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Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 1/27 Aula 10 Rivalidade oligopolista e localização da produção industrial CHESNAIS, François.

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2 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 1/27 Aula 10 Rivalidade oligopolista e localização da produção industrial CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996 Cap. 5

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4 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 3/27 Até aqui, atribuímos conteúdo ao conceito de grupo industrial multinacional e começamos a definir o que entendemos por oligopólio mundial. Podemos agora examinar os fatores que comandam a capacidade dos grupos de travar concorrência efetiva perante seus rivais, bem como os fatores que conformam a maneira como esses grupos atuam mundialmente. Vamos começar examinando as “ vantagens de país ” de alguns protagonistas importantes, para depois passarmos a examinar suas decisões de localização da produção. As “ vantagens de país ” e as decisões de localização da produção...

5 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 4/27 Ao lado dos oligopólios estabelecidos nas indústrias de alta tecnologia e nas grandes indústrias mecânicas, existem indústrias onde, ao contrário, a existência dos grupos repousa, de maneira imediata e quase exclusiva, em sua capacidade de tirar proveito da liberalização do comércio exterior e da telemática, a fim de se beneficiarem dos baixos custos salariais e da ausência de legislação social para “deslocalizar”. Esses grupos não são grupos industriais em sentido próprio, e sim diversos tipos de “empresas-rede”, como a Nike, a Benetton, que internacionalizou fora da Europa, ou a Lacoste, bem como cadeias de lojas de departamentos ou hipermercados....beneficiando as “empresas-rede”.

6 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 5/27 Que sentido dar ao conceito de “indústrias globais”? Num dos livros que mais contribuíram para lançar o termo “globalização”, Porter refere- se repetidamente à existência de “indústrias globais”. Segundo ele, “o contexto de análise apropriado, na elaboração da estratégia internacional [da companhia], é a indústria, porque a indústria é a arena onde se ganha ou se perde a vantagem competitiva”. Uma indústria global seria “ uma indústria em que a posição concorrencial de uma companhia, num país, é influenciada de forma significativa por sua posição em outros países e vice-versa ”

7 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 6/27 Indústria como base industrial? Indústria como sinônimo de um mercado? Indústria como sinônimo de uma área de concorrência, em relação a um produto homogêneo?

8 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 7/27 E, salienta Porter, “numa indústria global, uma empresa deve, de uma forma ou de outra, integrar suas atividades em base mundial, a fim de tirar proveito das interconexões [capture the linkages] entre países”. Esta integração “mundial” pode induzir, portanto, à integração da produção manufatureira como tal. Isso se daria a um nível geográfico supranacional que, no livro de 1986, parece poder ser continental, mas também mundial.

9 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 8/27 Imai e Baba enfatizam o caráter extremamente centralizado e hierarquizado do modelo sugerido por Porter. Eles colocam dúvidas sobre sua viabilidade como modelo de alcance geral, até devido à segmentação dos mercados e aos problemas de garantir a fidelidade da clientela, a que a estratégia de “fábrica global” não consegue responder. O fim da dominação americana, quase sem partilha, a formação do oligopólio “triádico” e a constituição, nos três pólos, de vastas áreas de livre comércio, puseram fim, pelo menos dentro da área da OCDE, à hipótese da “fábrica global”. Uma “fábrica global” seria exeqüível?

10 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 9/27 A mundialização da concorrência não é anônima. Pelo contrário, ela assume a forma de uma situação em que eles se encontram com seus rivais e, às vezes, se chocam com eles, “nos quatro cantos do planeta”: para sermos exatos, nos três pólos da Tríade e mais em alguns outros paises e pedaços de continente onde existe um poder de compra – uma demanda a atender. Para esses grupos, o caráter “global” do mercado, bem como da concorrência (ou rivalidade), resulta tanto do IED, sob a forma da “invasão mútua” pelos investimentos cruzados, como da liberalização do intercâmbio comercial. Para eles, a mundialização é sinônimo de abertura dos oligopólios nacionais e de rivalidade intensa, mas também significa recuperar a liberdade de ação, em particular a de poder organizar a produção, integrando as vantagens proporcionadas por diferentes aparatos produtivos ou sistemas nacionais de inovação, e explorando os diferenciais no custo da mão-de-obra. O caráter mundializado da concorrência

