Lesões cutâneas Tarsila Cunha.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PLATELMINTOS E NEMATELMINTOS
Advertisements

Sistema digestório. Boca A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento.
Doenças do sistema digestivo.
As principais portas dos agentes infecciosos
COLETA, TRANSPORTE E PROCESSAMENTO
Pele A pele humana, constituída pela epiderme e pela derme, é um órgão complexo, responsável por diversas funções fundamentais à vida.
Prof.João Galdino Ulcera de Decúbito.
ISOLAMENTO.
Assistência de enfermagem ao cliente em uso de curativos
Ostomias Intestinais e Urostomias
Lesão Fundamental Diellen Oliveira Raissa Batista.
COLOSTOMIAS IGOR DOS SANTOS HOLTZ.
TRAUMA DE ABDOMEM Cavidade do corpo humano que contém diversos tipos de estruturas, órgãos e vasos sanguíneos calibrosos: ORGÃOS SÓLIDOS: -Fígado, baço,
Profa. Leticia Lazarini de Abreu
Classificação das Miíases
Sistema de Terapia V.A.C ®
Aspiração Profa. Lívia Almeida.
Sistema Digestório.
HEMORRAGIA Renatta Pontes.
Uso do ar comprimido com segurança jacira. com
PECUÁRIA DE LEITE UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Sistema Respiratório.
Sistema disgestório Guilherme Luis.
Fotos de lesões herpéticas
Sistema Linfático Conjunto de vasos cuja principal função é coletar a linfa, um líquido presente entre as células dos tecidos, e levá-la de volta à circulação.
Drenagem de Tórax é a introdução de um dreno em uma das três cavidades do tórax (cavidade pleural, cavidade pericárdica ou mediastino)
Apendicite.
QUAIS OS TIPOS DE ESTOMIAS VOCÊ CONHECE?
ESTOMIAS: APRENDER PARA MELHORAR O CUIDAR INTERVENÇÃO EDUCATIVA
DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS COMUNS
HIDRODINÂMICA Conceitos iniciais
CATETER VASCULAR, SONDAS E OSTOMIAS
Sistema Digestório e Excretor
Profª Karen Borges de A. Costa
Assistência de Enfermagem no cuidado com feridas
DRENO DE KEHR Dreno confeccionado de látex e formado por duas hastes tubulares. Sua indicação é restrita a drenagem da via biliar principal. A haste.
Vera Regina Medeiros Andrade, 2015
Ostomias e fístulas.
PLATELMINTOS E NEMATELMINTOS
Eduarda, Gabriela e Gustavo Turma: 81
LESÕES TRAUMÁTICAS DO SISTEMA MUSCULO ESQULÉTICO
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA SONDA VESICAL DE DEMORA
Atualização em Curativos (Materiais e Técnicas)
Equipe: Traumato e Reumato Elenir Santos; Marcia Barboza; Maria Marta.
MOSCAS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA E VETERINÁRIA.
Dreno de Kerr Técnica de curativo
DRENO DE TORÁX. DRENO DE TORÁX DRENO DE PORTOVAC OBJETIVOS Drena a secreção através do efeito de vácuo provocado pelo suctor – ação de sucção;
CUIDADOS COM DRENOS Dreno pode ser definido como um objeto de forma variada, produzido em materiais diversos, cuja finalidade é manter a saída de líquido.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CIRURGIAS UROLÓGICAS E GENITURINÁRIAS
Cateterismo Vesical Masculino e Feminino
Alexandre Diniz Lacerda
Profª Adriana Sanchez Ciarlo
Fisiologia da cicatrização
REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA E OS IMPLANTES DENTÁRIOS
TERMOTERAPIA E CRIOTERAPIA
DRENAGEM DE TÓRAX.
HIGIENE e MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS ESTÉRIEIS
Introdução ao processo de avaliação de
DOENÇAS.
FERIDAS E COBERTURAS Profª Adriana Savatim Profª Aline Tadini
INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Caroline Pouillard de Aquino
Transcrição da apresentação:

Lesões cutâneas Tarsila Cunha

MIÍASE Miíase é uma doença produzida pela infestação de larvas de moscas em pele ou outros tecidos de animais. Caracteriza-se pelo desenvolvimento e crescimento de larvas de moscas sobre tais tecidos.

Miíase primária A larva da mosca (geralmente a Dermatobia hominis) invade o tecido sadio e nele se desenvolve. Essa infestação é também conhecida por berne. Miíase secundária A mosca coloca seus ovos em ulcerações na pele ou mucosas e as larvas se desenvolvem nos produtos de necrose tecidual.

