A Ressurreição de Jesus não só ilumina a sua existência e missão, como fundamenta a fé de quem se aproxima d’Ele.

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Transcrição da apresentação:

A Ressurreição de Jesus não só ilumina a sua existência e missão, como fundamenta a fé de quem se aproxima d’Ele.

Fé exige decisão: ser ou não ser!

A fé dos cristãos tem uma dupla dimensão:

- comunitária

- e pessoal.

O coração da fé não é um objecto ou doutrina, mas uma Pessoa viva que provoca e inquieta - - é oferta de comunhão:

E nós conhecemos e cremos no Amor que Deus nos tem. Deus é Amor! (1 Jo 4, 16)

Quem diz ter fé e não liga aos outros, nega a fé cristã!

Crer é comunhão e fonte de todo o amor. Ver com os olhos da fé é ver com os olhos de Deus todos os momentos e sectores da vida. A fé cristã é inseparável da esperança e da caridade fraterna.

A fé cristã implica uma conversão, um alargar de horizontes, uma purificação contínua das nossas convicções.

A fé é uma aventura, o início de uma caminhada… (cf Heb 11, 1)

Não se tem fé porque se recebeu o baptismo. A fé não é recebida como herança, mas conscientemente abraçada e alimentada pela Palavra de Deus.

A fé é como uma que orienta o navegador. Não lhe tira as ondas pelas quais navega na noite, mas dá-lhe uma direcção firme e segura.

O caminho da fé nunca é fácil: é ir ao encontro do Mistério, renunciando à lógica das seguranças humanas, e entregar-se totalmente ao Deus de Cristo Jesus.

A Fé é umaloucura:

Jesus partiu com os discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe. No caminho fez-lhes esta pergunta:

“Quem dizem os homens que Eu sou?”

Disseram-lhe: “Uns dizem que és João Baptista; outros Elias; outros que és um dos profetas!”

Perguntou-lhes então: “E vós, quem dizeis que Eu sou?”

Tomando a palavra Pedro respondeu: “Tu és o Cristo!” (Mc 8, 27ss; Mt 16, 13ss; Lc 9, 18ss)

A fé é o escândalo de Deus que se fez “carne”… é loucura do Evangelho e da “estranha” felicidade que propõe (cf Mt 5 ─ 7; Lc 6, 20 ─7, 1)… …mas não é um absurdo!

A fé está ligada ao presente e ao futuro. É uma vitória sobre a desconfiança das culturas que nos rodeiam.

O(a) cristão(ã) olha para as culturas com esperança, porque se deixa perturbar!

A ti, cristão(ã), que te queixas da dureza dos tempos, Jesus, o Cristo, também te pergunta hoje:

“E tu, quemdizes que Eu sou?”