Prof. Ricardo Lima - Filosofia

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Transcrição da apresentação:

Prof. Ricardo Lima - Filosofia Arthur Schopenhauer Prof. Ricardo Lima - Filosofia

Arthur Schopenhauer nasceu em 22 de fevereiro de 1788, em Danzig Vida Arthur Schopenhauer nasceu em 22 de fevereiro de 1788, em Danzig Os pai de Schopenhauer era comerciante e os planos da família eram que ele também fosse

Vida Em 1800, com 12 anos, Schopenhauer é mandado a fazer uma viagem a Alemanha, França, Inglaterra, Holanda, Silésia, Suíça e Áustria, para aprender coisas relativas ao comércio. Schopenhauer acaba, no entanto, redigindo uma série de considerações melancólicas e pessimistas a respeito da condição humana.

Vida Após a morte de seu pai, em 1805, Schopenhauer passa a dedicar-se aos estudos humanísticos e à carreira universitária 1807 : Ingressa no Liceu de Weimar 1809: Ingressa na faculdade de Medicina de Göttingen 1813: Doutora-se pela Universidade de Berlim com a tese “Sobre a Quádrupla Raiz do Princípio de Razão Suficiente”

Vida -1820: Ingressa como monitor na Universidade de Berlim, onde tem sérias disputas com Hegel. Sai desta Universidade no mesmo ano -1821: Schopenhauer se envolve em um acidente (empurra uma senhora que morava na mesma pensão que ele e o espiava receber suposta amante escada abaixo). Foi processado e passou a pagar, anualmente, uma pensão a essa senhora. A cada pagamento, Schopenhauer entrava em depressão nervosa, pois sentia-se injustiçado pelas autoridades que o obrigaram a pagar

Vida 1833: Decide morar em Frankfurt, onde permaneceu até a sua morte Em Frankfurt tem uma vida bastante solitária, acompanhado apenas por seu cão (segundo Schopenhauer, entre os cães a vontade não é dissimulada pela máscara do pensamento, como ocorre com os homens) -Faleceu em 21 de setembro de 1860

Principais obras *Sobre a Liberdade da Vontade 1816 Sobre a Visão e as Cores 1819 O Mundo como vontade e representação 1836 Sobre a Vontade na Natureza 1841 Os dois problemas fundamentais da Ética *Sobre a Liberdade da Vontade *O Fundamento da Moral 1851 Parerga e Paralipomena Reúne pequenos ensaios sobre política, moral, filosofia, literatura...

“Viver é sofrer.” Idéias de Schopenhauer * a vontade é infinita e jamais saciada, ao que se acrescenta que a base de todo querer é uma falta * O homem precisa da dor enquanto falta necessária à vontade para viver mas não reconhece em si tal condição e, por isso, atribui a causas exteriores tanto o seu bem quanto o seu mal

Eis o mundo como representação. Idéias de Schopenhauer Caráter inteligível É a vontade em si no homem Caráter empírico Corporização da vontade no espaço e no tempo, por meio da conduta do homem HOMEM Caráter adquirido Se forma a partir das relações do homem com o mundo Seu caráter empírico informará ao seu caráter inteligível a sua vontade após a sua concretização. Eis o mundo como representação.

Idéias de Schopenhauer “A vontade é livre, autônoma e onipresente, de modo que tanto a ação e o seu mundo constituem vontade consciente de si própria, determinando tal ação e tal mundo. Tudo o mais não existe sem que exista a vontade.”

MUNDO = FENÔMENO, ESPELHO DA VONTADE Idéias de Schopenhauer VONTADE = COISA EM SI MUNDO = FENÔMENO, ESPELHO DA VONTADE O indivíduo também é fenômeno

Idéias de Schopenhauer O FENÔMENO é submetido às categorias da razão e está atrelado à questão da necessidade A VONTADE, por ser a coisa em si, é livre e não tem nenhuma relação com a necessidade CONTRADIÇÃO? o mundo, como objetividade da vontade é fenômeno, portanto ligado à questão da necessidade, enquanto que a vontade é livre

Idéias de Schopenhauer Ou seja: a pessoa não é livre, mas sua ação no mundo, que refere-se à vontade é.

Idéias de Schopenhauer MUNDO REPRESENTAÇÃO DA VONTADE É onde o homem pode reconhecer a vontade. Isto porque a vontade como essência, como coisa em si, é inconsciente em si mesma, necessitando da ação do homem para tornar-se consciente

Kant Schopenhauer KANT é ponto de partida da filosofia de Schopenhauer Distingue os fenômenos (coisas como elas nos aparecem) e a coisa em si mesmo. As coisas em si não podem ser objeto de conhecimento científico. – A ciência restringe-se ao mundo dos fenômenos Immanuel Kant (1724-1804)

Kant Schopenhauer A partir de Kant, Schopenhauer conclui que o mundo não é mais do que representação (síntese entre o subjetivo e o objetivo; entre a realidade exterior e a consciência humana)

Para Hegel o real é racional Hegel X Schopenhauer Para Hegel o real é racional Para Schopenhauer a vontade, princípio fundamental da natureza, é independente da representação e não se submete às leis da razão. O real é cego e irracional Georg Hegel (1770-1831)

Schopenhauer Nietsche questões que atrelam a vontade à questão da transcendência Friedrich Nietzsche (1844-1900) Para Nietzsche fala do homem na condição de colocar sua vida num porvir que parece ser descolado da própria vontade deste homem, ainda que este porvir não poderia ser concebido sem que houvesse uma vontade, mesmo não reconhecida Para Schopenhauer a transcendência revela-se na medida em que a vontade converte-se em ação projetada em um outro

Bibliografia Texto -MANN, Thomas. O pensamento vivo de Shopenhauer. São Paulo: ed. Martins, Ed. da Universidade de São Paulo, 1975. -MONTARDO, Sandra Portella. A vontade de Schopenhauer a Nietzsche: um impulso para duas transcendências. Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/montardo-sandra-schopenhauer-nietzsche.pdf -OS PENSADORES. Schopenhauer. São Paulo: Abril Cultural, 1980 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31732006000200004&lng=pt&nrm=iso http://pt.wikipedia.org/wiki/Schopenhauer

Bibliografia Imagens http://www.fickr.com/photos/sobibor/2510122049 http://portrait.kaar.at/Weltanschauung/image16.html http://faculty.uml.edu/enelson/modern07.htm http://www.flickr.com/photos/sobibor/2507755545/ http://jacketmagazine.com/31/stephens-nietzsche.html