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PublicouThomaz Borba Arantes Alterado mais de 8 anos atrás
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Profa.Dra. Rosilene Agra da Silva
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O conceito de espécie é artificial. Devido à necessidade de agrupar indivíduos, determinou-se que espécie corresponde ao "conjunto de indivíduos do mesmo gênero, descendentes uns dos outros, com caracteres semelhantes hereditariamente transmissíveis, e separados de outros grupos específicos por infecundidade ou por separação geográfica".
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CRITÉRIO DA MORFOLOGIA E DA FISIOLOGIA (M): Baseado nas diferenças morfológicas e fisiológicas entre os diferentes grupos específicos; CRITÉRIO DA ECOLOGIA E DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA (E): Baseado nas diferentes reações adaptativas dos indivíduos das diversas espécies; CRITÉRIO DA FECUNDIDADE INTERIOR E DA INFERTILIDADE EXTERIOR (I): Baseado no fato de que os indivíduos de uma mesma espécie são fecundos entre si e infecundos com indivíduos de outras espécies. FÓRMULA MEI
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Espécies bovinas Bos taurus e Bos indicus são consideradas diferentes por apresentarem fórmula ME.
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SIMPÁTRIDAS: Espécies que convivendo em um mesmo território se mantêm infecundas. Ex.: Bubalus bubalis e Bos sp. ALOPÁTRIDAS: Espécies diferentes quanto ao isolamento ecológico. Ex.: Os hemípteros Notonecta glauca e Notonecta furcata são infecundos no norte e fecundos no sul do continente europeu.
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Definida como agrupamento de animais de mesma espécie e origem, com caracteres morfológicos, fisiológicos e econômicos comuns e transmissíveis hereditariamente sob condições ambientais e de exploração ideais. Segundo DECHAMBRE, raça é definida como certo número de animais da mesma espécie, vivendo em condições semelhantes, com a mesma aparência exterior, as mesmas qualidades produtivas, cujos caracteres reaparecem em seus descendentes tal como existiam em seus antepassados.
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A existência oficial de uma raça requer um "padrão racial" e um "livro genealógico", o primeiro elaborado e o segundo mantido pela Associação de Criadores da Raça. A separação das raças, em geral, é feita por caracteres de fantasia, sem considerar a importância econômica. Quanto mais acentuados esses caracteres, maior segurança se terá de sua pureza. Por padrão da raça ou "standard" se entende o modelo ideal que deve orientar os criadores na seleção dos reprodutores. O padrão é estabelecido por criadores reunidos em Associação, que também terá o encargo de preservá-lo através do Registro Genealógico.
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Semelhança dos indivíduos que a constitui, pelos caracteres raciais, entre os quais os econômicos ou zootécnicos; Hereditariedade dos caracteres raciais e das qualidades econômicas; Meio ambiente considerado o mesmo ou semelhante para a boa expressão dos caracteres raciais e qualidades; Origem comum; Algo de convencional (Padrão Racial para Registro Genealógico). No Livro Genealógico serão registrados os animais puros ou seus descendentes, isto é, os que estão dentro do Padrão
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A pureza racial é um conceito convencional, resultante da existência de um"pedigree", de um registro oficial do animal. As raças podem ser puras racialmente, mas geneticamente são parcialmente puras. A pureza genética de uma raça pode ser atingida para alguns caracteres, devido à dificuldade de se atingir alto grau de homozigose para todos os genes.
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QUANTO AO GRAU DE PUREZA ◦ a) Homogênea - Raça mais ou menos fixa em suas principais características. Ex.:Cavalo árabe. ◦ b) Heterogênea - Raça ainda não totalmente fixada. Ex.: Raças formadas por derivação
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QUANTO À ORIGEM ◦ a) Primitiva - Raça natural de determinada região, formada por seleção natural,submetida ou não, posteriormente à seleção artificial. ◦ Ex.: Bovinos Schwyz. ◦ b) Derivada - Raça que provém de outras, ditas primitivas ou naturais, por variabilidadeespontânea ou cruzamento (Derivada sintética). ◦ Ex.: Raças bovinas Santa Gertrudis,Canchim, Pitangueira. ◦ c) Nativa - Raça natural ou mesológica, formada em determinada região por seleçãonatural, acompanhada ou não de ação seletiva e conservadora do homem. É dita"nativa melhorada" quando sujeita à seleção artificial, no sentido de seumelhoramento genético, com aperfeiçoamento econômico. ◦ Ex.: Raça caprinaMoxotó. ◦ d) Exótica - Raça introduzida em região diferente da região de origem. ◦ Ex.: Raça bovina holandesa, no Brasil.
