Trends in information behaviour research Elke Greifeneder ISIC 2014.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Relembrando... A Investigação como processo tem seis etapas sucessivas: Construção do problema Entendimento do problema: a partir de quais perspectivas.
Advertisements

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS – AULA 3
Pesquisa em Serviços de Saúde
THE SUBJECT MATTER PREPARATION OF PROSPECTIVE MATHEMATICS TEACHERS: CHALLENGING THE MYTHS Deborah Ball Objetivo do texto: Discutir a questão do conhecimento.
TCC: Monografia e/ou Artigo
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Título do Trabalho Nome do apresentador Orientador Demais autores
Construção e Interpretação das Escalas de Conhecimento
Discilpina: Nutrição de Plantas
Revisão Importância do conhecimento Tipos de conhecimento
Desenvolvimento de PROJETOS.
In Investigação científica Campana,A.O. ; Organizador Editora Manole
uma perspectiva curricular relativa às fontes de informação.
Terceirização de serviços em Planejamento Logístico
COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO DE DEZ MINUTOS
Uma visão teórico-reflexiva da teoria da contabilidade
Metodologia do Trabalho Acadêmico
Quantitativo-Qualitativo:
Camada de Transporte OSI
Fundamentação histórica do Estudo de usuários
Ecologia da Paisagem Prof. Herondino.
Fundamentos de Metodologia
Definição do Problema e Revisão Bibliográfica I
Metodologia de Pesquisa
Como escrever um artigo
ORIENTAÇÃO PARA TCC’s Prof. CARLOS BUZETTO.
A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES
PROJETO INTEGRADOR ADMINISTRAÇÃO – 1.SEM PROFa. ZÉLIA HALICKI
Co-Citação Camila Ascendina Nunes.
Serviço de informação e estudos de usuários LÚCIA MARIA S. V. COSTA RAMOS Disciplina CBD 0289 ECA/USP.
LEITURA DE CHARGES NA PERSPECTIVA POLIFÔNICA Macapá
ESTRUTURA DAS SESSÕES Terapia Cognitiva
Professor(es)-Pesquisador(es):
METODOLOGIA CIENTÍFICA (ENG2510)
Quantitativo-Qualitativo: o que precisamos saber sobre os métodos?
IMEP C ARAGUARI.
PESQUISAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS – algumas diferenças
Metodologia de Pesquisa Prof.Ludmila Rodrigues Antunes
Prof.ª Chayane C. de Souza
Áreas Técnico Científicas de Ciências Sociais e Humanas e de Biomatemática, Bioestatística e Bioinformática Questionário de Perceções Académicas: Uma Revisão.
Apresentação REVISTAS Alexandre Lucas 2º. Trimestre
Titulo do Projeto Nome do (a) bolsista
A redação de artigo científico
COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO DE DEZ MINUTOS
Orientações para escrever um Artigo Científico
O método criminológico
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-PSICOLOGIA
Gerenciamento de riscos
Titulo original do artigo
ENTENDENDO O PROJETO DE PESQUISA
Metodologia da Pesquisa
TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Autores. TEMÁTICA TEMÁTICA.
  1.1 Tema  1.2 Objetivos  Geral  Específicos 1 INTRODUÇÃO.
The Union, Paris, França MSF, Bruxelas, Bélgica
Instituto de Gestalt-terapia da Bahia Formação em Gestalt-terapia O Delineamento daPesquisa.
Uso de técnicas qualitativas e quantitativas
CEPZ1 – 2015 – AULA 06 PROFESSORA: BRUNA CAVALLINI E RODRIGUES
PESQUISA QUALITATIVA MÉTODOS, TÉCNICAS, INSTRUMENTOS.
PREPARAÇÃO DE UM ARTIGO CIENTÍFICO
O N E O P O S I T I V I S M O Objetivos
Finalidades da pesquisa científica
Combinação de pesquisas qualitativas e quantitativas Alunos: Carlos Lustosa e Bruno Rocha 19 de setembro de 2014.
Pesquisa Qualitativa CONHECIMENTO:
Indexação e Resumos: teoria e prática
O sujeito informacional no cruzamento da ciência da informação com as ciências humanas e sociais Carlos Alberto Ávila Araújo Escola de Ciência da Informação.
Revisado por Phil Daro, USA Common Core Standards Análise da Base Nacional Comum Curricular de Matemática.
Tefko Saracevic.  Professor Emérito da Escola de Comunicação e Ciência da Informação de Rutgers da Universidade Estadual de Nova Jersey (EUA). Saracevic.
Técnicas de Avaliação de Interfaces Prof. Jorge Cavalcanti.
METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO SÍNTESE DA UNIDADE 3 Profa
Estudos de usuários em bibliotecas escolares: aspectos teóricos e metodológicos Carlos Alberto Ávila Araújo - UFMG Estudos de usuários em bibliotecas escolares:
Transcrição da apresentação:

Trends in information behaviour research Elke Greifeneder ISIC 2014

Introdução Dois anos após o lançamento do Twitter, em 2008, Chris Anderson, editor-chefe da Wired, fez o seguinte pronunciamento, que refletia o pensamento de muitas pessoas naquele momento: ‘Este é um mundo em que quantidades monumentais de dados e matemática aplicada substituem qualquer outra ferramenta (...). Quem sabe por que as pessoas fazem o que elas fazem? O ponto é que elas o fazem, e nós podemos patrulhar e mensurar isso com uma fidelidade sem precedentes. Com dados suficientes, os números falam por si próprios’ (Anderson, 2008).

