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PublicouTalita Renata Fonseca da Fonseca Alterado mais de 8 anos atrás
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PROF.ª Msc Suelen godim de assis PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO (FORMAÇÃO DOS FORMADORES REGIONAIS)
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CADERNO I- ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL
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INTRODUÇÃO A expressão “ensino médio” é universal e designa, em todos os países, a etapa de ensino situada entre a educação elementar e o ensino superior (BONITATIBUS, 1991). “O nó da relação social implícita no ensino escolar nacional” (CURY, 1991).
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1.ENSINO MÉDIO – UM BALANÇO HISTÓRICO INSTITUCIONAL
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1.1 O IMPÉRIO O Ato Adicional de 1834 traz à Constituição (1824) alguns traços de federalismo. Somente a partir do Ato Adicional altera-se a feição dos estudos secundários, até então fragmentados em aulas avulsas, à moda das aulas régias dos tempos da Colônia. Aparecimento dos liceus provinciais a partir de 1835 e a criação do Colégio Pedro II na Corte, em 1837.
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O ensino secundário foi mantido durante todo o Império sob o controle do poder central; O Colégio Pedro II foi criado com o propósito de formar as elites nacionais; A partir de 1870, os estudos secundários, realizados desordenada e parceladamente, achavam-se entregues quase exclusivamente à iniciativa dos particulares.
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1.2 A República A Constituição Republicana de 24 de fevereiro de 1891 separa a Igreja do Estado, institui o governo federativo no país, laiciza a sociedade e a educação, elimina o voto baseado na renda e institui o voto do cidadão alfabetizado do sexo masculino; Reafirmava-se, assim, a dualidade na organização da educação escolar; FederalEstadual Ensino Superior Secundário Todos os graus e tipos, especializando-se nos níveis primários
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Como afirma Celso Beisiegel (1974, p. 21- 22), embora, no Brasil, não tenha se constituído um “rígido padrão dualista de ensino”- Sistema paralelos de Educação CLASSES SUPERIORESPOVO
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Durante toda a primeira República, houve uma nítida separação entre o ensino popular, constituído pelas escolas primárias, pelo ensino normal e pelo profissional, e a educação das elites, com as melhores escolas primárias, os ginásios e as escolas superiores.
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O exame de madureza-corrigir o “desvio” de sua “função própria”, isto é, formativa; Reformas sucessivas instituem em 1911 e 1915 os exames de admissão, que a partir de 1915 passam a ser chamados de exames vestibulares;
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1.3 Os anos 1930, o Estado Novo e as Leis Orgânicas do Ensino Vitorioso o movimento revolucionário de 1930, o governo provisório instituído posteriormente dissolveu o Congresso e passou a legislar por decreto até a deposição de Getúlio Vargas; Francisco Campos foi o primeiro ministro da Educação e Saúde de Vargas. Participou do movimento da Escola Nova e estava ligado ao movimento católico. A reforma do ensino secundário foi regulada por decreto de 18 de abril de 1931.
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Ensino Secundário Complementar02 anos05 anosFundamental
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A reforma Francisco Campos veio reforçar as barreiras existentes entre os diferentes tipos de ensino pós-primário. Universidad e Escolas Profissionalizant es
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Uma das dificuldades enfrentadas pela reforma do ensino secundário foi a expansão do setor privado durante as décadas de 1920 e 1930, que se intensificaria ainda mais na década de 1940, graças às inspirações de mobilidade das camadas médias urbanas.
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A gestão de Gustavo Capanema_ A lei orgânica do ensino secundário, consagrou a divisão realizada em 1931. Ensino Secundário Complementar03 anos04 anosFundamental Clássico Científi co Habilitação cursos profissionalizantes
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Curso Básico 1º Ciclo: Regime seriado- 4 anos. (Conclusão do ensino primário e aprovação no exame de admissão) Curso Técnico e pedagógico 2º Ciclo: - 3 anos (ensino Industrial, ensino docente e administradores) Ensino Profissionalizante
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A passagem dos concluintes do curso básico profissional para o 2º ciclo do ramo secundário era proibida. A pretensão do concluinte de um curso técnico de cursar uma faculdade era também desestimulada pela exigência de vinculação entre a especialidade técnica adquirida e a pretendida no curso superior.
