REGENERAÇÃO EM FLORESTAS SUCESSIONAIS EM CRONOSEQUÊNCIA DE FLORESTAS SECUNDÁRIAS NO LESTE DO PARÁ, AMAZÔNIA ORIENTAL Eliane Constantinov Leal1; Ima Célia.

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Transcrição da apresentação:

REGENERAÇÃO EM FLORESTAS SUCESSIONAIS EM CRONOSEQUÊNCIA DE FLORESTAS SECUNDÁRIAS NO LESTE DO PARÁ, AMAZÔNIA ORIENTAL Eliane Constantinov Leal1; Ima Célia Guimarães Vieira2; Arlete S. de Almeida; Eric A. Davidson3. Mário Rosa dos Santos Júnior4. 1Bolsita DTI, Belém-PA, ecleal@museu-goeldi.br 2 Pesquisadora do MPEG, Belém-PA, ima@museu-goeldi.br, 3The Woods Hole Research Center, 4Bolsista ITI, Belém-PA. 1. INTRODUÇÃO Na Amazônia que se encontra a maior cobertura de floresta tropical, cerca de 532.000 Km2 dessa floresta já foram convertidas em outros tipos de florestas. As áreas desmatadas, grande parte é abandonada promovendo a regeneração florestal nos anos seguintes. O objetivo do trabalho é avaliar a regeneração de espécies em diferentes tipos florestais. Figura 2. Espécies mais abundantes na floresta primária. Munipicio Capitão Poço. Pará. Figura 3. Famílias mais abundantes na floresta primária. Munipicio Capitão Poço. Pará. 2. METODOLOGIA As áreas de estudo estão localizadas no leste do estado do Pará. No município de Capitão Poço, inserida na microrregião do Guamá, onde as principais ondas migratórias ocorreram na década de 1950. As amostragens foram realizados em 2 ecossistemas: a) vegetação primárias; b) vegetação secundária-capoeiras de 6, 10, 20 e 40 anos. Foi instalada uma subparcela de 10 x 10 m em cada parcela de 20 x 50 m, sendo mensurados e plaqueados todos os indivíduos acima de 1,30 m de altura e DAP até 4,99 cm (Figura 1). Nas capoeiras de 6 e 10 anos a espécie Vismia guianensis apresentou o maior número de indivíduos, Na capoeira de 20 anos a espécie mais abundante foi a Campomanesia sp., e na de 40 anos a Psychotria stipulosa (Tabela 1).   Tabela 1 As espécies mais abundantes nas capoeiras de 6, 10, 20, 40 anos e floresta primária, com seus respectivos número de indivíduos. Município de Capitão Poço. Pará. As famílias Clusiaceae, Myrtaceae e Annonaceae ocorreram nas capoeiras de 6, 10 e 20 anos, sendo que a família Clusiaceae apresentou maior número de indivíduos (Tabela 2). Tabela 2. As famílias mais abundantes nas capoeiras de 6, 10, 20 , 40 anos e floresta primária, com seus respectivos número de indivíduos. Município de Capitão Poço. Pará. 4. CONCLUSÕES As capoeiras mais jovens apresentaram maiores valores de biomassa média 0,813 t/ha, enquanto as capoeiras mais velhas apresentaram biomassa média 0,488 t/ha. A família Clusiaceae apresentou maior número de indivíduos, esse valor deve-se a espécie Vismia guianensis que é muito comum nas idades 6 e 10 anos, já na vegetação primária a família Burseraceae teve maior destaque. Figura 1. Localização das capoeiras em diferentes estádios sucessionais ( 6, 10, 20 e 40 anos), e floresta primária. Município de Capitão Poço. Pará. 3. RESULTADOS Nos fragmentos registramos 1165 indivíduos, 201 espécies e 53 famílias. As espécies mais abundantes foram: Protium pilosum, Eschweilera coriacea, Rinorea flavenscens (Figuras 2, 3). A área basal amostrada foi 2,08/ha, o volume total 1,01 m2.