REGULARIDADE MAÇÔNICA GRUPO MAÇONARIA – UNIDOS SOMOS MAIS FORTES www.juraemprosaeverso.com.br jurandi@juraemprosaeverso.com.br 07 de maio de 2012 LIGUE O SOM – CLIQUE PARA AVANÇAR OS SLIDES REFLEXÕES SOBRE A REGULARIDADE MAÇÔNICA
"Os maçons regulares, também ditos tradicionais ou de via sagrada, são aqueles que trabalham nas suas Lojas sob invocação de Deus, Grande Arquitecto do Universo, sobre o livro sagrado, o esquadro e o compasso.”
Quanto aos outros, ditos maçons irregulares, ou liberais, ou de via substituída, que se reúnem segundo a aparência dos mesmos ritos, decorações e ideais, já dispensam a via espiritual, e trabalham sobre a Constituição de Andersen, a do País da sua nacionalidade, enfim sobre a própria declaração Universal dos Direitos do Homem, e sem necessariamente invocarem Deus, o Grande Arquitecto do Universo.
Isto é: uns, os regulares, partem de um pressuposto que é o da crença no Criador, os outros partem do postulado da liberdade de crença ou não no Criador, uns e outros, sem se remeterem a uma posição contemplativa, buscam o seu próprio aperfeiçoamento, "não faças aos outros aquilo que não gostavas que te fizessem", mas com efeitos diversos ao nível de intervenção na sociedade.
De facto, enquanto os regulares se situam no plano do sagrado, os outros colocam-se no campo do laicicismo, e conseqüentemente envolvem-se mais directamente na vida profana que procuram aperfeiçoar, senão mesmo transformar.
Para um maçom "regular" a sociedade só será mais perfeita se isso decorrer do processo de aperfeiçoamento individual, de cada um, enquanto para um maçom "irregular", o essencial é ser ele o agente da transformação da sociedade. Isto é, passa o maçom em vez de ser o destinatário das suas reflexões e consciência, para procurar o auto aperfeiçoamento, a considerar-se o agente de transformação e da perfeição da sociedade.
Bem se compreende que esta atitude possa gerar desde logo, a quebra de harmonia entre os maçons. Ultrapassada a intimidade de cada um, em que só cada qual é juiz de si próprio, e de acordo com os parâmetros da sua autodefinição, sendo portanto responsável pela sua própria consciência, os maçons irregulares confrontam-se exteriormente sobre as várias actividades que poderão contribuir para transformação e aperfeiçoamento da sociedade...e estas serão tantas quantas as percepções do que é a perfeição da sociedade.
Uma outra questão que pode lançar alguma confusão quanto ao termo maçom, para além da referida distinção entre maçons regulares e irregulares, na terminologia mais amplamente consagrada, é a possibilidade de existirem maçons que trabalham regularmente mas em situação institucional de irregularidade, e a de maçons institucionalmente irregulares, mas que trabalhem regularmente nos seus templos e Lojas.
Fonte: "A MAÇONARIA ENTREABERTA" de Luis Nandin de Carvalho De facto, para se ser maçon não basta uma auto proclamação. É necessário que "os seus irmãos o reconheçam como tal", isto é, é essencial que se tenha sido iniciado, por outros maçons, cumprido com as suas obrigações de maçon, esotéricas, simbólicas e incluindo as materiais, e que se integre numa Loja, integrada regulamentarmente numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, consoante as terminologias tradicionais.“ Fonte: "A MAÇONARIA ENTREABERTA" de Luis Nandin de Carvalho
GRUPO MAÇONARIA – UNIDOS SOMOS MAIS FORTES FORMATAÇÃO: JURA EM PROSA E VERSO TEXTO: Fonte: "A MAÇONARIA ENTREABERTA" de Luis Nandin de Carvalho MÚSICA: Dr Zhivago