INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE Prof. Arlindo F. Gonçalves Jr.

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1 INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE Prof. Arlindo F. Gonçalves Jr. http://classevirtual.sites.uol.com.br

2 SIGMUNDO FREUD (1856-1939) SIGMUNDO FREUD (1856-1939) UNIVERSIDADE DE VIENA Doutor em Medicina - 1881 UNIVERSIDADE DE VIENA Doutor em Medicina - 1881 estudos sobre neurologia

3 “Uma lição clínica em La Salpêtrière” André Brouillet (1887) “Uma lição clínica em La Salpêtrière” André Brouillet (1887)

4 JOSEF BREUER (1842-1925) médico e fisiologista tratamento da histeria com hipnose

5 método catártico Método de psicoterapia em que o efeito terapêutico visado é uma descarga adequada dos afetos patogênicos JOSEF BREUER (1842-1925)

6 Anna O. (Bertha Pappenheim) 1859-1936 Período de tratamento: 1880-1882 Líder feminista, escritora, assistente social

7 SINTOMAS HISTÉRICOS Depressão, paralisia, perda de memória, deterioração mental, náuseas, distúrbios visuais e orais. Anna O. (Bertha Pappenheim) 1859-1936

8 LIVRE ASSOCIAÇÃO Técnica psicoterápica em que se propõe ao paciente discursar livremente

9 TEORIA DA SEDUÇÃO INFANTIL Teoria elaborada entre 1985 e 1897 que atribui à lembrança de cenas reais de sedução o papel determinante na origem das neuroses

10 TEORIA DA FANTASIA SEXUAL “se é verdade que os histéricos tiram os seus sintomas de traumas fictícios, o fato novo é exatamente que eles fantasiem essas cenas [...] descobrimos que essas fantasias serviam para dissimular a atividade erótica dos primeiros anos da infância [...] Então, por trás destas fantasias surgiu, em toda sua vastidão, a vida sexual da criança”

11 FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO fase oral fase anal fase fálica latência fase genital período: O a 2 anos zona erógena: boca período: O a 2 anos zona erógena: boca

12 FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO fase oral fase anal fase fálica latência fase genital período: 2 a 3 anos zona erógena: ânus período: 2 a 3 anos zona erógena: ânus

13 FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO fase oral fase anal fase fálica latência fase genital período: 4 a 5 anos zona erógena: órgão genital período: 4 a 5 anos zona erógena: órgão genital

14 FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO fase oral fase anal fase fálica latência fase genital período: 6 a 9 anos “intervalo” na evolução sexual período: 6 a 9 anos “intervalo” na evolução sexual

15 FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO fase oral fase anal fase fálica latência fase genital período: 10 anos em diante o prazer está no objeto externo ao indivíduo período: 10 anos em diante o prazer está no objeto externo ao indivíduo

16 INCONSCIENTE PRÉ- CONSCIENTE CONSCIENTE PRIMEIRA TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO Estão os elementos instintivos, que nunca foram conscientes e que não são acessíveis à consciência

17 INCONSCIENTE PRÉ- CONSCIENTE CONSCIENTE PRIMEIRA TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO E também, material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido.

18 INCONSCIENTE PRÉ- CONSCIENTE CONSCIENTE PRIMEIRA TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO Uma parte do inconsciente que pode tornar-se consciente com facilidade

19 INCONSCIENTE PRÉ- CONSCIENTE CONSCIENTE PRIMEIRA TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO Pequena parte do aparelho psíquico, inclui tudo do que estamos cientes em um dado momento

20 PRIMEIRA TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO CONSCIENTE PRÉ- CONSCIENTE INCONSCIENTE

21 DETERMINISMO PSÍQUICO Nada ocorre por acaso. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação. PRIMEIRA TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO

22 SEGUNDA TEORIA SOBRE O APARELHO PSÍQUICO constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se “localizam” as PULSÕES : de vida e de morte. É regido pelo princípio de prazer

23 SEGUNDA TEORIA SOBRE O APARELHO PSÍQUICO Estabelece equilíbrio entre as exigências do ID, as exigências da realidade e as “ordens” do SUPEREGO

24 SEGUNDA TEORIA SOBRE O APARELHO PSÍQUICO É regido pelo princípio de realidade. É um regulador, na medida que altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as condições objetivas da realidade.

