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A Educação infantil na Base Nacional Comum Curricular

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Apresentação em tema: "A Educação infantil na Base Nacional Comum Curricular"— Transcrição da apresentação:

1 A Educação infantil na Base Nacional Comum Curricular
Márcia Buss-Simão Professora do PPGE-UNISUL

2 Problematizações A escrita da BNCC para a EI tem uma grande responsabilidade pois será uma base nacional comum dos direitos das crianças desde bebês, em contextos educativos, de viverem sua infância e de ampliarem e diversificarem seus conhecimentos e suas experiências.

3 2013 – LEI DE DIRETRIZES E BASES – LDB / ALTERAÇÃO REDAÇÃO
Problematizações 2013 – LEI DE DIRETRIZES E BASES – LDB / ALTERAÇÃO REDAÇÃO Art. 26.  Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

4 Bases para a construção da BNCCEI
Obrigatoriedade da matrícula das crianças de 4 e 5 anos até a data corte 31 de março do corrente ano da amatrícula mantém o direito das crianças à educação infantil. O direito de matrícula e obrigatoriedade de oferta é na educação infantil, ou seja, de preferência em instituições de educação infantil, não em escolas do ensino fundamental.

5 Bases para a construção da BNCCEI
Desafio: manter a especificidades da educação infantil mesmo com a implantação da obrigatoriedade: 1- Oferta em tempo integral para a creche e para pré-escola – não parcialização do atendimento 2 - Espaços e tempos diferenciados para atender as especificidades das crianças pequenas desde bebês. 3 - Educar e cuidar de forma indissociável.

6 Bases para a construção da BNCCEI
4 – Centralidade das/nas Interações e brincadeiras conforme a DCNEI 2009: Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira.

7 Bases para a construção da BNCCEI
5 - Avaliação da educação infantil e não na educação infantil. 6- Avaliação das crianças conforme a DCNEI 2009: Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação.

8 DCN para EI 2009 Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que:

9 DCN para a EI Art. 9º I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical; III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos; IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas ;

10 DCN para a EI Art. 9º VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar; VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza; IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais;

11 DCN para a EI Art. 9º XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras; XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos. Mais uma consultora para a avaliação na educação infantil considerando o Art. 10 Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:

12 DIREITOS DE APRENDIZAGEM e DESENVOLVIMENTO
Ciências Humanas Ciências da Natureza Linguagens Matemática CONVIVER A partir dos princípios e objetivos já anunciados nas DCNEI, na Educação Infantil considera-se que seis grandes direitos de aprendizagem devem ser garantidos a todas as crianças nas creches ou pré-escolas. BRINCAR​ EXPLORAR PARTICIPAR COMUNICAR CONHECER-SE

13 Campos de Experiências
O EU, O OUTRO, O NÓS CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO TRAÇOS, SONS, CORES E IMAGENS ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES Campos de Experiências

14 Campos de Experiências
Todas as especificidades de conhecimentos desses XII incisos do Art. 9 devem estar em todos os Campos de Experiências; Nossa contribuição para o texto da base, além do produto individual, foi atentar para que as especificidades de nossa contratação estivesse contemplada no texto da base em todos os Campos de Experiências.

15 Alterações na segunda versão
Nos direitos de aprendizagem: o verbo COMUNICAR foi substituído pelo EXPRESSAR; Eu sugeri várias vezes trocar: Conviver por Interagir já que o brincar está e é junto com o interagir os eixos da EI na DCN. Também sugeri o Conhecer ao invés de Conhecer-se; Crianças desde bebês – definido mas não usado em todo o texto; Professoras/es – ainda usam as vezes o termo só no masculino; Instituições de educação infantil – ainda encontramos 12 vezes o termo escola Linguagem verbal (inclui oral e escrita); Linguagem escrita (unindo conceitos de alfabetização e letramento).

16 EMBATES MAIORES Dias antes da segunda versão ser disponibilizada viveu-se ainda outros tencionamentos maiores dentro do MEC para a construção da Base: Grande perigo dos bebês – Creche – serem retirados do documento; Organização por idade das crianças de 4 anos e crianças dos 5 anos seguindo o padrão do EF e do EM que está organizado por anos.

17 Alterações na segunda versão
Organizaram 3 subgrupos etários Bebês – 0 a 1 ano e 6 meses Crianças bem pequenas - 1 ano e 7 meses a 3 anos 11 meses Crianças pequenas – 4 anos a 6 anos e 2 meses.

18 Alterações na segunda versão
Problemas identificados na organização desses 3 subgrupos etários: 1- definição de verbos para ações das crianças sem rigor e lógica, sendo alguns verbos restritivos das ações das crianças. EX: bebês comunicar suas necessidades; crianças pequenas seguir regras nas brincadeiras; demonstrar oposição a qualquer forma de discriminação sempre que presencia-la.

19 Alterações na segunda versão
2- alguns verbos utilizados são os mesmos dos verbos dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento o que gera confusão. 3- mais grave de tudo é que ao apresentar as faixas etárias organizadas em um quadro – seguindo uma lógica linear - quebra lógica dos Campos de Experiências que são circulares e os direitos de aprendizagem idealizados em espiral.

20 Indicações/Receios Os campos de experiência centrados na aprendizagem sem dar destaque ao caráter relacional podem levar a três perigos: 1- Redução da educação à aprendizagem e desenvolvimento como via de mão única, não como relações educativas, além de uma não articulação dos saberes e experiências das crianças com os dos adultos na relação educativa. Sugestão: Denominação Campos de Experiência Educativa 2- Apagamento do direito a viver a infância em contextos educativos de creche e pré-escola;

21 3- E o maior perigo, que envolve os outros dois e são consequências deles, é que a redação na direção da ação da criança para a aprendizagem e não nas relações, em particular, as relações educativas, pode levar a avaliação da criança na educação infantil, a exemplo de se a criança consegue, no caso de situações que envolvem o corpo e o movimento: consegue recontar as histórias e dramatizar utilizando a expressão do corpo?; consegue repetir movimentos da dança?; tem autonomia no cuidado de seu corpo nas horas do banho, alimentação?; reconhece os ritmos, os gestos e as músicas dos diferentes tipos de rodas cantadas, brincadeiras rítmicas? Esse tem sido um grande receio meu...

22 Obrigada!


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