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Semiologia, Propedêutica e Psicopatologia

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Apresentação em tema: "Semiologia, Propedêutica e Psicopatologia"— Transcrição da apresentação:

1 Semiologia, Propedêutica e Psicopatologia

2 Introdução e Princípios Gerais

3 Definição de Psicopatologia
Conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental. Conhecimentos que visam ser sistemáticos, elucidativos desmistificantes. Não inclui critérios de valor nem aceita dogmas a priori. Conhecimento sujeito a revisões, críticas e reformulações constantes.

4 Campo da Psicopatologia
Seu objeto: construto históricamente constituído – doença ou transtorno mental. Trata de vivências e comportamentos “anormais”, que são específicos. Vivências psicopatológicas podem ser diferentes das normais quantitativa ou qualitativamente.

5 Karl Jaspers (1883 – 1969) Nunca se pode reduzir inteiramente um ser humano a conceitos psicopatológicos. - “ Nosso tema é o homem em toda sua enfermidade.” A psicopatologia não reduz nem traduz inteiramente a vida e o significado da existência de um ser humano.

6 Conceitos Básicos

7 Propedêutica Pro – paideutikos, relativa a educacação, serve de introdução e preliminar, introdução a uma ciencia e ciencia preliminar

8 Semiologia Estudo de sinais e sintomas e/ou sistema usados em comunicações

9 Semiologia Psicopatológica
Estudo dos sinais e sintomas dos transtornos mentais baseados em observação cuidadosa, olhar e enxergar, ouvir e buscar compreender e também no raciocínio clínico acurado sobre os dados obtidos

10 Semiotécnica Psicopatológica
Conjunto de procedimentos técnicos, baseado na entrevista direta com o paciente e familiares. Pressupõe habilidade, intuição, treino e experiência.

11 O espírito da semiologia psicopatológica
“ Um dia escrevi que tudo é autobiografia, que a vida de cada um de nós a estamos contando em tudo quanto fazemos e dizemos, nos gestos, na maneira como nos sentamos, quanto fazemos e dizemos, como andamos e olhamos, como viramos a cabeça ou apanhamos um objeto no chão. Queria eu dizer então que, vivendo rodeados de sinais , nós próprios somos um sistema de sinais. José de Saramago, Cadernos de Lanzarote, 1997.

12 Síndromes e Transtornos
Síndromes Psicopatológicas : Conjunto de sinais e sintomas que são observados de forma recorrente na prática clínica. Transtornos mentais específicos: Visa-se aqui delimitar ideal e empiricamente entidades nosológicas verdadeiras ou válidas que impliquem: expressão fenomenológica e curso homogêneo, fatores e elementos causais determinados, mecanismos psicopatológicos característicos e respostas a tratamentos homogêneas e previsíveis. Transtornos é categoria diferente de Doença

13 Sintomas Psicopatológicos
Aspectos fundamentais: Forma – é a sua estrutura básica, e , em - tese é universal e independe da cultura. Conteúdo – é o que preenche a alteração formal, estrutural. Depende da história pessoal, da cultura, do momento histórico.

14 Fatores relacionados à variação do conteúdo dos sintomas
Desejos e interesses básicos O que busca Sexo alimentação e conforto físico Poder, dinheiro e prestígio Prazer Segurança e ou controle sobre o outro

15 Temores fundamentais Como lida com eles Morte Dor , incapacidade ou miséria Falta de sentido(existencial) Religião, sagrado, continuidade de gerações Vias mágicas , medicina, etc. Relações pessoais significativas, mundo da cultura

16 Conceito de Normalidade em Psicopatologia
Não há fronteira nítida Critérios diferentes para fins diferentes: Normalidade como Ausência de doença Normalidade Ideal (nem sempre possível) Normalidade Estatística Normalidade como bem-estar Normalidade Existencial ( como liberdade)

17 Diagnóstico Psicopatológico X Psiquiátrico
Relação dialética entre o universal e o particular/individual Diagnósticos psiquiátricos são construtos: função científica e pragmática (ética )

18 Princípios Gerais do Diagnóstico Psiquiátrico - 1
Baseado preponderantemente em dados clínicos, na história dos sintomas e no exame psíquico atual. Não se baseia em possíveis mecanismos psicológicos ou etiológicos supostos pelo entrevistador.

