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 Introdução Referências Bibliográficas  Objetivo  Metodologia  Resultados  Conclusão Jefferson da Silva Pereira¹– Universidade Estadual de Maringá.

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1  Introdução Referências Bibliográficas  Objetivo  Metodologia  Resultados  Conclusão Jefferson da Silva Pereira¹– Universidade Estadual de Maringá Bolsista PIBID-UEM (jefinho_s.pereira@hotmail.com); SILVA, Cláudio Roberto. A igualdade ainda vai chegar: desafios para a construção da “cultura de respeito” aos direitos de cidadania do segmento LGBTT em uma escola pública do municípo de São Paulo / Cláudio Roberto Silva. São Paulo: s.n. 2010. Considerando que a sociedade brasileira lida mal com a diversidade, principalmente com aqueles que rompem com os modelos hegemônicos de sexo- gênero, a comunidade LGBT sofre preconceito e discriminação que se manifesta de diversas formas: através da violência física, verbal ou psíquica chamada moral, ou pela expressão limitadora do exercício dos direitos de todos cidadãos; pela negação do reconhecimento da diversidade sexual, e a naturalização do binarismo dos gêneros, separando desta forma todos os cidadãos que vivenciam suas identidades de gênero a partir de uma forma distinta da dominante. Este texto reflete as atuais discussões em âmbito nacional sobre a questão da homofobia nas escolas. Caracterizada por atitudes de ignorância, preconceito, agressões físicas e/ou psicológicas, a homofobia é um tema que tem ganhado destaque nas discussões contemporâneas. Consideramos que a escola, espaço de fundamental importância para a cidadania, deve estar engajada nesse debate e deve proporcionar um ambiente acolhedor às diversidades humanas. dos jovens agredidos varia entre reivindicar à escola um posicionamento, por meio de uma ação repressora às agressões, tomar atitudes agressiva ou não reagir à agressão numa tentativa de ignorá-la. Entre as consequências podemos citar: dificuldade de concentração no processo ensino-aprendizagem; pouca participação em atividades coletivas em sala de aula e extra-sala; comportamento agressivo e evasão escolar. De acordo com o Estudante A: Quase não dá pra prestar atenção na aula. Eu já fui expulso de tanto colégio por causa disso! Quando eles vem me “zuar” eu “taco” qualquer coisa que vejo na frente. O último, eu meti um lápis na mão dele(...)Os meninos faziam era questão de me desconcentrar, d colocar apelido, mas eu não tinha coragem de dizer pra diretora porque ela não gosta de mim. (Estudante A). E continua: A pessoa não fica à vontade na aula, não presta atenção na aula por conta de que ela não vai poder participar das aulas, com vergonha das pessoas (...) Muitas vezes a professora pergunta sobre a matéria... Muitas vezes eu deixo de comentar sobre a matéria, com medo do pessoal lá da sala fazer hora comigo. Quando têm trabalho em grupo, pra apresentar lá na frente, eu não vou! Eu nunca fiz trabalho pra apresentar lá na frente de todo mundo, porque eu tenho vergonha! Vergonha dos outros debocharem... Por causa da voz, sabe? Tenho vontade de apresentar, muita vergonha. (Estudante A). Cabe ressaltar que os dilemas percebidos nas narrativas desses jovens enfatizam/ilustram as dificuldades de aprendizagem e permanecia na escola em decorrência à exposição à situações de preconceito e discriminação diante de colegas e profissionais da educação configurados pela violência homofobia. Além disso, é válido ressaltar o modo como estes jovens anseiam por uma mudança nas relações que envolvem a escola no sentido de serem “aceitos” como homossexuais. Como podemos perceber, a maioria considera a escola muito importante para sua formação, e esperam encontrar nesse espaço um local de respeito, de acolhimento, de paz. Através das narrativas do vivido no cotidiano escolar dos jovens homossexuais, ficou muito claro a ocorrência de atos de discriminação/agressão em virtude da orientação sexual. Os jovens gays participantes revelam uma série de conflitos onde a orientação sexual parece definidora no processo de sociabilidade vivido na escola. Ademais, constatou-se que muitos professores abordam o tema com preconceito e desinformação. Portanto, o respeito à diversidade de gênero precisa ser incorporado aos currículos escolares e às práticas pedagógicas, rompendo com a heteronormatividade naturalizada no âmbito das instituições escolares e suas representações, a fim de desconstruir preconceitos, ao invés de construí-los ou perpetuá-los. Esse cenário de exclusão apela para que o tema da diversidade sexual e de gênero seja incluído no currículo de formação de novas professoras e professores para que possam futuramente desenvolver estratégias de resistência ao currículo heteronormativo. A omissão e o silenciamento significam pactuar c om a violência exercida contra estudantes gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. A escola deve ser também um espaço de formação de cidadania e de respeito aos direitos humanos, assim as(os) docentes devem ser encorajados a assumir sua responsabilidade no combate a todas as formas de preconceitos e discriminação que permeiam o espaço escolar. Esse artigo tem por objetivo dar visibilidade à trajetória escolar dos jovens gays, mostrando a forma como alguns são submetidos à injúria e / ou omissão pedagógica por parte dos estudantes e dos educadores/as, em um espaço social (escola) que a princípio deveria promover o reconhecimento da diferença e do convívio com a diversidade. II Seminário de Avaliação do Pibid/UEM IV Fórum das Licenciaturas da UEM 30/11 e 01/12 de 2015 Maringá - Paraná Diante dessa problemática, foi realizado uma entrevista com dois estudantes do Colégio Estadual Alfredo Moises Maluf, localizado na cidade de Maringá, Paraná. Para preservar a identidade dos estudantes optou-se denomina-los por: “estudante A” e “estudante B”. A vivência da homossexualidade na escola é considerada pelos jovens como “difícil” e está permeada por narrativas de violências caracterizadas por atos de agressões moral e/ou física. Xingamentos, deboches e humilhações são as atitudes mais mencionadas pelos jovens e geralmente são cometidos por colegas na escola. “Olha a voizinha dela... sabe, aquelas coisas que todos os gays que estudam escutam (Estudante B)”. Para Silva (2010), as cenas envolvendo provocações rompem com a noção neutra e impessoal de respeito ao sujeito de direito e a convivência obrigatória conduz a uma forma de hierarquização das diferenças que se manifesta por meio de relações denominadas “brincadeiras”, “tiração de sarro” ou, genericamente, “zoação”, vista como desrespeito tolerável (SILVA 2010). Há o reconhecimento entre os jovens participantes de que a homofobia interfere negativamente no processo de ensino-aprendizagem. Esta situação gera consequências graves para sua formação e ameaça a permanência na escola. Percebe-se, também, que essas agressões ocorrem desde a infância e a reação


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