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QUANTO À APTIDÃO ECONÔMICA: ◦ Considera-se a aptidão produtiva da raça. ◦ Ex.: Raças bovinas leiteiras; Raças de caprinos para abate; Raças de aves para postura; Raças de suínos tipo carne.
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QUANTO À ÁREA GEOGRÁFICA ◦ Por "área geográfica da raça" entende-se o espaço territorial onde vivem e seaclimaram indivíduos da raça, em estado de pureza ou em alto grau de sangue; e por "berço da raça" entende-se o local onde a raça se definiu e formou, daí se dispersando para outras regiões, nas quais se aclimou. ◦ Quanto à área geográfica, as raças podem ser consideradas: a) Cosmopolita - Raça de extensa área geográfica. Ex.: Holandesa. b) Topopolita - Raça de área geográfica restrita. Ex.: Hereford
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QUANTO À FILIAÇÃO ÉTNICA: Considera os troncos étnicos de origem. Ex.:Bos taurus aquitanicus - Caracu; Bos taurus batavicus - Holandesa.
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Principalmente em raças cosmopolitas, é possível formar- se grupamentos de indivíduos em diversos locais, mais ou menos isoladamente, e que apresentam distinções sensíveis, de modo a permitir certas diferenças entre a raça e os novos grupamentos. Essa variação limitada a certos caracteres pode ser provocada ou mantida pelo criador visando um melhor rendimento. Assim, se constituem, dentro da raça, as variedades ou sub-raças. Essa diversificação pode basear-se em atributos zootécnicos ou em caracteres sem valor econômico como pelagem, conformação craneana, etc.
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Conjunto de descendentes de um casal, direta e colateral, até a quinta geração. Constituída pelos descendentes "diretos", a partir de um genitor macho ou fêmea. Os descendentes devem apresentar, com notável fixação, certos traços ou qualidades adquiridos por herança biológica daquele antepassado comum. Em geral, é usado o macho, por gerar muito mais descendentes no mesmo espaço de tempo.
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Decorre de atributos fixos e puros nos descendentes diretos a partir de um determinado genitor. Sob o ponto de vista zootécnico, é a parte hereditária. Os animais de mesmo sangue pertencem à mesma raça ou descendem dos mesmos antepassados,isto é, possuem antepassados comuns. É uma alusão a cruzamentos de animais de raças diferentes.
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É o conjunto de animais cuja herança ainda é uma incógnita. A fixação dos caracteres não está comprovada. É um termo geral, servindo para designar umgrupo que ainda não pode ser considerado raça.
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É um grupamento qualquer de indivíduos, considerado do ponto de vista numérico, desde que vivam em determinada área geográfica comum.
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É a unidade indivisível. O indivíduo nunca é totalmente igual a outro de mesma raça, variedade ou família, porque um se torna portador de características diferentes da herança biológica dos antepassados. Mesmo sendo irmãos há sempre um meio de distinguí-los, pois as variações se fazem notar. Quanto mais fixa e homogênea for a raça, menos diferenças são notadas. Nos gêmeos univitelinos e clones há alto grau de igualdade.
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É o indivíduo considerado segundo sua origem genética ou sua herança biológica. O genótipo é uma combinação acidental de heranças que têm origem no passado e seu futuro na eternidade. No melhoramento animal, o que mais interessa é o genótipo, pois na conservação ou melhoramento da raça o genótipo precisa ser conhecido, pois, este passa às novas gerações. No genótipo está a garantia da permanência da raça, da sua fixação ou de seu aperfeiçoamento
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É a expressão exterior do genótipo sob a influência de determinadas condições de ambiente. O fenótipo é efêmero, passageiro e morre com o animal. Ao explorador de animais o que mais interessa é o fenótipo, seus caracteres raciais expressos somaticamente, suas finalidades zootécnicas
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1. Apresentar as bases para o estabelecimento de espécies, conceituar espécie ecaracterizar espécie legítima. 2. Justificar a assertiva de que espécie é um conceito artificial e caracterizar espéciesquanto à distribuição geográfica, com conceitos. 3. Caracterizar sub-raça, variedade, família, linhagem, forma, população, indivíduo,genótipo e fenótipo. 4. Identificar raças que possuam variedades, destacando as diferenças entre variedadescom base no Padrão Racial. 5. Destacar o fenótipo de uma raça nativa do Nordeste brasileiro e evidenciar diferenças entre indivíduos dentro desta mesma raça. 6. Fazer analogia fenotípica entre uma raça derivada sintética e as raças que a formou.
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