19 Princípios Gerais do Diagnóstico - 2
Não há sintomas patognomônicos. O conjunto de dados clínicos é que possibilita o diagnóstico. Quadro clínico + História clínica = Diagnóstico Psiquiátrico Emil Kraepelin (1856 – 1926)

20 Princípios Gerais do Diagnóstico - 3
Quando fazê-lo? O diagnóstico em Psiquiatria, em muitos casos só sev torna possível e consistente com a observação do curso e da evolução do transtorno. Diagnóstico atual

21 Diagnóstico Atual x Padrão Evolutivo do Quadro
Melhor falar em Hipóteses Diagnósticas e Listas de Problemas reatualizáveis Método de Weed: Subjetivo, Objetivo, Impressão e Conduta “ O diagnóstico é como uma fotografia, enquanto a vida do sujeito são como filmes” Luisa Gimeno

22 Diagnóstico Multiaxial: DSM e CID
“ O diagnóstico mais completo, mais útil e mais realista inclui várias dimensões da vida e da experiência do paciente.” Tese do Dr. José Leme Lopes (1904 – 1990) Cinco eixos a contemplar: Eixo 1 - Trs. Mental Eixo 2 - Trs. De Personalidade e/ou nível intelectual Eixo 3 - Doenças e problemas físicos Eixo 4 - Problemas Psissociais e eventos de vida desencadeantes ou associados Eixo 5 - Avaliação Global de Funcionamento psicossocial

23 Diagnóstico Multiaxial: Formulações
Formulação psicodinâmica do caso: padrão relacional, conflitos afetivos, conflitos e padrões sexuais, dinâmica afetiva e de papéis na família, padrões transferenciais e mecanismos de defesa inconscientes. Formulação Culturaldo caso: Meio sóciocultural atual e pregresso, concepção e avaliação cultural do mm, “teorias etiológicas e de cura”, identidade étnica e social, religião e religiosidade, “linguagem emocional” do meio, Percepção da Psiquiatria pelo paciente e meio.

24 Entrevista Psiquiátrica
Iniciando a entrevista Apresentar-se ao paciente Atitude de respeito Iniciar com perguntas mais gerais e menos constrangedoras Permitir que o paciente fale livremente A entrevista tem finalidades diagnósticas e terapêuticas ( mesmo as iniciais)

25 Entrevista Psiquiátrica
O Sigilo Esclarecer ao paciente que ele está sendo visto por um psiquiatra que visa ajudá-lo. Deve ficar claro ao paciente que as informações fornecidas são sigilosas. Caso perceba dúvidas, esclarecer ao paciente. Esclarecer quando necessário que o sigilo poderá ser rompido se houver riscos para o paciente, seus familiares e sociedade.

26 As 3 Regras de Ouro da Entrevista Psiquiátrica
Pacientes organizados, com inteligência normal, boa escolaridade, fora de um estado psicótico, paranóide, ou intensamente fóbicos: Deve-se permitir e incentivar para que falem livremente, exprimindo seu ser de forma espontânea. Pacientes desorganizados, com nível intelectual baixo, em estado psicótico, paranóide, extremamente ansiosos ou deprimidos: Deve-se conduzir a entrevista de forma mais estruturada, com perguntas simples e “ fáceis” de serem compreendidas e respondidas. Não permitir longos silêncios nestes casos. Principalmente nas primeiras entrevistas e com pacientes muito tímidos, ansiosos ou paranóides fazer 1º perguntas mais neutras e apenas gradualmente fazer as perguntas mais” quentes”, que envolvam dificuldades mais sensíveis do paciente e comportamentos inadequados que praticou. O povo diz; “ mingau quente se come pelas beiradas”.

27 Anamnese Psiquiátrica
Dados sócio demográficos e culturais Queixa Pricipal História da Doença Atual História de vida e História Mórbida Pregressa História de Hábitos – SPA Vida sexual Lazer Desenvolvimento Psicossocial História Familiar e história Mórbida Familiar Exame do Estado Mental ou Exame Psíquico

28 Redação História e do Exame Psíquico
Relatar de forma clara e completa suas impressões : Por motivos clínicos, pois ao fazê-lo, passa-se a compreender melhor. Por razões legais, pois assim o profissional se protege de ações futuras. Por razões institucionais, para o bom funcionamento dos serviços, pesquisas e arquivamento disponíveis.

29 Redação da História e do Exame Psíquico
Deve ser clara e aprofundada nos pontos principais e geral e compreensiva nos pontos acessórios. Evitar uso excessivo de termos tecnicos Evitar uso de termos técnicos quando não houver certeza do que observou: relate bem o que viu e ouviu. Escrever em português correto, simples e direto, sem rebuscamentos desnecessários. O paciente pode ser caótico, desorganizado; o relato sobre ele, nunca.


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