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PublicouTéo Pereira Alterado mais de 10 anos atrás
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Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÌ Comp. Curricular: Ciência Política e Teoria do Estado Professor: Dr. Dejalma Cremonese Rafaela Dalabilia Thiesen “A essência do cristianismo” Autor: Ludwig Feuerbach ( ) Ijuí/RS, 24 de setembro de 2007
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Esta obra foi publica em 1841 na Alemanha e, possui singular importância para a teologia.
Ao longo do texto a razão moderna mede forças com o cristianismo e procura perguntar sobre sua essência.
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Idéia geral da obra “A consciência de Deus é a consciência que o homem tem de si mesmo, o conhecimento de Deus é o conhecimento que o homem tem de si mesmo. Pelo seu deus conheces o homem e, vice-versa, pelo homem conheces o seu Deus.”
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Tópicos sobre a obra Em “A essência do cristianismo” Feuerbach defende a tese de que a essência da religião é a essência do ânimo humano. Refere que a teologia poderia ser explicada através da antropologia.
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Segundo ele, as representações e segredos atribuídos a um ser sobrenatural não eram mais do que representações humanas naturais. O homem transportava para um ser celestial o ideal de justiça, bondade e virtude que não conseguia realizar no plano concreto real.
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Deste modo, colocaria em um grau universal e absoluto os atributos e qualidades de si mesmo.
Afirmava Feuerbach, que a natureza dos Deuses variava com a natureza de quem os adorava.
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Sua crítica as religiões pretende ser universal, buscando o que há de comum a todas as religiões.
Contudo, conclui que o mundo transcendente e a caracterização humana dos personagens divinos é comum nas religiões.
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Entretanto, as idéias de Feuerbach são relacionados, sobretudo, a religião judaico-cristã.
Sua tese foi considerada escandalosa pela sociedade da época.
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Para ele, a religião era uma alienação, pois o homem, ao colocar sua essência e sua humanidade num ser fora de si próprio, transforma-se em um ser que não se pertence.
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A obra abala os conceitos metafísicos do cristianismo, reduzindo-os a conceitos que revelam uma essência humana, e não divina.
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A religião finca-se na diferença entre o homem e o animal: a consciência.
O homem tem consciência de si mesmo, sabe de sua existência, e se reconhece.
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O animal é um produto do seu corpo, age por instintos e não pela razão, pois senão poderia criar um Deus, da mesma forma que o homem o faz.
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Por conseguinte, Feuerbach afirma que é vislumbrando o mundo sensível que o homem engendra o mundo supra-sensível. O mundo metafísico existe e é dependente do mundo real, pois nele é projetado.
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A consciência religiosa é infinita e só é possível por causa da essência humana, que também é infinita, pois se assim não o fosse, jamais teria condições de compreender a essência infinita de Deus.
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Religião é sentimento, o mais puro, o mais absoluto e nunca se negará a si mesmo.
Portanto, o homem não irá ultrapassar sua própria essência, Deus é o próprio homem, a própria essência humana.
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Deus não é Deus sem os predicados que o homem lhe concede, não é sujeito por sê-lo, mas é porque o homem o determina, Deus depende do homem.
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O homem só visa a si mesmo, pois vislumbra Deus como um ser que deseja sua salvação e o seu bem, isto é, volta sua crença a si mesmo.
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“ A religião é um sonho da mente humana (
“ A religião é um sonho da mente humana (...) Vemos as coisa reais no fascinante esplendor da imaginação e do capricho (...) O homem – esse é o mistério da religião – projeta o seu ser na objetividade e, a seguir, faz-se objeto dessa imagem projetada de si mesmo, agora transformada em sujeito.
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Os desejos do homem estariam assim representados enquanto possibilidade na figura de Deus, que é a representação imaginária da realização de todos os desejos humanos, superando os limites que a natureza lhe impõem.
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Deste modo, a perfeição divina nada mais é do que o desejo humano de ser perfeito e a consciência que tem de si. Enquanto ser imperfeito. Ao mesmo tempo em que oferece um sentido de vida para o homem e uma forma de ele lidar com sua limitações, a religião o distancia dele mesmo.
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Por fim, todo o pensamento Feuerbachiano apresentado na obra “A essência do cristianismo” é uma crítica que este faz à religião. Sendo Deus para o homem, a representação daquilo que ele gostaria de ser.
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Referências: (em 05/09/2007) (em 05/09/2007) (em 05/09/2007)
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