DERMATITES De Contato: Dermatite de fralda, popularmente conhecida como assadura, é uma irritação que acomete a pele dos bebês devido ao acúmulo de fezes e urina que ficam retidas em suas fraldas. Também pode ocorrer em adultos com incontinência urinária e fecal. Essa irritação é provocada pela amônia, que veio da uréia contida na urina, e também a pele molhada friccionada contra a fralda (de pano ou descartável) pode permitir o crescimento de bactérias.

No local da dermatite, observa-se vermelhidão na pele com descamações, aspecto brilhantes e também, pequenas elevações conhecidas como pápulas, ficando estas restritas às regiões cobertas pela fralda. Nas dermatites mais graves, as lesões são mais profundas de cor violácea e áspera. Esse quadro inicia-se geralmente entre o primeiro e o segundo mês de vida, localizando-se as lesões nas áreas de fralda, face interna das coxas, nádegas e vulva ou glande.

OSTOMIAS Significa “boca”, abertura e tem origem grega. É uma cirurgia para construção de um novo trajeto para saída de fezes, urina, para alimentação e ou passagem de ar. Quando é realizada no intestino grosso, chamamos de COLOSTOMIA. Dependendo do lugar onde será feita, será diferente a freqüência de evacuações e também a consistência das fezes. Quando é realizada no intestino delgado (fino), chamamos de ILEOSTOMIA. Neste tipo de ostomia as fezes são inicialmente líquidas, passando, após um período de adaptação, a ser semi-líquidas ou semi-pastosas. Chamamos de UROSTOMIA ou CISTOSTOMIA quando é colocado um estoma para saída de urina.

Há diversos tipos de bolsas para atender melhor às diferentes necessidades e tamanhos de ostomas.

ENXERTOS Na medicina, um enxerto é um procedimento cirúrgico para transplantar tecidos sem nutrição sanguínea. O tecido implantado deve obter a vascularização sanguínea a partir de um novo leito vascular, caso contrário este morre. O termo é geralmente utilizado para enxertos de pele, entretanto muitos tecidos podem sofrer o procedimento: pele, osso, nervos, tendões e córnea são os tecidos mais utilizados como enxerto hoje

Classificação: Espessura Forma (Estampilhas, laminar e em Malha) Procedência (Autogênico, Isogênico, Homógeno, Alógeno e Heterógeno) Áreas doadoras ( Supraclavicular, pálpebra superior, abdomem, coxa, perna, glúteo e braços)

Drenos Material colocado no interior de ferida ou cavidade, para permitir a saída de fluídos ou ar, que possam estar presentes

Os objetivos do dreno são: evitar o acúmulo de líquidos em sítios onde se deseja o fechamento de espaços vazios promover saída de líquidos ou ar que se acumulam (seromas, hematomas, pus, secreções digestivas) controle hídrico, como por exemplo o cateter vesical

Principais complicações dos drenos Hemorragia Inflamação Migração ascendente de microorganismos Saída acidental Dor Perda de fluidos, proteínas e eletrólitos “Tanto o uso apropriado quanto a retirada recente tendem a reduzir as complicações

Forma de Ação: Capilaridade – saída da secreção através da superfície adjacente ao dreno. ex.: Penrose Gravitacional – é posicionado o frasco coletor a baixo do nível a que se deseja evacuar, o líquido tende para o ponto mais baixo pela força de gravitação. Ex.: drenagem do cateter levin, torácica, biliar; Aspiração – drenagem através de pressão negativa por sucção ou dreno com sistema de vácuo, importante que o dreno tenha múltiplas fenestrações ou suspiro. Ex.: sonda Salem Sump, dreno tórax com pressão negativa, sistema de drenagem Portovac

Sistemas de drenagem: Aberto - é aquele que possui interação com o meio, ou seja, necessário entrada de ar para bom funcionamento do sistema, risco aumentado de infecção dependendo da cavidade a que se destina drenar Fechado – é aquele na qual não há interação com o meio, ou seja, não requer elementos externos adicionais para seu perfeito funcionamento, como por exemplo o ar, evitando infecções por microorganismos, utiliza-se um sistema vedado, estéril conectado a extremidade do dreno, pode ser um frasco ou uma bolsa. Ex.: sistema coletor para cateter vesical, dreno de Kehr, dreno de tórax.

Catéter tubo que pode ser inserido em um ducto ou vaso (cateter vascular), em uma cavidade corpórea natural ou em uma cavidade cística ou de abcesso, possibilitando a drenagem e injeção de fluidos ou o acesso a instrumentos cirúrgicos.

Fixadores externos