Igreja, servidora dos pobres Instrução pastoral. INTRODUÇAO 1.A SITUAÇÃO SOCIAL QUE NOS INTERPELA 1.1. Novos pobres e novas pobrezas. 1.2 A corrupção,

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Abre continuamente novos horizontes de humanidade e de
Advertisements

Paróquia Coração de Jesus
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Claudineu de Melo “Diretrizes para a Superação do Capitalismo”
Fundamentos e fisionomia da comunidade passionista (CP)
Tema: Fraternidade e Saúde Pública
Proposta Pastoral 2006.
DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE (DNC)
As Comunidades Eclesiais de Base na Igreja do Brasil
Desenvolvimento Social e Intervenção Comunitária na Luta Contra a Exclusão Luís Capucha.
Objetivos das URGÊNCIAS
A FAMILIA NA CONSTRUÇÃO DO MUNDO
Solidarismo: da doutrina ao discurso de campanha
Vocação e missão do (a) Catequista, a serviço da cultura do Encontro
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
OS CASAIS EM 2ª UNIÃO E A COMUNIDADE
Convidamos vocês a dedicar um tempo à oração introdutória para a assimilação progressiva de nosso Projeto Apostólico Comum, como Províncias Jesuíticas.
Pastoral da Saúde É a ação evangelizadora de todo o povo de Deus comprometido em promover, preservar, defender, cuidar e celebrar a vida, tornando presente.
E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós (Jo 1, 14)
Igreja e Novo Milênio: Perspectivas e esperanças.
Diocese de Amargosa.
CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES DE PASTORAL DA SAÚDE (Bloco I)
Luzes e Sombras da Família hoje:
E O MUNDO ESPERA ANSIOSAMENTE POR SUA RESPOSTA!
Linhas de Pastoral Juvenil Vocacional Redentorista
Documento de Aparecida
Igreja: comunidade de comunidades
Sínodo sobre nova evangelização
GESTÃO SOCIAL : Desafios e Especificidades
3ª Parte Agir.
CAMPANHA DA FRATERNIDADE
Quarta-feira de cinzas
TEMA - RENOVAÇÃO DA PARÓQUIA
Pastoral da Educação e da Cultura
Diocese de São João da Boa Vista
sujeito crescente e aprendente, na dimensão
A ESPIRITUALIDADE nos módulos da Ecafo
EU, DISCÍPULO MISSIONÁRIO!
ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA - Organização / Aplicação / Pistas de Ação
CENTRO SOCIAL FLORI Missionárias Dominicanas Mahotas - Maputo Moçambique Ano Lectivo 2008.
Compromissos Públicos do Dirigente Cristão GUILHERME GUARAGNA 18 de Maio de 2011 MAIO 2011 Iº FÓRUM ADCE PARA SUSTENTABILIDADE.
Economia e Vida.
A Mudança de Estruturas e a Espiritualidade Vicentina
COORDENADORES DE COMUNIDADE
DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL 2008
Fraternidade: Igreja e sociedade
Irmãs Franciscanas Evangelizadoras de Nossa Senhora da Esperança PARÂMETROS DA PASTORAL VOCACIONAL.
Formação Catequética Catequista.
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2015 – 2019) Documento da CNBB
SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO Sede Nacional- Rua do Riachuelo, 75, Centro Rio de Janeiro- RJ- CEP Fax
Rede de Formação Bíblico-ministerial iV encontro
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL Secretaria Executiva da Campanha da Fraternidade CAMPANHA DA FRATERNIDADE História da CF.
A Igreja e a ação social P. José Manuel Pereira de Almeida.
Catequese a serviço da Iniciação à Vida Cristã
QUANDO Realizou-se nos dias quatro (04) a seis (06) de Junho de dois e quinze (2015) 0NDE Casa de Retiro Assunção, em Brasília/DF CONTEXTO a partir do.
DIRETÓRIO DA PASTORAL FAMILIAR
ATRIBUIÇÕES DO MINISTRO(A) EXTRAORDINÁRIO(A)
52 PEC das Domésticas Direitos e deveres de Patrões e empregados A.
Com a quarta feira de cinzas, iniciamos hoje um tempo sagrado na vida da Igreja e de todo cristão: a QUARESMA. Na Bíblia, o número 40 tem um sentido.
DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E MOBILIZAÇÃO SOCIAL.
OS CASAIS EM 2ª UNIÃO E A COMUNIDADE
Ex corde ecclesiae (15/08/90): A vocação da Universidade Católica Erico Hammes Porto Alegre, 05/04/2011.
Lei de Base da Protecção Social em Cabo Verde
Alegrias e Esperanças A Igreja no mundo de hoje. A CONTEXTUALIZAÇÃO O século XX foi um século de grandes transformações. O papa João XXIII para que a.
“Permanecei na cidade” (Lc 24,49). O ponto de partida Uma realidade que nos interpela: a cidade e a diocese (v. relação de abertura da Assembléia) “Nosso.
Paróquia São Pedro Apóstolo 10/12/  A paróquia é, na expressão local e concreta, aquilo que a Igreja é no seu todo.  Na paróquia, a Igreja manifesta.
O Evangelho dominical animado em slides. Meditado por: Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa CS Adaptação para Portugal por: Pe. Manuel José Torres Lima O MEU.
Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
Ainda em clima de Natal... a liturgia apresenta-nos a FAMÍLIA SAGRADA onde essa criança cresceu e viveu... como exemplo e modelo para todas as famílias...
Transcrição da apresentação:

Igreja, servidora dos pobres Instrução pastoral

INTRODUÇAO 1.A SITUAÇÃO SOCIAL QUE NOS INTERPELA 1.1. Novos pobres e novas pobrezas. 1.2 A corrupção, um mal moral 1.3 O empobrecimento espiritual 2. FACTORES QUE EXPLICAM ESTA SITUAÇÃO SOCIAL 2.1 A negação da primazía do ser humano 2.2 A cultura do imediato e da técnica 2.3 Um modelo centrado na economía 2.4 A idolatría da lógica mercantil

3. PRINCIPIOS DE DOUTRINA SOCIAL QUE ILUMINAM A REALIDADE 3.1 A dignidade da pessôa. 3.2 O destino universal dos bens. 3.3 A Solidariedade, defêsa dos direitos e promoção dos deveres. 3.4 O bem comum 3.5 O principio de subsidiariedade. 3.6 O direito a um trabalho digno e estável.

4. PROPOSTAS ESPERANÇADORAS A PARTIR DA FE 4.1 Promover uma atitude de continua renovação e conversão. 4.2 Cultivar uma sólida espiritualidade que dê consistencia ao nosso compromisso social. 4.3 Apoiar-se na força transformadora da evangelização. 4.4 Aprofundar na dimensão evangelizadora da caridade e da ação social. 4.5 Promover o desenvolvimento integral da pessôa e afrontar as raízes das pobrezas Defender a vida e a familia como bens sociais fundamentais 4.7 Afrontar o desafío de uma economía inclusiva e de comunhão. 4.8 Fortalecer a animação comunitária.

INTRODUÇÃO AS RAZÕES DE PUBLICAR ESTE DOCUMENTO A EXPERIÊNCIA DA CRISE O DINAMISMO DE SOLIDARIEDADE A IGREJA ESTÁ ESCREVENDO UMA PÁGINA FORMOSA DE CARIDADE

OS FIÉIS E QUANTOS QUEIRAM OUVIR DESTINATARIOS (1,2) Horizonte ético rumo ao qual caminhamos: A CRISE SE SUPERARÁ NO DIA EM QUE OS BENS CHEGUEM AOS MÁIS POBRES, POIS AS DESIGUALDADES SE INCREMENTARAM

OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: PROPORCIONAR MOTIVOS PARA A ESPERANÇA  COLABORAR NA INCLUSÃO DOS NECESSITADOS  ORIENTAR O COMPROMISSO SOCIAL E POLÍTICO DAS COMUNIDADES CRISTÃS  VER OS POBRES COM O OLHAR DE DEUS  ACRESCENTAR A SOLIDARIEDADE

I.- A SITUAÇÃO SOCIAL NOVOS POBRES Y NOVAS POBREZAS: A FAMILIA E A INFANCIA (3-5) FAMILIAS GOLPEADAS PELA CRISE Baixa taxa de natalidade Escandaloso número de abortos Crise cultural profunda Crise económica Carencia de políticas de ajuda à familia Há crianças que sofrem privações básicas