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1.4 Do fim da ditadura Vargas à ditadura civil militar: dos anos 1950 aos anos 1980 O ensino secundário e cada um dos outros ramos do ensino médio permaneceram cursos paralelos durante vários anos, ministrados em redes escolares próprias e sujeitas à jurisdição de diferentes órgãos centrais da administração. Ironicamente, foi o governo militar, por meio da Lei n° 5.692/71, que introduziu formalmente a mudança, fixando a obrigatoriedade do ensino comum de oito anos. Obrigatoriedade escolar para oito séries, fundindo-se o ensino primário e o primeiro ciclo do secundário — o ginásio —, compondo agora o ensino de 1º grau.
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De acordo com essa lei, o ensino de todas as escolas de 2º grau passa a ser “generalizadamente profissional” ou “profissionalizante” ou de “profissionalização obrigatória”; Entre as 52 habilitações correspondentes a técnicos de nível médio, 32 referiam-se ao setor industrial; O empobrecimento dos currículos escolares com a retirada e o esvaziamento dos conteúdos de formação geral; Teoria do Capital Humano
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1.5 Da redemocratização ao período atual Constituição (1988), a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) estipulou o Ensino Médio com função formativa, etapa de conclusão da Educação Básica. Os ajustes da economia brasileira ao novo contexto econômico foram acompanhados da presença de organismos internacionais. Modelo das competências.
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Decreto 2.208/97- Separa EM x EP Decreto nº 5.154/04, reintegra-se o ensino técnico ao ensino médio. Decreto n.º 5.840, de 13 de julho de 2006, (Proeja, Proeja FIC e Proeja Indígena) O projeto de formação humana integral propõe-se a superar a dualidade presente na organização do ensino médio, promovendo o encontro sistemático entre “cultura e trabalho”, fornecendo aos alunos uma educação integrada ou unitária capaz de propiciar-lhes a compreensão da vida social.
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Projeto do Plano Nacional de Educação 2011- 2020: Meta 3, de “universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos; Elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%; Meta 10, de “oferecer no mínimo 25% das vagas da Educação de Jovens e Adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio”.
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RegularNormal/Magistério Integrado à Educação Profissional (Integrado) EM de Educação de Jovens e Adultos (EJA)
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2. DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO
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2.1 Quadro geral do ensino médio: o que nos dizem os indicadores sociais
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O que esses dados refletem??????
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De cada quatro alunos matriculados, um não tem sucesso em ser aprovado para a série seguinte – ou para concluir o ensino médio; O aumento de matrículas corresponde um aumento nas taxas de reprovação; A baixa frequência dos jovens ao EM tem repercussões importantes para a escolarização da população jovem e adulta, com implicações socioeconômicas. O trabalho é uma questão central para os jovens brasileiros.
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3. Rumo ao Ensino Médio de Qualidade Social: as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, o Direito à Educação e a formação humana integral Escolas Privadas Rede federal de EPT EMI estadual Redes estaduais no EM propedêutico Milhões de jovens e de adultos pobres não matriculados em rede alguma
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As novas DCNEM (BRASIL/2012) sinalizam para um caminho distinto do atual. O grande desafio então é avançar na direção de garanti-lo como direito igualitário de todos de forma pública, gratuita, laica e com qualidade socialmente referenciada. Nessa perspectiva, defende-se a constituição de um Sistema Nacional de Educação que efetive a integração dos diferentes níveis e modalidades da educação escolar e a articulação entre as políticas educacionais e as políticas públicas relativas às demais dimensões da vida social. Omnilateralidade.
