ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLENTARES

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
As regiões geoeconômicas do Brasil
Advertisements

A formação do território brasileiro
BAHIA SERGIPE ALAGOAS PERNAMBUCO PARAÍBA RIO GRANDE DO NORTE CEARÁ
1 - O CICLO DO AÇÚCAR Séc. XVI e XVII (auge). Nordeste (BA e PE).
Trabalho de Geografia REGIÕES GEOECONÔMICAS Estudantes: Dany e Giseli
Regiões do Brasil.
Sociedade do açúcar Unidade 8 Temas 3 a 6 A vida nos engenhos,
Sociedade do açúcar A lavoura canavieira. O reinado do açúcar.
A Economia Açucareira.
A Ocupação do Território Brasileiro.
Brasil Colônia Expansão Territorial.
C O M P L E X G ONO I N O R D E S T.
Região Nordeste.
INVASÕES HOLANDESAS NO NORDESTE BRASILEIRO- SÉCULO XVII
AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL
ASPECTOS ECONÔMICOS – II REINADO
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A EVOLUÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL.
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A ECONOMIA COLONIAL OBJETIVOS.
Sociedade Colonial Mineradora e a Ocupação do Território Brasileiro
Capitalização de Nível de Renda da Economia Açucareira
REVISÃO PARA A P1 DE GEOGRAFIA / 3º TRIM.
1 - O CICLO DO AÇÚCAR Séc. XVI e XVII (auge). Nordeste (BA e PE).
HISTÓRIA DO BRASIL Economia Colonial
Geografia – Profº Renan
1 - O CICLO DO AÇÚCAR Séc. XVI e XVII (auge). Nordeste (BA e PE).
Brasil Colonial: a expansão para o interior.
A Economia no Brasil Colonial
A contrastante natureza do Nordeste
A lavoura cafeeira Foi em 1727 que o oficial português Francisco de
dos tráfegos comerciais
A Economia Açucareira.
A atividade agrícola e o espaço agrário
Período Pré - Colonial (1500 a 1530)
Aula 3 (4-5) – União Ibérica ( ) e mineração (sec. XVIII)
A OCUPAÇÃO DO INTERIOR ۩ Séc. XVIII – expansão do território brasileiro: 4 atividades levam a isso: a PECUÁRIA no nordeste e no sul; o BANDEIRANTISMO e.
Como o Brasil e a África enriqueciam Portugal?
Caminhos sertanejos.
1 - O CICLO DO AÇÚCAR Séc. XVI e XVII (auge). Nordeste (BA e PE).
O Brasil e os recursos para Portugal
As treze colônias O primeiros colonos ingleses a desembarcar no continente americano eram os puritanos. Eles fundaram na costa atlântica uma colônia chamada.
Nem tudo que reluz é ouro.
Economia e sociedade canavieira
A Ocupação Do Sertão Séculos XVI-XVII-XVIII.
 País com muitos recursos naturais  Um país rico; porém, com muitas pessoas pobres  Falta de educação de qualidade  serviços básicos  baixos salários.
COMPLEXOS REGIONAIS.
OCUPAÇÃO E POVOAMENTO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Organização Econômica do Brasil Colonial Grupo 7 – Capítulo 11
AGRICULTURA E PECUÁRIA
Ciências Humanas e suas Tecnologias - História
Aula de Revisão de Geografia
COLÉGIO INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO HISTÓRIA PROF. THIAGO VERONEZZI
O papel da pecuária na ocupação do Ceará
Capítulo 17 Por que a escravidão durou tanto tempo no Brasil?
Escravidão Brasil Colônia.
Região Nordeste 18/04/2017.
Educação Ambiental Estado do Meio Ambiente I e II
Demografia Cristiano Almeida.
REGIÃO NORDESTE.
O BRASIL E SUAS SUB-REGIÕES
Capítulo 25 ECONOMIA COLONIAL: O AÇÚCAR Professora Arluce D. Bezerra.
sub – regiões nordestinas
Economia Colonial açucareira
As drogas do sertão.
A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Ocupação e formação do espaço brasileiro – G2
Sub-regiões do Nordeste
Capítulo 01 A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES Séculos XVI-XVIII Mercedes Danza L. Greco.
O território brasileiro sempre teve essa configuração?
Transcrição da apresentação:

ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLENTARES

ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES: Mandioca era o principal produto agrícola de subsistência para o consumo interno: elemento básico da alimentação do brasileiro. Fumo (tabaco): cultivado em zonas restritas no Recôncavo da Bahia e no litoral de Pernambuco, era vendido no mercado europeu e na África para comprar escravos (moeda de troca) Algodão era usado no fabrico de tecidos de baixa qualidade destinados à confecção de roupas para os mais pobres e escravos, era cultivado no Pará, Maranhão e Ceará. A partir da segunda metade do século XVIII, boa parte do algodão brasileiro passou a ser vendido para os ingleses, que o utilizavam na fabricação de tecidos (Rev. Industrial).

GADO: Inicialmente, era criado para uso nos engenhos de açúcar como força motriz nas moendas e no transporte de cargas e pessoas. Era o chamado gado de quintal. O aumento do número de animais gerou sérios problemas para os proprietários dos engenhos, pois o gado destruía os canaviais e ocupava um espaço que poderia ser utilizado para plantar mais cana. No início do século XVIII, a Coroa portuguesa proibiu a criação de gado numa faixa de 80 quilômetros da costa para o interior. Essa medida contribuiu para ocupar o “grande sertão”, além do limite do Tratado de Tordesilhas. Partindo do Rio São Francisco, os criadores penetraram no Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Na atividade de criação de gado, predominava o trabalho de negros libertos, de mestiços livres e de brancos pobres. O vaqueiro, entretanto, diferenciava-se dos demais trabalhadores. Após quatro ou cinco anos de serviço, a cada quatro reses (crias) cabia-lhe uma. Essa forma de pagamento permitiu que o vaqueiro formasse seu próprio rebanho e adquirisse sua fazenda. A expansão do gado para o Norte foi favorecida pela existência de terras salgadas no vale do Rio São Francisco, no Ceará e em Alagoas, já que o sal é um componente essencial na alimentação do gado.

Moulin à sucre, par Rugendas, 1835 Moulin à sucre, par Rugendas, 1835. O engenho de açúcar fluminense do século XIX é aqui representado em plena atividade. Senhor e senhora cercados por escravos e animais domésticos supervisionam o trabalho num universo aparentemente mais reduzido.

Processo do açúcar. Simon de Vries, Curieuse aenmerckingen der bysonderste Oost en West-Indische verwonderens-waerdige dingen . . .(Utrecht, 1682). Nesta gravura publicada na segunda metade do século XVII, observa-se o conjunto das atividades do mundo do açúcar - desde o plantio até a purga - bem como diferentes tipos de engenho - o movido a bois e a água.

Carro de boi, por Frans Post (1638) Carro de boi, por Frans Post (1638).  Instrumento de intermediação da atividade açucareira, o carro de boi era peça central de via de comunicação entre fazendas de canas e engenhos de açúcar. 

Drogas do Sertão: Produtos extraídos da região Amazônica: cravo, cacau, guaraná, castanha-do-pará, gergelim, urucum, essências para perfumes e medicamentos etc. Eram utilizadas como corantes, aromatizantes ou plantas medicinais→ extrativismo