I.- A SITUAÇÃO SOCIAL NOVOS POBRES E NOVAS POBREZAS: O DESEMPREGO EM JÓVENS E ADULTOS. A FEMINIZAÇÃO DA POBREZA (6,7) Os jóvens : desorbitado nivel de desemprêgo. Os mais velhos de 50 anos ficam “descartados”. Causa de frustração e crises familiares. Violencia doméstica. Explotação e “tráfico de mulheres” Os idosos, esquecidos e utilizados

I.- A SITUAÇÃO SOCIAL POBREZAS DO MUNDO RURAL E DA EMIGRAÇÃO (8,9) Cultura da subvenção Injusto trato aos emigrantes Marginação dos emigrantes sem documentos e trato indigno Não se coopera com os países de origem

 Provoca alarma social e pode abrir a porta a perturbações políticas.  Altera o curso normal da vida pública e é uma grave deformação do sistema político.  Nem toda a classe política é corrupta.  É preciso uma regeneração moral. A corrupção, um grave pecado (10,11) A corrupção política compromete o correto funcionamento do Estado, influindo negativamente na relação entre governantes e governados; introduzindo uma crescente desconfiança em relação à política e aos seus representantes (Compendio de DSI, 411)

O empobrecimento espiritual (12-14) A fe em Deus nos da claridade e firmeza às nossas valorações éticas. A indiferença religiosa e o esquecimento de Deus Os pobres necessitam de Deus. Devemos ofrecer-lhes a sua amizade. A opção preferente pelos pobres deve traduzir-se principalmente numa atenção religiosa privilegiada e prioritaria. Traz consequencias pessoais e sociais Empobrecimento pela falta de formação e sobre tudo pela falta de experiencia de encontro com Jesuscristo e de compromisso social

II. FACTORES EXPLICATIVOS DE ESTA SITUAÇÃO (15-17) 1.- A NEGAÇÃO DA PRIMAZÍA DO SER HUMANO  Um ordem económico baseado no lucro e não nas necessidades humanas. As consequencias são a exclusão e a marginação.  O ser humano fica submetido à lógica do crescimento.

II. FACTORES EXPLICATIVOS DE ESTA SITUAÇÃO (17-18) 2.- A CULTURA DO IMEDIATO E DA TÉCNICA  Na cultura do “aquí” e do “agora” não há espaço para a solidariedade.  A situação social se avalía só com parámetros técnicos (crise de crescimento).  O desenvolvimento técnico é a panaceia para resolver todos os nossos males.  Não se tem em conta os factores morais, humanistas e religiosos.

II. FACTORES EXPLICATIVOS DE ESTA SITUAÇÃO (19-20) 3.- UM MODELO CENTRADO NA ECONOMÍA  Um modelo que se alimentou da borbulha imobiliaria, endividamento excessivo, insuficiente regulação e supervisão.  Modelo que há exigido recortes generalizados em serviços sociais.  Aumenta a pobreza em épocas de recessão e nao se recupera a sociedade na mesma medida en época de expansão.  A luta contra a pobreza se sacrifica em proveito do crescimento económico.  Um modelo baseado na lógica do crescimento.

II. FACTORES EXPLICATIVOS DE ESTA SITUAÇÃO (21,22) 4.- A IDOLATRÍA DA LÓGICA MERCANTIL  Esta lógica tem consequencias não só económicas, também éticas e culturais.  Defende a autonomía absoluta dos mercados.  Não aceita a incidência da ética nem estar sujeita a injerências de carácter moral.  Não se deve isolar da ação política, que tem o papel de conseguir a justiça mediante a redistribuição.

PRINCIPIOS DE DSI QUE ILUMINAM A REALIDADE (23-32) SOLIDARIEDADE TRABALHO DIGNO E ESTÁVEL A ECONOMÍA A DIGNIDADE DA PESSÔA HUMANA BEM COMÚM SUBSIDIARIEDADE n. 23,24 UM DESENVOLVIMENTO QUE PONHA NO CENTRO À PESSÔA DESTINO UNIVERSAL DOS BENS

NÃO CONSIDERAR AOS POBRES COMO UM “FARDO”  SAGRADA ESCRITURA: NÃO À ACUMULAÇÃO  OS PADRES DA IGREJA: UMA OBRA DE JUSTIÇA  A DSI: A PROPRIEDADE PRIVADA NÃO É UM DIREITO ABSOLUTO NEM INTOCÁVEL, TEM UMA HIPOTECA SOCIAL DESTINO UNIVERSAL DOS BENS (25,26) O destino universal dos bens deve extender-se hoje aos frutos do recente progresso económico e tecnológico, que não devem constituir um monopolio exclusivo de uns poucos mas que há- de estar ao serviço das necessidades primarias de todos os seres humanos. Isto nos exige cuidar especialmente de aqueles que se encontram em situação de marginação o impedidos de lograr um desenvolvimento adecuado (nº 26)