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A omnilateralidade diz respeito à formação integral do ser humano, desenvolvido em todas as suas potencialidades, por meio de um processo educacional que considere a formação científica, tecnológica e humanística, a política e a estética, com vistas à emancipação das pessoas.
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Antônio Gramsci Compreende-se que uma prática pedagógica significativa decorre da necessidade de uma reflexão sobre o mundo do trabalho; O trabalho como princípio educativo; Currículo: histórico e o ontológico. Diante do exposto, ratifica-se que o grande desafio para o EM é construir a “travessia” na direção aqui delineada, reconhecendo os limites impostos pela sociedade contraditória e desigual em que se vive.
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4. Outros desafios às Políticas públicas de Ensino Médio Uma política pública redistributiva e emancipatória; Movimentos sociais A implantação da escola unitária de currículo integrado, que tenha por princípio a dialética entre sociedade/trabalho, cultura, ciência e tecnologia. 1º: Plano Nacional de Educação: Meta 3, Meta 4, Meta 6, Meta 10 2º: ampliar a oferta pública de EM de qualidade, gratuito, pedagogicamente integrado ao seu caráter formativo em termos de cultura, trabalho, ciência e tecnologia. 3º Aprendizagem de qualidade.
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CADERNO II- o jovem como sujeito do ensino médio
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Introdução 1. Construindo uma noção de juventude O paradoxo do mundo dos jovens “O jovem não é levado a sério” Mazelas sociais que atingem a juventude O jovem como sujeito de direitos Construção de uma imagem negativa dos jovens
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1.1- E o que seria então a juventude? Qual a definição de juventude? As mudanças sociais, culturais, biológicas: independência, responsabilidade, procriação, autossuficiência. As descobertas da juventude Os professores precisam compreender as experiências, necessidades e expectativas dos jovens.
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2. Jovens, cultura, identidades e tecnologias A construção da identidade do jovem A importância da escola na trajetória de vida dos jovens A inexpressividade dos jovens A escola mediante um dilema: a pluralidade juvenil 2.1- Jovens e suas tecnologias digitais O acesso à internet pelos jovens em relação ao território, faixa etária, classe social e atividade As redes sociais digitais e os jovens
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Os jovens, as tecnologias e a escola Cybercultura e cyberespaço nas escolas
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3. Projetos de vida, escola e trabalho O Projeto de vida é inerente à condição humana Aprender a escolher Projetos de vida dos estudantes devem estar presentes no trabalho pedagógico nas Escolas de Ensino Médio
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3.1- A relação dos jovens com o mundo do trabalho Jovens das escolas públicas = situação de pobreza Escola e trabalho = realidades cotidianas O jovem, a escola e o trabalho 3.2- Os jovens, os sentidos do trabalho e a escola. As relações entre o trabalho e o estudo O papel da escola diante do jovem e do mundo do trabalho O sentido do trabalho no capitalismo = subsistência
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3.3 – A juventude no território O espaço geográfico onde a juventude se insere Conceituando território Estigma social por meio do território As relações de poder entre territórios 4. Formação das juventudes, participação e escola. Conceito de participação A dimensão educativa e formativa da participação
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4.1- A relação dos jovens com a escola e sua formação A relação entre os jovens e as Instituições Escolares Conservadoras 4.2- Os jovens e a escola A escola como principal Instituição para os jovens Os jovens querem dialogar nas escolas 4.3- Os sentidos e significados da escola para os jovens Diferentes perspectivas de escolas O sentido da escola para os jovens
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As interações sociais dos jovens nas escolas A relação entre o cotidiano dos jovens e o que se aprende na escola O papel do professor na mediação entre o ser jovem e o ser estudante 4.4- Razões da permanência e do abandono escolar A permanência e o abandono da escola pelos jovens
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4.5- A questão da autoridade do professor, a indisciplina Violência e agressão escolar A indisciplina As regras escolares 4.6- Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...Será? A diferença entre violência, transgressão e incivilidade A elaboração das regras A sala de aula e suas regras
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