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PublicouIlda Tomé Gomes Alterado mais de 8 anos atrás
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ESTUDO DO EFEITO LARVICIDA DE SUBSTÂNCIAS A PARTIR DE Eugenia uniflora (Myrtaceae) L. FRENTE AO MOSQUITO Aedes aegypti L. Aluna 1: Danielle E. Matos – email: danielleerrobidarte@gmail.com Aluna 2: Isabelle E. de Matos – email: isabelle-matos@hotmail.com Orientador: Denis Souza Ferreira – email: souzaferreiradnis@yahoo.com.br Coorientadora: Danielle Boin Borges– email: danboin@gmail.com Colégio Status Jardim Paulista Universidade Federal de Mato Grosso do Sul INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES Sabe-se que o transmissor da dengue, febre chikungunya, febre amarela e zika vírus no Brasil, o Aedes aegypti, é encontrado em domicílios e peridomicílios no meio urbano, colonizado em depósitos de armazenamento de água.¹ Segundo o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa, 2015), o Brasil possui 1843 municípios com presença do vetor. Seu desenvolvimento consiste em quatro estágios: ovo, larva, pupa e indivíduo adulto. No ano de 2015, foram registrados 1.649. 008 casos de dengue no Brasil, 20. 661 de febre chikungunya e 19 estados confirmaram casos de zika vírus.² A Eugenia uniflora pertence a oitava maior família de plantas com flores e constitui um dos maiores gêneros desta família.3 Já foi comprovado seu uso como antidiarréico, antifebril, etc. Devido a elevação de casos das três doenças e a resistência adquirida pelo mosquito pelo uso de inseticidas (modo mais comum para evitar problemas com insetos), os repelentes naturais abriram caminho para uma nova forma de combatê-los. 4 O objetivo principal deste trabalho é verificar se o óleo essencial de Eugenia uniflora pode autar como larvicida do Aedes aegypti, vetor da dengue, da febre amarela e da febre chikungunya e zika vírus. REFERÊNCIAS 1. BRAGA, I.; VALLE, D. Aedes aegypti: histórico do controle no Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v.16, n.2, p. 113-118, 2007. 2. MINISTÉRIO DA SAÚDE - VIGILÂNCIA EM SAÚDE - Ações inovadoras e resultados – 2011-2014. Disponível em: http://u.saude.gov.br/images/pdf/2015/janeiro/22/relatorio-gestao-svs-2011-2014- preliminar.pdf 3. DIAS, C.; RODRIGUES, K. Caracterização farmacobotânica das folhas de Eugenia uniflora L. (MYRTACEAE) coletadas em São Luiz – MA, Brasil. Rev. Ciênc. Saúde, v.14, n.2, p. 95-112, 2012. 4. BARETO, C. F. Aedes aegypti: resistência aos inseticidas químicos e as novas alternativas de controle. Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos, Goiás,, v.1, n.2, p.62-73, 2005. 5. ].Furtado, R. F. et. al. Atividade Larvicida de Óleos Essenciais Contra Aedes aegypti L. (Diptera: Culicidae). Neotropical Entomology 34(5):843-847 (2005). 6 Tubos de ensaio 20mL e 2mg/mL 3 Tubos de ensaio 10mL e 0,2mg/mL Esquema 1: Metodologias utilizadas. Fonte: Autores, 2015 Coleta das folhas Lavadas e cortadas Hidrodestilação por Clevenger Duas dispersões Óleo essencial + água Extração por solvente orgânico Evaporação solvente Óleo Essencial + DMSO Teste larvicida 20 larvas8 larvas Diclorome tano Submetidas a Aprelho de rotaevapora ção Após experimentos anteriores comprovarem o potencial de repelência de oviposão do óleo essencial da Eugenia uniflora na concentração de 0,2mg/mL, os novos testes com a fase posterior de desenvolvimento do mosquito – larvas – apresentaram resultados mais significativos na concentração de 2mg/mL. Os resultados obtidos a partir do teste larvicida do óleo essencial de pitanga estão descritos na tabela a seguir (Tabela 1): Tabela 1. Porcentagem de larvas mortas no 3º estádio nas concentrações de 0,2mg/mL e 2mg/mL ao final de 24h.Fonte: Autores, 2015. C1 – água (20mL) Óleo essencial: 0,2 mg/mL C2 – água (10mL) Óleo essencial: 2mg/mL T10% 62,5% T20% 37,5%62,5% T30%5%0%50% Esquema 1: Metodologias utilizadas5. Fonte: Autores, 2015 Concluímos que, o estudo até aqui desenvolvido com o óleo essencial da E. uniflora, indica potencial larvicida a concentração de 2mg/mL e repelência de oviposição na concentração de 0,2mg/mL. No entanto necessita-se de outros testes para determinar a viabilidade da produção do mesmo em maior escala. Como pesquisas futuras pretende-se testar o potencial de repelência como substância ativa de produto repelente aplicado à pele humana. Quando comparado com a V. arborea, (FURTADO, et. al., 2005) a atividade larvicida para a CL 50, ou seja, para matar 50% das larvas, a E. uniflora apresenta uma concentração menor para matar a mesma quantidade de larvas, logo, maior atividade larvicida. A CL 50 desta é de 2mg/mL, enquanto daquela, é de 15,91mg/mL. 12 Essa atividade larvicida pode estar ligada a presença de terpenos encontrados nas folhas desta planta, pois de acordo com Viegas Junior, 2003, os terpenos, que também são encontrados nas folhas da pitanga, possuem atividade larvicida.
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