cerca de 7 mil espécies. Surgiram há cerca de 300 milhões de anos. Vivem em ambientes terrestres (secos) ou alguns são aquáticos.

PELE DOS RÉPTEIS A pele é seca e impermeável. As células são ricas em queratina, substância que protege o animal contra a desidratação. Podem apresentar escamas, placas, carapaças.

TEMPERATURA DO CORPO São PECILOTÉRMICOS, ou seja, a temperatura varia de acordo com a temperatura do ambiente.

REPRODUÇÃO Sexos separados (macho e fêmea). Fecundação interna. OVÍPAROS em sua maioria. Podem ser, em alguns casos, OVOVIVÍPAROS (os ovos se desenvolvem no interior do corpo do animal e nascem com a aparência de indivíduos adultos).

RESPIRAÇÃO É exclusivamente PULMONAR, mesmo aqueles que vivem em ambiente aquático

CORAÇÃO Na maioria dos répteis o coração apresenta 4 cavidades, dois átrios e dois ventrículos, parcialmente divididos. Nos crocodilianos, essas cavidades estão completamente divididas.

ALIMENTAÇÃO Em sua maioria, os répteis são carnívoros, mas alguns que são herbívoros e outros onívoros.

CLASSIFICAÇÃO DOS RÉPTEIS Quelônios Crocodilianos Escamados – Lacertílios - Ofídios

QUELÔNIOS São as tartarugas, jabutis e cágados. Têm o corpo coberto por uma carapaça. As tartarugas são aquáticas, com as patas em forma de nadadeiras. Os jabutis são terrestres. Os cágados vivem em água doce.

ILUSTRAÇÕES

CROCODILIANOS São os crocodilos e jacarés. Vivem nas margens dos rios (aquáticos e terrestres). Possuem o corpo coberto por placas córneas. Habitam regiões tropicais. No Brasil só há jacarés.

CROCODILOS E JACARÉS Crocodilos têm a cabeça mais estreita. Quando fecham a boca aparecem alguns dentes.

JACARÉS Jacarés têm a cabeça mais larga e arredondada. Quando fecham a boca os dentes não aparecem.

LACERTÍLIOS Compreendem os lagartos, lagartixas, camaleões, iguanas. Possuem o corpo alongado, cabeça curta e presa ao corpo por um pequeno pescoço. Têm quatro membros, sendo os anteriores mais curtos do que os posteriores.

OFÍDIOS São répteis que não apresentam pernas. Compreendem as serpentes ou cobras. Corpo coberto de escamas, o que lhes confere um aspecto, às vezes brilhante, às vezes opaco. As serpentes podem ser classificadas em dois grupos básicos: as peçonhentas, isto é,aquelas que conseguem inocular seu veneno no corpo de uma presa ou vítima; e as não peçonhentas, não conseguem inocular o seu veneno. Vivem em diferentes hábitat, inclusive em ambientes urbanos.

Serpentes Peçonhentas e não-peçonhentas Existem alguns critérios básicos para distinguir serpentes peçonhentas de não peçonhentas a uma distância segura: 1) O primeiro deles é a presença de um orifício entre o olho e a narina da serpente, denominado fosseta loreal. Toda a serpente brasileira que possui esse orifício é peçonhenta.

A fosseta loreal é utilizada para perceber a presença de calor, o que permite à serpente caçar no escuro aquelas presas que tenham corpo quente (homeotérmicas), tais como mamíferos e aves. A única exceção para essa regra é a cobra- coral que não possui essa estrutura .