REPENSAR O CONCEITO DE SOLIDARIEDADE  São JOÃO PAULO II: TODOS SOMOS RESPONSÁVEIS DE TODOS  Papa FRANCISCO: CRIAR UMA NOVA MENTALIDADE QUE PENSE EM TÊRMOS DE COMUNIDADE SOLIDARIEDADE, DIREITOS E DEVERES (27-29)  A comunidade política deve garantir os direitos: A um trabalho digno A uma vivenda adecuada Ao cuidado da saúde À educação  Se requere um sistema fiscal eficiente  Uma efectiva vontade política para a proteção da vida

É O BEM DE “TODOS NÓS”  É EXIGÊNCIA DA JUSTIÇA E DA CARIDADE  UTILIZA AS INSTITUIÇOES JURÍDICAS, POLÍTICAS E CULTURAIS QUE FORMAM A VIDA SOCIAL PRINCIPIOS: O BEM COMÚM (30) “Não se trata só nem principalmente de remediar as deficiências da justiça, embora seja necessario fazê-lo em ocasiões. Muito menos se trata de encobrir com uma suposta caridade as injustiças de um ordem establecido e assentado em profundas raízes de dominação ou explotação. Se trata mais bem de um compromisso activo e operante, fruto do amor cristão aos demais homens, considerados como irmãos, em favôr de um mundo justo e mais fraterno, com especial atenção às necessidades dos mais pobres”, em Católicos en la vida pública, 61 (em nº 30 de ISP)

PRINCIPIO DE SUBSIDIARIEDADE (31) FAZ-NOS SENTIR ACTIVOS E RESPONSÁVEIS DISTRIBUI A REDE DE RELAÇÕES ASOCIAÇÕES DE ORDEM FAMILIAR, EDUCATIVO, CULTURAL, PROFISSIONAL EQUILIBRA A ESFERA PÚBLICA E A ESFERA PRIVADA NÃO DESVIA SUA RESPONSABILIDADE PARA AS INSTITUIÇÕES PRIVADAS VERTEBRA A SOCIEDADE CIVIL CONTRAPONTO À TENDÊNCIA TOTALITARIA DO ESTADO RECLAMA AO ESTADO A PARTICIPAÇÃO Regula as funções que correspondem ao Estado e aos corpos sociais intermedios, permitindo que éstes possam desempenhar a sua função sem ser anulados pelo Estado ou por outras instancias de ordem superior.

IV. PROPOSTAS ESPERANÇADORAS (34,35) A CONVERSÃO: ESMERADA SOLICITUDE PELOS POBRES A PARTIR DO ENCONTRO COM CRISTO (Nº 34) “O SERVIÇO PRIVILEGIADO AOS POBRES ESTÁ NO CORAÇÃO DO EVANGELHO... NÃO SÓ COMO DESTINATARIOS... TAMBÉM COMO CONFIGURADORES DE NOSSO SER E NOSSO ACTUAR".

CULTIVAR UMA SÓLIDA ESPIRITUALIDADE QUE DÊ CONSISTÊNCIA AO COMPROMISSO SOCIAL IV. PROPOSTAS ESPERANÇADORAS DESDE A FE (36) Não contrapôr vida activa e contemplação, luta pela justiça social e vida espiritual. Estar atentos ao Espirito, pois é o artífice da encarnação do amor de Deus na Igreja. É uma espiritualidade que nasce do Evangelho e da realidade. É uma espiritualidade que se alimenta do misterio da Eucaristía.

APOIAR-SE NA FORÇA TRANSFORMADORA DA EVANGELIZAÇÃO IV. PROPOSTAS (39,40) A proclamação do Evangelho sempre estêve acompañada da promoção humana e social dos destinatarios. O Evangelho afecta ao ser humano em todas as suas dimensões e às estructuras económicas, políticas, sociais… Há uma interrelação entre a Palavra, os Sacramentos e o Serviço da caridade. O compromisso social na Igreja pertence à sua natureza e missão: um serviço que transforma e tem implicações políticas.

