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O T EXTO NÃO É PRETEXTO. M ARISA L AJOLO - 1982 - O texto não é pretexto para nada. Ou melhor, não deve ser. - Texto – ponto de encontro entre dois sujeitos:

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1 O T EXTO NÃO É PRETEXTO. M ARISA L AJOLO - 1982 - O texto não é pretexto para nada. Ou melhor, não deve ser. - Texto – ponto de encontro entre dois sujeitos: o que escreve e o que lê ( escritor, leitor)

2 A PRESENÇA DO TEXTO NA ESCOLA : - Na escola o texto costuma virar pretexto, para ser intermediário de aprendizagem que não seja ele. - Texto nenhum nasce para ser objeto de estudo, dissecação, análise. - A presença do texto na escola é artificial.

3 R ELAÇÃO PROFESSOR / TEXTO - O professor em sala de aula assume perante o texto uma atitude de protetor, excluindo-se como leitor, pelo conhecimento antecipado das respostas às atividades. O único privilégio que o mestre tem em relação aos seus alunos, sobre o texto é que ele é um leitor mais maduro. - Maturidade do texto. - Bom leitor, bom professor/ mau leitor, mau professor.

4 - Depende do professor o sucesso do aluno/ leitor texto. - Sinceridade do professor em relação aos textos. - O direito ao aluno de não gostar, abandonar um texto. Liberdade negada no cotidiano escolar. - Todo conteúdo que chega ao aluno via livro didático parece inquestionável. Se o aluno pode ser avaliado negativamente. Se o professor corrobora com tais verdades absolutas está contribuindo para alienação do aluno.

5 - Crítica com os conteúdos dos livros didáticos que se destinam apena à lição de moral, civismo, patriotismo e bons exemplos. ( As belas mentiras) - Um bom leitor pode fazer um bom trabalho com texto ruim. Assim como um mau leitor pode prejudicar um bom texto.

6 - O trabalho com texto escolares, na maioria das vezes se orienta equivocadamente pela função de aumento do vocabulário. - Os textos escolares seguem à risca as normas gramaticais cultas, excluindo as variações lingüísticas.

7 - Q UE FAZER DIANTE DESSA REALIDADE ? Explorar com os alunos as questões de linguagem, História da língua, seus usos, relações entre falar e escrever ( hoje e antigamente). - Garantir que os alunos não incorporem que só é bom o texto que não é compreensível.

8 - Embora o professor tenha que seguir um programa pré-estabelecido e com seus conteúdos, é preciso que o professor perceba que qualquer ocorrência de linguagem só existe no texto. E o aprendizado das modalidades cultas da linguagem só é eficiente se habilita o aluno a produzir textos com ele, reconhecendo e percebendo em que situações devem ser usados. - Toda modalidade de linguagem pode ser contextualizada em sala de aula, na perspectiva que o aluno inclua os mecanismos da norma culta no seu falar e escrever, entendendo as situações de seu emprego.

9 - A tendência hoje de modernizar o livro trazendo textos de jornais, letras de músicas, não permite o amadurecimento do aluno com textos mais complexos. Se ao longo dos 8 anos ou 11 anos de escolaridade o aluno não se defrontar com outros textos que não são de seu cotidiano o aluno perde a noção de historicidade da língua.

10 - Texto bom é necessariamente complexo. Mas o que é um texto complexo? É a relação que ele permite instaurar entre ele (texto) e o leitor. Quando mais maduro for o leitor e melhor o texto, mais complexo será essa relação. - Se a escola pretende amadurecer o leitor, deve proporcionar ao aluno textos literários que é a leitura mais amadurecedora.

11 - Critica aos exercícios de compreensão ou intelecção. Atividades bastante difundida e popular, inclusive em provas e exames vestibulares. Mas a compreensão do texto não se esgota em si mesmo. Saber só isso é saber muito pouco ou quase nada do texto. - Ler não é decifrar como um jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É a partir de um texto atribuir significação, relacioná-lo a outros textos significativos.

12 - Diante de todo o exposto as atividades que caracterizam o bom leitor, começa a nascer ou morrer a partir dos 7 anos da alfabetização. - Os textos nos livros escolares não costumam ser pretexto apenas para exercícios de interpretação, aumento do vocabulário e fixação da norma culta. Ele se presta, muita vezes, ao papel de “motivador de redações”.

13 - Acredita-se que o aluno que lê um bom texto está automaticamente apto a produzir um bom texto. - O ato de redigir tem de ser mais privilegiado que o texto redigido. - O importante é que haja um sentido crítico que norteie permanentemente a atitude com que o professor, juntamente com a classe, se entrega ao jogo do texto.

14 - É a partir do texto que cada um, a cada momento, vive a grande aventura. Ou como diz Murilo Mendes:.... “Toda palavra é dinâmica nomeia o homen que nomeia o objeto”.


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