Materiais de Construção Civil I Aulas - 05/11/2015

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Materiais de Construção Civil I Aulas - 05/11/2015 Engenharia Civil Materiais de Construção Civil I Aulas - 05/11/2015

Relembrando ... massa unitária; massa específica; forma e textura, e granulometria (graduação).

a. Análise granulométrica: - método de ensaio NBR NM 248:2003 - Agregados - Determinação da composição granulométrica. - peneiras padronizadas pela especificação NBR NM ISO 3310-1:2010 - Peneiras de ensaio - Requisitos técnicos e verificação

A composição granulométrica é a característica de maior aplicação na prática, principalmente para: a. controlar a homogeneidade dos lotes recebidos na obra; b. Determinar o módulo de finura e a dimensão máxima característica da curva granulométrica; c. planejar um melhor empacotamento dos grãos de agregados, com isso reduzir vazios e melhorar a interface pasta agregado, e d. elaborar a dosagem do concreto. A classificação de um agregado é determinada comparando sua composição granulométrica com as faixas granulométricas de uma especificação.

SÉRIES INTERMEDIÁRIAS Peneiras para ensaios SÉRIE NORMAL SÉRIES INTERMEDIÁRIAS ABNT 75 mm - ABNT 63 mm ABNT 50 mm ABNT 37,5 mm ABNT 31,5 mm ABNT 25 mm ABNT 19 mm ABNT 12,5 mm ABNT 9,5 mm ABNT 6,3 mm ABNT 4,75mm ABNT 2,36 mm ABNT 1,18 mm ABNT 600 µm ABNT 300 µm ABNT 150 µm

Alguns parâmetros da curva granulométrica: a. dimensão máxima característica (Dmax): - corresponde à abertura nominal, em mm, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. Normalmente este parâmetro é denominado de diâmetro máximo.

b. módulo de finura: - corresponde a soma das porcentagens retidas e acumuladas nas peneiras da série normal, dividida por 100. Este número é interpretado como o tamanho médio ponderado da peneira na qual o material é retido.

Especificação sobre peneiras: ABNT NM ISO 3310-1:2010 Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação Parte 1 : Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico (ISO 3310-1) ABNT NM ISO 3310-2:2010 Parte 2 : Peneiras de ensaio de chapa metálica perfurada (ISO 3310-2, 1999) ABNT NBR NM ISO 2395:1997 Peneira de ensaio e ensaio de peneiramento - Vocabulário

Porcentagem retida e acumulada Exercício Abertura das Peneiras amostra: (mm) Massa retida (g) porcentagem retida Porcentagem retida e acumulada 9,5 mm - 6,3 mm 4,8 mm 26,3 2,4 mm 112,8 1,2 mm 124,0 600 µm 97,0 300 µm 80,0 150 µm 55,0 fundo Total - - - 5 5 23 28 25 53 19 72 16 88 11 99 4,9 1 - 500,0 100 345 Dimensão máxima característica = 4,8 mm Módulo de finura = 3,45

Outros parâmetros da curva granulométrica: c. diâmetro efetivo (D10): - é o diâmetro da peneira na qual a porcentagem passante acumulada é de 10%; d. diâmetro médio (D50); - é o diâmetro da peneira na qual a porcentagem passante acumulada é de 50%.

Curva granulométrica:

Exemplo de especificação da curva granulométrica – agregado miúdo Notas: O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90; O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20; O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50

Nas aulas práticas serão mostrados especificações para os agregados graúdos.

Umidade dos agregados

Umidade dos agregados - seco em estufa: no qual toda a umidade, interna e externa, foi eliminada por aquecimento a mais de 100 ºC, - seco ao ar: quando não apresenta, umidade superficial, tendo porém umidade interna sem estar, todavia, saturado. - saturado superfície seca: quando a superfície não apresenta água livre, estando porém cheios dela os vazios permeáveis das partículas, e - úmida: quando apresenta água livre na superfície.

saturado superfície seca Umidade dos agregados seco em estufa (M0) seco em ao ar saturado superfície seca (Mss) Úmido Mh

Umidade Absorção Umidade e absorção: Onde: h – teor de umidade em porcentagem Mh – massa do agregado úmido, Mo – massa do agregado seco em estufa A (%) – absorção do agregado em porcentagem Mss – massa do agregado saturado com superfície seca.

Determinação da umidade - pode ser feita pelos seguintes métodos: - secagem em estufa de 105 ºC a 110 ºC, - secagem por aquecimento ao fogo,

- com aparelhos especiais. Exemplo: o umidímetro speed. - frasco de Chapman, massa específica da areia - com aparelhos especiais. Exemplo: o umidímetro speed.

Variação do volume total provocado pela umidade da areia. Inchamento da areia: Variação do volume total provocado pela umidade da areia. É expresso em porcentagem pela variação do volume úmido em relação ao volume seco: Coeficiente de inchamento Inchamento massa unitária massa unitária no estado úmido

Inchamento (%) 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 umidade em %

3.5 Materiais finos (NBR NM 46:2003 – Agregados - Determinação do material fino que passa através da peneira 75 µm (peneira 200), por lavagem).

Impurezas orgânicas: São constituídas de partículas de húmus. Uma parte do húmus envolve os agregados formando uma película em torno das partículas prejudicando a aderência entre eles e a pasta de cimento. Essas impurezas exercem, também, ação sobre o endurecimento de argamassas e concretos.

A determinação do teor de impurezas orgânicas húmicas em agregado miúdo está descrito no método de ensaio NBR NM 49:2001 Versão Corrigida:2001– Agregado miúdo - Determinação de impurezas orgânicas. O método é qualitativo e utiliza-se de determinação colorimétrica, conforme será visto em aula prática.