Dos caiçaras às regiões metropolitanas: diversidade e saúde no Brasil A experiência das regiões intramunicipais de saúde Guarulhos, São Paulo, 2005_2008.

Apresentação em tema: "Dos caiçaras às regiões metropolitanas: diversidade e saúde no Brasil A experiência das regiões intramunicipais de saúde Guarulhos, São Paulo, 2005_2008."— Transcrição da apresentação:

1 Dos caiçaras às regiões metropolitanas: diversidade e saúde no Brasil A experiência das regiões intramunicipais de saúde Guarulhos, São Paulo, 2005_2008

2 Uma inspiração Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades. Boaventura de Souza Santos

3 Um conceito: inequidade Onde diferenças sistemáticas em saúde são consideradas evitáveis, através de ações razoavelmente possíveis, ali elas são certamente injustas. A isso chamamos de inequidade em saúde e ali, nos diferentes territórios, deve ser priorizada a ação de políticas e programas em saúde

4 Uma evidência Evolução da mortalidade infantil Brasil e Regiões – 1960-2006, IBGE

5 Referências Técnicas Para a política para a tecnologia e planejamento Para os corações e mentes...

6 Reduzir iniquidades e promover saúde e bem estar para todos Criar e empoderar as comunidades ao máximo das capacidades individuais e coletivas Assegurar justiça social, saúde e sustentabilidade como ponto central das políticas públicas Assegurar justiça social, saúde e sustentabilidade como ponto central das políticas públicas A Proporcionar a cada criança o melhor início de vida A Proporcionar a cada criança o melhor início de vida C Prover emprego e bom trabalho’ para todos C Prover emprego e bom trabalho’ para todos B Possibilitar a todas as crianças, jovens e adultos que desenvolvam ao máximo suas capacidades e que tenham controle sobre suas vidas B Possibilitar a todas as crianças, jovens e adultos que desenvolvam ao máximo suas capacidades e que tenham controle sobre suas vidas D Assegurar moradia de qualidade para todos D Assegurar moradia de qualidade para todos E Criar e desenvolver espaços e comunidades saudáveis E Criar e desenvolver espaços e comunidades saudáveis F Fortelecer o papel e o impacto da prevenção de doenças F Fortelecer o papel e o impacto da prevenção de doenças Igualdade e equidade em todas as políticas Sistemas de oferta baseado em efetiva evidência objetivos da política mecanismos da política

7 Matriz de Ação por ciclos de vida de Ação Comunidades e espaços sustentáveis Padrão Saudável de Vida Primeiros Anos Desenvolvimento de Habilidades Prevenção  Curso da Vida  Acúmulo de efeitos positivos e negativos na saúde e bem estar Pré-natal Pré-escolar Escolar Treinamento Emprego Aposentadoria Construção da família Emprego e Trabalho

8 O lugar Guarulhos, regiões e distritos de saúde

9 Algumas referências Para a programação, compor matriz de projetos a partir de programas tradicionais de saúde respondendo às questões de entrada: O que pode fazer o programa de saúde que você (gerentes) se envolveu para pessoas ? O que pode fazer o programa de saúde que você se envolveu no seu território? O que pode fazer o programa de saúde com os outros setores? Que métricas têm sido usadas para avaliação deste seu programa? O que deve ser feito de modo diferente?

10 O contexto de governo no município Agenda de governo orientada para a ação regionalizada e coordenada entre secretarias (área de desenvolvimento social fortemente comprometida com agenda) com intensa participação popular e controle social (conselho do orçamento participativo e conferências setoriais) Agenda da saúde desenhada com base na ação intersetorial para a promoção de saúde e qualidade de vida, planejamento territorializado (Gerus), e gestão participativa e compartilhada (conselhos de saúde em todas as 100 unidades, 13 distritos e 4 regiões de saúde + saúde participativa + pró-rede saúde)

11 A oportunidade de novas práticas e metodologias CEPEDOC Cidades Saudáveis (FSP_USP) e Ministério da Saúde: cooperação para pesquisa e investigação em saúde urbana para a promoção de saúde Projeto Rostos Vozes e Lugares: medidas e mobilização dos objetivos do milênio_OPAS Projeto Urban Heart : ferramenta de avaliação e resposta para a redução de iniqüidades em saúde no meio urbano a partir de indicadores distribuídos em cinco áreas de domínio (saúde; ambiente físico e infra-estrutura; desenvolvimento social e humano, economia; e governança) com o fim de construir uma Matriz Nacional de Equidade em Saúde Urbana e um Painel de Monitoramento de Desempenho de Equidade em Saúde.

12 Uma das ferramentas em teste...

13 desenvolvimento social e humano Indicador 2.1 – Taxa de Alfabetismo Indicador 2.2 – Porcentagem de partos atendidos por pessoal profissional Indicador 2.5 – Prevalência de partos de mães adolescentes

14 Fonte: SIS-PNI – Sistema de Informações de Imunização – 2007, Pesquisa Municipal 2006 IBGE – Censo 2000 SINASC – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos 2007

15 2.1 – Alfabetismo 2.5 – Gravidez na adolescência

16 Obrigado! Paulo Capucci pcapucci@usp.br