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PublicouAntônio Madruga Alterado mais de 10 anos atrás
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UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Rio Grade do Sul
Ciência Política e Teoria do Estado Professor: Dejalma Cremonese Aluno: Leonardo Hermes Bueno A REPÚBLICA DE CÍCERO Ijuí, 10 de setembro de 2007
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BIOGRAFIA DO AUTOR Marco Túlio Cícero, nasceu em Arpino no ano 106 a.C., falecendo em Gaeta no ano de 43.
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Foi um grande orador, advogado criminalista mais afamado da sua época, além de um excelente político administrador.
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Como doutrinador, era capaz de orientar o povo no caminho da boa moral e da razão.
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Cícero, nunca foi modesto, era vaidoso e incostante
Cícero, nunca foi modesto, era vaidoso e incostante. Porém patriota, sendo reconhecido pela Assembléia do povo romano como Salvador da Pátria.
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Cícero erigiu um dos mais importantes pilares do pensamento romano de sua época. Suas concepções filosóficas, morais, jurídicas e religiosas foram muito respeitadas por seus contemporâneos e o são até nossos dias.
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No livro A República Cícero defende, como sistema político ideal, um modelo misto de aristocracia e de governo popular.
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Fundamenta suas idéias como forma de diálogo, mostrando características do verdadeiro homem público, a igualdade de direitos, a injustiça, a tirania, o culto da família e do lar doméstico, a dissolução dos costumes dos gregos e romanos.
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A obra é dividida em seis livros
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No primeiro livro Cícero, mostra uma grande apologia do amor pátrio
No primeiro livro Cícero, mostra uma grande apologia do amor pátrio. Afirma que nada aproxima tanto os homens da divindade como a fundação e a conservação dos Estados.
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Versa o primeiro livro, em uma afirmação de Cipião sobre os principais fundamentos da República, ou seja, coisa pública, que sempre deve ser coisa do povo.
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O primeiro livro termina exemplificando as três formas primitivas de governo até então conhecidas, além da bases racionais de toda associação política.
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No segundo livro, é ilustrado toda a história de Roma, estabelecendo elevadas conclusões políticas, estudando por fim o tipo do verdadeiro homem político.
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O livro terceiro é desenvolvido o mesmo assunto do primeiro, onde Filão sustenta que sem a injustiça é impossível o Governo da República.
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Contrapondo-o Tilão, Lélio defende sobre seu ponto de vista que a República deveria ser governada com a justiça.
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Novamente Cipião defende os princípios da República, nos quais devem ter seus fundamentos na igualdade dos direitos e na comunhão de interesses.
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Cipião continua seu diálogo deduzindo que a coisa pública é verdadeiramente coisa do povo, sempre que administrada com justiça e sabedoria, tanto na monarquia quanto na aristocracia, ou também pelo povo.
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Ainda Cipião explana que, quando a injustiça se apodera do rei, caso em que se converta em tirano, ou quando o povo chega a um ponto em que ele próprio merece o título de tirano, sendo assim a República se desagrega.
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Em poucos parágrafos do Livro quarto, Cicero faz algumas observações sobre a dissolução dos costumes gregos e romanos.
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No Livro quinto, também em poucos parágrafos, o autor faz o elogio da família enaltecendo o culto do lar doméstico.
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E para concluir o livro quinto, o autor fala não haver felicidade sem uma perfeita constituição política, nem paz, nem ventura possível sem uma sábia e bem organizada República.
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O ponto alto encontra-se no Livro Sexto, que durante anos foi o único texto conhecido, sob o nome de O Sonho de Cipião ("Somnium Scipionis"). Nesse Livro, em estilo elegante e espiritualista defende, essencialmente, o dogma da existência de Deus e da imortalidade da alma.
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Cícero, Marco Túlio, DA REPÚBLICA. Editora Atenas, São Paulo. Ed. 2ª.
acessado em 05 de setembro de 2007.
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