25 SEGUNDA TEORIA SOBRE O APARELHO PSÍQUICO Funções básicas: percepção, memória, sentimentos, pensamento.

26 SEGUNDA TEORIA SOBRE O APARELHO PSÍQUICO É o depósito dos códigos morais, modelos de conduta. Constituem as inibições da personalidade e geram os “sentimentos de culpa”

27 SEGUNDA TEORIA SOBRE O APARELHO PSÍQUICO Funções: consciência, auto- observação e formação de ideais.

28 MECANISMOS DE DEFESA DO EGO O PRINCIPAL PROBLEMA DO APARELHO PSÍQUICO É ENCONTRAR MANEIRAS DE ENFRENTAR A ANSIEDADE. ESTA É PROVOCADA POR UM AUMENTO DA TENSÃO OU DESPRAZER. O EGO EXCLUI DA CONSCIÊNCIA OS CONTEÚDOS INDESEJÁVEIS, PROTEGENDO O APARELHO PSÍQUICO

29 MECANISMOS DE DEFESA DO EGO PRINCIPAIS MECANISMOS PROJEÇÃO REPRESSÃO FORMAÇÃO REATIVA RACIONALI- ZAÇÃO REGRESSÃO

30 MECANISMOS DE DEFESA DO EGO RECALQUE/REPRESSÃO AFASTA DA CONSCIÊNCIA UM EVENTO, IDÉIA OU PERCEPÇÃO POTENCIALMENTE PROVOCADORES DE ANSIEDADE. Memórias traumatizantes Informações que causam desconforto

31 MECANISMOS DE DEFESA DO EGO FORMAÇÃO REATIVA SUBSTITUI COMPORTAMENTOS E SENTIMENTOS QUE SÃO DIAMETRALMENTE OPOSTOS AO DESEJO REAL; É UMA INVERSÃO CLARA E, EM GERAL, INCONSCIENTE DO DESEJO. atitudes de exagero repugnância e vergonha super-proteção compaixão por todas as coisas vivas

32 MECANISMOS DE DEFESA DO EGO REGRESSÃO É UM MODO DE ALIVIAR A ANSIEDADE ESCAPANDO DO PENSAMENTO REALÍSTICO PARA COMPORTAMENTOS QUE, EM ANOS ANTERIORES, REDUZIRAM A ANSIEDADE. embebedar-se, quebrar as leis, falar como crianças, roer as unhas, destruir propriedades, ler histórias de mistérios, vestir-se como adolescente ou criança, competir

33 MECANISMOS DE DEFESA DO EGO PROJEÇÃO COMPORTAMENTO DE ATRIBUIR A UMA OUTRA PESSOA, ANIMAL OU OBJETO AS QUALIDADES, SENTIMENTOS OU INTENÇÕES QUE SE ORIGINAM EM SI PRÓPRIO. “Aquela pessoa me causa pena” “Aquela pessoa é pervertida” “Esse animal está com saudade de sua liberdade”

34 MECANISMOS DE DEFESA DO EGO RACIONALIZAÇÃO É O PROCESSO DE ACHAR MOTIVOS ACEITÁVEIS PARA PENSAMENTOS E AÇÕES INACEITÁVEIS “Um dia todos têm que morrer” “Precisava mesmo de um tempo para pensar em meu futuro” “Estou fazendo isso para o seu bem”

35 SONHOS E ELABORAÇÃO ONÍRICA

36

37 PERMITIR QUE O SONO NÃO SEJA PERTURBADO CAMINHO ALTERNATIVO PARA SATISFAZER OS DESEJOS DO ID QUASE TODO SONHO PODE SER COMPREENDIDO COMO A REALIZAÇÃO DE UM DESEJO

38 SONHOS E ELABORAÇÃO ONÍRICA ELABORAÇÃO ONÍRICA SONHO MANIFESTO PENSAMENTOS RESÍDUOS DIURNOS ESTÍMULOS CORPORAIS que encobre... CONTEÚDOS LATENTES

39 SONHOS E ELABORAÇÃO ONÍRICA ELABORAÇÃO ONÍRICA PRINCIPAIS MECANISMOS CONDENSAÇÃODESLOCAMENTO processo segundo o qual um conteúdo manifesto apresenta mais de um conteúdo latente de forma simplificada

40 SONHOS E ELABORAÇÃO ONÍRICA ELABORAÇÃO ONÍRICA PRINCIPAIS MECANISMOS CONDENSAÇÃODESLOCAMENTO processo pelo qual a carga afetiva se destaca de seu objeto normal para fixar- se num objeto acessório

41 SONHOS E ELABORAÇÃO ONÍRICA “Esferas” – Salvador Dalí