Introdução Anderson deixou subentendido que com uma quantidade significativa de dados, a pesquisa exploratória perderia o sentido. Surveys, entrevistas, grupos focais, observações ou design participativo – todos os tipos de pesquisa que requeiram a participação ativa com os usuários se tornnariam, da perspectiva de Anderson, obsoletas. O objetivo do artigo de Greifeneder é justamente discutir se essa predição estava correta, isto é, se hoje, seis anos depois, as aproximações de estudos para o comportamento informacional são, de fato, em grande parte, análise de dados matemáticos.

Introdução Sua pesquisa foca nas tendências de estudos de comportamento informacional entre os anos de 2012 e Como backgrounds a autora apresenta a definição de comportamento informacional e três estudos de tendências prévios: um de Julien et al. (publicado em 2011, em que os autores apresentam resultados de estudos realizados no período de 1999 a 2008) e dois de Vakkari, que observou as publicações do ISIC (25 em 1996 e 34 em 2008).

Backgrounds Comportamento Informacional:  Bates (2010) – termo “guarda-chuva”  Mutshewa (2007) – má interpretação do termo: comportamento da informação versus comportamento das pessoas  Wilson (2000), Spink e Cole (2006) e outros – comportamento informacional humano (human information behaviour)  Maioria dos autores: comportamento informacional (Information Behaviour), incluindo a enciclopedia de biblioteconomia e ciência da informação (Bates, 2010) e o ISIC (2014).

Backgrounds Ao longo do tempo os estudos de comportamento informacional se basearam no pressuposto de que o usuário possuía uma necessidade (lacuna/gap). Por causa dessa necessidade, o usuário começava suas buscas por informação, que poderia terminar se satisfazendo ou não. A crítica a esses modelos se deu pelo fato de que eles não consideravam os fatores contextuais. Em 2000 Wilson revisou seu modelo para adicionar o contexto, a que ele chamou de variáveis intervenientes. Ainda em 2008 Vakkari criticou que o contexto permanecia fora do foco das atenções empíricas e teóricas dos principais pesquisadores.

Backgrounds Julien et al. (2011) analisaram 749 artigos indexados na Library Literature e na Information Science entre 1999 e Concluíram que embora o número de questionários e entrevistas esteja diminuindo desde seu estudo anterior, em 1998, estes continuam sendo os dois métodos mais usados nas pesquisas, com os questionários liderando. Além destes, citam os seguintes métodos: análises de logs, experimentos, análises de citação e etnografia. Conforme os autores, cerca de 1/3 dos estudos usam uma mistura de dois ou mais métodos. Perceberam, ainda, uma significativa perda de interesse em estudos referentes à avaliação de sistemas ou ao design de sistemas.

Backgrounds Vakkari foi autor de dois estudos que apresentaram os resultados das publicações de pesquisas sobre comportamento informaconal no ISIC de 1996 (25) e no ISIC de 2008 (34). Ele examinou teoria e método utilizados nestes estudos e apresentou as tendências. Percebeu uma tendência decrescente nos estudos centrados nos usuários, ou estudos de uso de informação. Criticou o fato de que a versatilidade de aproximações e métodos está decrescendo. Aproximações qualitativas, levando a pesquisas descritivas, claramente dominavam. Marcou positivamente o crescimento percebido na variedade de tópicos, principalmente o aumento dos estudos referentes ao cotidiano dos cidadãos. O grande foco, no entanto, continua sendo a busca pela informação. Solicitou maior foco no processo como um todo. Solilcitou atenção ao contexto.

Backgrounds Resumindo, as tendências do campo até 2011 são:  Surveys e entrevistas dominam  Métodos mistos ainda não são o padrão  Busca por informação continua sendo a área de interesse dominante  Novos tópicos de interesse emergem, principalmente relacionados à vida cotidiana  Permanece a deficiência em parâmetros de contexto  Uso de informação decresce como tópico / estudos centrados no uso do sistema decrescem de interesse.

A pesquisa: Metodologia 155 publicações dos seguintes periódicos:  Journal of the Association for Information Science and Technology (JASIST)  Journal of Documentation (JDoc)  Information Research  iConference Proceedings  40 de 2012  70 de 2013  37 de 2014

A pesquisa: Resultados 45% misturaram métodos:  69% quali-quali  31% quanti-quali

A pesquisa: Resultados