APROFUNDAR A DIMENSÃO EVANGELIZADORA DA CARIDADE E DA AÇÃO SOCIAL IV. PROPOSTAS (41-45) O serviço caritativo e social expressa o amor de Deus, é evangelizador. A Igreja existe para evangelizar aos pobres, levantar aos oprimidos. O meio mais eficaz de evangelizar é pelo testemunho da nossa vida. Outra forma de oferecer o Evangelho é a través do acompanhamento. Uma forma excelsa de caridade é o recto exercicio da função pública. Devemos elevar o nivel de exigência moral da nossa sociedade. Temos o desafío de uma caridade mais profética.

PROMOVER O DESENVOLVI- MENTO INTEGRAL DA PESSÔA E AFRONTAR AS RAIZES DAS POBREZAS IV. PROPOSTAS (46-48) Além da primeira assistencia, urgente, há um segundo nivel baseado no acompanhamento e na promoção. O acompanhamento supõe estar com os pobres, participar nos seus problemas não só dar-lhes algo… Los mecanismos que originam a pobreza não são só técnicos mas también morais, económicos, políticos… Devemos assumir a propria responsabilidade individual e social, as nações desenvolvidas e as que estão em vías de desenvolvimento.

CRIAR EMPRÊGO EMPRESARIOS SINDICATOS, POLÍTICA ECONÓMICA MANTÊR O ESTADO SOCIAL DE BEM-ESTAR ASSUMIR UM PAPEL ACTIVO NA DEFESA DO BEM COMÚM CUMPRIR COM A SUA RESPONSA- BILIDADE SOCIAL PACTO SOCIAL CONTRA A POBREZA ADMINIS- TRAÇÕES PÚBLICAS SOCIEDADE CIVIL PODERES PÚBLICOS E SOCIEDADE CIVIL Propostas para eliminar as causas estructurais da pobreza (49)

DEFENDER A VIDA E A FAMILIA COMO BENS SOCIAIS FUNDAMENTAIS IV. PROPOSTAS ESPERANÇADORAS DESDE A FE (50,51) Vivemos numa sociedade envelhecida e empobrecida na ordem moral, por isso é necessário superar a cultura da morte e da desintegração. Perante as desigualdades que sofrem as mulheres no ámbito familiar, laboral e social… Acompanhar e oferecer respostas às mulheres que se encontram em risco de abortar.

AFRONTAR O DESAFÍO DE UMA ECONOMÍA INCLUSIVA E DE COMUNHÃO IV. PROPOSTAS (52,53) É necessario superar o actual modelo de deenvolvimento oferecendo alternativas sem cair em populismos. Pôr em questão o modelo de crescimento quando não tem em conta o bem de todos. Dar relevancia aos pobres nas políticas económicas. A redução das desigualdades deve ser um objetivo prioritario da sociedade. Necessitamos experiências de economía social y de comunhao.

A CARIDADE É UMA DIMENSÃO ESSENCIAL DA VIDA CRISTÃ E DA IGREJA  NECESSITA ORGANIZAÇÃO, PROGRAMAÇÃO…  É UM DEVER DE TODA A COMUNIDADE. ELA É O VERDADEIRO SUJEITO ECLESIAL DA CARIDADE. FORTALECER A ANIMAÇÃO COMUNITARIA (54) OS AGENTES QUE PARTICIPAM NA AÇÃO CARITATIVA E SOCIAL:  As organizações devem cuidar-lhes e acompanhar-lhes.  Devem ajudar-se uns aos outros para crescer em formação e espiritualidade.

CONCLUSÃO  OS BISPOS PEDEM PERDÃO PELAS VEZES QUE NÃO SOUBERAM RESPONDER AOS NECESSITADOS.  AS VÍCTIMAS DE ESTA SITUAÇÃO SÃO SEUS PREDILECTOS.  RECONHECIMENTO À AÇÃO DE CÁRITAS, MANOS UNIDAS, INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA E OUTRAS MUITAS INSTITUIÇÕES.  INICIAR PROCESSOS QUE MOSTREM A PRESENÇA DO REINO ENTRE NÓS.

 Orientar nossa vida pela austeridade e o consumo sustentável.  Trabalhemos em “rede” com empresas e instituições, com finanças éticas, microcréditos e empresas de economía social.  Que, a pesar das dificuldades actuais, não deixemos de ser solidarios com todos os povos.  Cultivar a formação da consciência sociopolítica. ¿Qué fazer?