CARACTERÍSTICAS OUTRAS

Jararacas = Bothrops jararaca Cruzeira, urutu = Bothrops alternatus Jararacussu = Bothrops jararacussu

Bothrops erythromelas Cotiara = Bothrops cotiara Caiçaca = Bothrops atrox Bothrops erythromelas Bothrops insularis

CASCAVEL = Gênero Crotalus

Surucucu pico de jaca = Lachesis muta

CORAIS

Coral preta

Falsas corais

BOIPEVA CANINANA

Cobra-Cipó Jibóia = Boa constrictor

Jibóias

SUCURIS

Sucuri e a presa

Tipos de dentes

ÁGLIFA: não existem dentes de veneno. Todos os dentes são iguais ÁGLIFA: não existem dentes de veneno. Todos os dentes são iguais. Estão presentes nas serpentes não- peçonhentas, como por exemplo as jibóias, sucuri, caninana.

OPISTÓGLIFA: dentes de veneno localizados na região posterior da boca OPISTÓGLIFA: dentes de veneno localizados na região posterior da boca. Esse tipo de dentição ocorre na falsa-coral, cobra-cipó, na muçurana. Devido a essa posição, geralmente não conseguem inocular o veneno. Essas cobras não representam perigo para o homem.

PROTERÓGLIFA: dentes de veneno localizados na região anterior da boca PROTERÓGLIFA: dentes de veneno localizados na região anterior da boca. Eles apresentam um sulco por onde corre o veneno. Ocorre na coral verdadeira.

SOLENÓGLIFA: dentes em posição anterior na boca, são grandes, com um canal interno por onde escorre o veneno. Ocorre nas Bothrops, Crotalus, Lachesis (jararacas, cruzeira; cascavéis; surucucu).

Tipos de soros antiofídicos Anti-Botrópico = contra acidentes de jararacas . Anti-Crotálico = contra acidentes de cascavel . Anti-Laquésico = contra acidentes de surucucu . Anti-Elapídico = contra acidentes de cobra-coral . Anti-Crotálico/Botrópico = contra acidentes com cascavéis e jararacas. Anti-Botrópico/Laquésico = contra acidentes com jararacas e surucucus.

PRODUÇÃO DO SORO ANTIOFÍDICO O soro antiofídico é obtido a partir do sangue do cavalo através da injeção de veneno de um animal peçonhento. Em seguido ele sofre liofilização (remoção de água ) e é armazenado. O processo de produção do soro antiofídico consiste na aplicação de pequenas doses de veneno no animal. Neste período, o organismo do cavalo produz anticorpos contra o veneno. Depois de um determinado período sofre sangria. Os anticorpos são separados por centrifugação do sangue.

SINTOMAS E SINAIS (ATÉ 6 HORAS APÓS O ACIDENTE) GÊNERO AÇÕES DO VENENO SINTOMAS E SINAIS (ATÉ 6 HORAS APÓS O ACIDENTE) SINTOMAS E SINAIS (12 HORAS APÓS O ACIDENTE) Bothrops Jararaca Proteolítica Coagulante Alterações locais evidentes Dor, edema, calor e rubor imediatos e no local da picada; Hemorragias, choque, nos casos graves Bolhas, equimoses, necrose, levando à insuficiência renal aguda Lachesis surucucu Neurotóxica locais evidentes Poucos casos estudados, manifestações clínicas semelhantes ao acidente por Bothrops, com sinais de respiração mais lenta, pressão baixa e diarréia. Micrurus Coral locais pouco Queda palpebral (olhar de peixe morto, pois o indivíduo não consegue manter os olhos totalmente abertos),dificuldade de deglutição (saliva grossa) e insuficiência respiratória aguda. Crotalus Cascavél Coagulante   Neurotóxica   Nefrotóxica Aumento do tempo  de coagulação; Alterações visuais:  queda palpebral,dores musculares (fácies neurotóxico) Urina: cor de "água de carne". Evolui com insuficiência renal aguda

PRIMEIROS SOCORROS Sugere-se: Somente o soro constitui tratamento eficaz. A pessoa deve ser encaminhada para tratamento médico o mais rápido possível. Sugere-se: Que não se entre em pânico. Lavar o local da picada. NÃO passar nenhum remédio no local. Não cortar ou fazer furos perto do local da picada. Não beber bebidas alcoólicas. NÃO fazer torniquete ou garrote (amarrar) no membro atingido.