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O Modernismo em Portugal e a poesia de Fernando Pessoa

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Apresentação em tema: "O Modernismo em Portugal e a poesia de Fernando Pessoa"— Transcrição da apresentação:

1 O Modernismo em Portugal e a poesia de Fernando Pessoa

2 Início Iniciou-se em 1915 com a publicação da revista Orpheu, organizada por jovens escritores insatisfeitos com os métodos literários vigentes.

3 Contexto Histórico – Portugal no século XX
Queda da Monarquia e Proclamação da República. Partido Democrático. Participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial. Golpe Militar - Ditadura militar salazarista (Antônio de Oliveira Salazar). Revolução dos Cravos (fim do salazarismo).

4 As três gerações do modernismo português
Primeira geração – Geração Orpheu Tem início com a fundação da revista Orpheu, cujos participantes mais famosos foram Fernando Pessoa e Sá-Carneiro.

5 Principais características literárias da geração Orpheu
Domínio da metafísica e do Mistério. Desejo de “escandalizar” o burguês. Desajuste social e cultural. Cosmopolitismo. Incorporação das propostas das vanguardas.

6 Segunda Geração - Geração Presença
Em 1927, a fundação da revista Presença, por Branquinho da Fonseca, José Régio e João Gaspar Simões, marca o início da segunda geração do Modernismo português.

7 Ideais da Segunda Geração
Esta geração tem o intuito não apenas de continuar, mas de renovar o pensamento da primeira geração. Os integrantes da Geração Presença defendiam uma literatura viva, espontânea, original, contra a “literatura livresca” acadêmica. Caracterizou-se pelo descompromisso entre a atividade artística e as questões político- sociais.

8 Terceira Geração- Neorrealismo
Em 1940, o Neorrealismo substitui o Presencismo, inaugurando uma nova geração. A Geração Neorrealista apresenta-se contrária a geração anterior principalmente pela defesa do engajamento da literatura, da sua contribuição na conscientização do público leitor, quanto aos problemas socioeconômicos e políticos do país.

9 A Poesia de Fernando Pessoa

10 Fernando Pessoa Considerado o maior poeta do Modernismo português consagrou-se pela criação de vários heterônimos (personalidades literárias), com biografias e estilo próprios.

11 Heterônimos

12 Além de poeta mostra sua extrema capacidade de se metamorfosear em outros.

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14 Características fundamentais de sua obra
A inquietação, a necessidade de compreender as coisas, a busca constante de consciência, que inclui saber ser ela uma impossibilidade.

15 Fragmentos da carta ao escritor Adolfo Casais Monteiro
Lisboa, 13 de janeiro de Meu prezado Camarada: [...] Passo agora a responder à sua pergunta sobre a gênese dos meus heterônimos. Vou ver se consigo responder-lhe completamente.[...]

16 Fragmentos Desde criança tive a tendência para criar em meu torno um mundo fictício, de me cercar de amigos e conhecidos que nunca existiram.[...] Aí por 1912, salvo erro (que nunca pode ser grande), veio-me à ideia escrever uns poemas de índole pagã.[...] (Tinha nascido, sem que eu soubesse o Ricardo Reis.)

17 Fragmentos Ano e meio, ou dois anos depois, lembrei- me um dia[...] de inventar um poeta bucólico, de espécie complicada[...] E o que se seguiu foi o aparecimento de alguém em mim, a quem dei desde logo o nome de Alberto Caeiro. Desculpe-me o absurdo da frase: aparecera em mim o meu mestre.

18 Fragmentos [...]E, de repente, e em derivação oposta à Ricardo Reis, surgiu-me impetuosamente um novo indivíduo. Num jato, e à maquina de escrever, sem interrupção nem emenda, surgiu a Ode Triunfal de Álvaro de Campos[...].

19 Trechos da Peça O Fingidor, de Samir Yazbek
CAEIRO – Que vai fazer? PESSOA – Vocês por aqui? Já disse que não queria mais vê-los. Você não estava morto Caeiro?[...] PESSOA – E você, Campos? Não ordenei que sumisse?

20 Trechos CAEIRO – Poeta. PESSOA – Diga, mestre.
CAEIRO – Compreendemos sua necessidade[...]. CAEIRO – Mas é bom que se diga: pode ser perigoso. CAMPOS – Isso não se faz conosco!

21 Trechos REIS – Estou triste, Fernando[...]
REIS – Mas ao mesmo tempo admiro a sua coragem. Desejo-lhe sorte nessa empreitada. CAEIRO – Então você vai mesmo? PESSOA – Tenho de ir. CAEIRO – Pois estarei aqui. Se precisar de mim...

22 Álvaro de Campos Apresenta uma temática voltada para as sensações do homem no mundo moderno. Em sua produção poética faz uso dos versos livres, de ritmos explosivos e linguagem coloquial que testemunham a crise de todos os valores da vida urbana e industrial.

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24 Ricardo Reis A temática de Ricardo Reis é a passagem do tempo, a necessidade de desfrutar o momento presente (carpe diem) Sua obra caracteriza-se pelo uso de versos curtos, vocabulário muitas vezes erudito e referências a mitologia. Sua atitude diante da vida é serena, intelectualizada, contemplativa.

25 Ricardo Reis “Acima da verdade estão os deuses. A nossa ciência é uma falhada cópia da certeza com que eles sabem que há o Universo. Tudo é tudo, e mais alto estão os deuses. Não pertence à ciência conhecê-los, mas adorar devemos seus vultos como às flores, porque visíveis à nossa alta vista. São tão reais como reais as flores”.

26 Alberto Caeiro Considerado o mestre de Fernando Pessoa.
Sua sabedoria consiste em ver o mundo de forma sadia e plena, sensorialmente. Volta-se para a natureza e rejeita todas as estéticas, valores e abstrações. Seus versos são livres, próximos da prosa.

27 O guardador de Rebanhos
Sou um guardador de rebanhos. O rebanho é os meus pensamentos E os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos E com as mãos e os pés E com o nariz e a boca

28 Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor Me sinto triste de gozá-lo tanto. E me deito ao comprido na erva, E fecho os olhos quentes, Sinto todo o meu corpo deitado na realidade Sei a verdade e sou feliz.

29 Mensagem A principal obra de "Pessoa ele-mesmo" é Mensagem, uma coletânea de poemas que se referem aos períodos da formação de Portugal, das grandes navegações, de D. Sebastião.

30 Mensagem Mensagem contém uma visão messiânica sobre o destino de Portugal: o rei D. Sebastião (sebastianismo) voltaria para tirar o país da decadência em que mergulhou desde seu desaparecimento, Alcácer Quibir (1578), e reconduzi-lo à glória.

31 Estrutura da obra O livro Mensagem está dividido em três partes: O Brasão, como primeira parte, representando em símbolo a nobreza na sua essência. Segunda parte, O Mar Português, apresenta poesias inspiradas na ânsia do desconhecido e no esforço heróico da luta com o Mar. A terceira, O Encoberto, apresenta o atual império em decadência. Face a esta constatação, o poeta considera que chegou a hora de despertarmos para a nossa missão: a constituição de um novo império.

32 Mensagem A obra termina com a expressão latina Valete Fratres ("Felicidades, irmãos"), um grito de felicidade e um apelo para que todos lutem por um novo Portugal.


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