Prof. António Manuel C P Fernandes Construção de Carta Bioclimática (A completa: com 12 meses; ou a simplificada com 4 meses) Baseado em: “Eficiência energética na arquitetura” PUC.Goiás, Artes e Arquitetura CONFORTO TÉRMICO na arquitetura e urbanismo
Usam-se os seguintes dados, de cada mês do ano: > a temperatura média – Tme > a umidade relativa média - URme > a temperatura média das mínimas - Tmi > a temperatura média das máximas – Tma > o valor médio de 3 g/kg, para a variação da Umidade Absoluta e a carta bioclimática (baseada no ábaco psicrométrico referente à altitude do local) como matriz gráfica para a plotagem dos dados acima descritos. Construção de Carta Bioclimática usando as Normais Climatológicas (LAMBERTS, 1997); Prof. António Manuel C P Fernandes Construção de Carta Bioclimática (usando as Normais Climatológicas)
PASSO 1 Utilizando a matriz da carta bioclimática determina-se o ponto A: encontro da linha vertical da T med com a curva da UR med ; se os valores forem “quebrados” faça uma interpolação visual aproximada. Repare na linha tracejada horizontal: ela indica a UA desse ponto... Construção de Carta Bioclimática (usando as Normais Climatológicas) Prof. António Manuel C P Fernandes Para a construção da carta precisamos plotar nela os dados de temperatura e umidade de cada mês do ano: cada mês será representado por um segmento que se constrói com os passos a seguir (Bloco 2, Ex: 2, Questão 4) :
Construção de Carta Bioclimática (usando as Normais Climatológicas) PASSO 2... e sobre essa linha traça-se um segmento horizontal (que passa por A), determinando suas extremidades B (na linha vertical da T min ) e C (na linha vertical da T max ); o segmento BC representa a amplitude diária da temperatura, ou seja, a mínima de madrugada e a máxima à tarde. Prof. António Manuel C P Fernandes
Construção de Carta Bioclimática (usando as Normais Climatológicas) PASSO 3 Agora ajusta-se a variação da UA (usa-se, como média, a variação de 3 g/kg ao longo do dia); assim, o B desloca- se (1,5 g/kg) para B’ e o C (1,5 g/kg) para C’ (na escala vertical da UA), definindo o segmento inclinado B’C’ representativo do mês em questão. A UA aumenta com a evaporação até no meio da tarde e cai à noite. B’ C’ Prof. António Manuel C P Fernandes Observação: o segmento B’C’ pode não passar sobre o ponto A.
Em alguns casos (quando a variação da UA for maior que a média adotada: 3g/kg) pode ocorrer que o ponto B’ (mesmo depois de ser “empurrado” para baixo) fique “fora” da carta (isto é, acima da curva de 100% da UR, o que seria absurdo pois não existe UR maior que 100%) ; nesse caso “empurramos” o B’ até a linha e o ponto C’ “sobe” o mesmo tanto, mantendo-se a “gangorra” simétrica e coerente com a metodologia proposta. Construção de Carta Bioclimática (usando as Normais Climatológicas) Complementação importante: Prof. António Manuel C P Fernandes PASSO 4 SÓ SE NECESSÁRIO
Construção de Carta Bioclimática (usando as Normais Climatológicas) CARTA SIMPLIFICADA Em vez de 12 meses, 12 segmentos, faremos apenas com 4 meses: março, junho, setembro e dezembro. Abaixo apresentamos a carta simplificada da região de Goiânia e a tabela com os percentuais Prof. António Manuel C P Fernandes Somatória dos 4 segmentos 193 mm 100 % Z 1 (conforto)7639 Z 2 (ventilação)6232 Z 2/3/4 (ve/ma/re)126 Z 7 (massa)3317 Z 8 (ma/sol)106 O resultado final é similar: os percentuais (e é o que interessa!) são quase idênticos aos da carta completa com os 12 meses!
Construção de Carta Bioclimática (usando as Normais Climatológicas) CARTA SIMPLIFICADA de UMA LOCALIDADE BRASILEIRA Da mesma forma que fizemos a carta simplificada para Goiânia (carta baseada em 4 meses do ano: março, junho, setembro e dezembro), podemos fazê-la para qualquer outra localidade. Assim, aplica-se esta metodologia para a execução do trabalho/exercício em dupla (avaliação de N2) a ser feita durante uma aula com a entregue ao final. Traga todo o material pertinente para a realização deste exercício/avaliação mas lembre-se: isto é para tirar dúvidas e não para estudar na hora da avaliação! Isso não dará tempo! Prof. António Manuel C P Fernandes