11 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 10/27 Três níveis nas estratégias de mundialização dos grupos... Vantagens próprias do país de origem Representam aquelas vantagens que cada rival tira por sua filiação nacional. Aquisição dos insumos estratégicos à produção a)Matérias-primas estratégicas b)Insumos científicos e tecnológicos Atividades “correntes” de produção e de comercialização. Atualmente, são os grandes conjuntos continentais, mercados únicos ou “comunitários” formados nos três pólos da Tríade, que constituem o quadro geopolítico da integração industrial

12 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 11/27...e o lugar especial dos EUA no oligopólio mundial. (...) A posição dos EUA no sistema financeiro mundial, seu poderio político e militar e o lugar que ocupam na projeção planetária de imagens e mitos mercantilizados, são fatores que entram nas “vantagens relacionadas com a nacionalidade” das multinacionais americanas (incluindo todos os setores) e que pesam sobre a evolução, quando não sobre o resultado, das rivalidades oligopolistas. (...) Os mercados financeiros americanos são inigualáveis em suas dimensões, mas também em sua diversidade. (...) O inglês é a “língua-veículo” mundialmente dominante. (...) A influência americana é indissociável do lugar ocupado pelos EUA na industria de telecomunicações, onde gozam de uma vantagem concorrencial decisiva, graças aos investimentos com finalidades militares e à interconexão com a globalização financeira

13 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 12/27 As “vantagens empresariais” ligadas à coesão sistêmica da economia de origem... Tamanho e eficácia do setor de bens de capital ou bens de investimento Relações dos bancos e do sistema financeiro com a indústria Externalidades

14 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 13/27 Externalidades Infra-estrutura e serviços públicos Nível de qualificação da mão-de-obra Qualidade do sistema de pesquisa e da infra-estrutura científica Essas externalidades são, em grande parte, resultado da ação e dos investimentos do Estado, bem como dos governos regionais e locais. Resultam também do comportamento e dos investimentos das próprias companhias. As externalidades podem ser uma fonte de competitividade sistêmica, mas também agem como um componente importante da “atratividade” de um país para as multinacionais, um dos elementos da concorrência travada entre os “locais” para atrair investimentos estrangeiros.

15 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 14/27 Os investimentos cruzados se caracterizam por um maciço aporte de capital de um país a outro, com contrapartidas entre si. Visa atender aos imperativos de diferenciação do produto e de fidelização da clientela, que não podem ser eficientemente aplicados de longe. Hoje em dia, a exigência de assegurar a fidelidade do cliente confunde- se com a necessidade, própria do oligopólio internacional, de contrabalançar a pressão dos rivais em seus próprios mercados (hoje continentais, além de nacionais). Reação oligopolista e investimentos cruzados

16 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 15/27 Os últimos dez anos foram marcados pela formação de vastas zonas que combinam as vantagens da livre circulação de mercadorias e da persistência (ou mesmo de recomposição e intensificação) de formas de desigualdades entre os países e regiões, ou os locais de tipo particularmente atraente para as empresas. É o caso, em particular, da Europa, com o Mercado Único, e da América do Norte, com o NAFTA. Nessas zonas, assistiu- se à fusão (...) de “estratégia de mercado” e “estratégia de racionalização da produção” das multinacionais. Flexibilização da produção, proximidade do mercado e desigualdades salariais entre países

17 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 16/27 Além das exigências de fidelização do cliente e diferenciação da oferta, com a introdução do sistema de produção flexível, altera-se a importância relativa dos custos salariais e da proximidade dos locais em relação ao mercado, como determinantes das opções de localização da produção. A implantação da “produção sem gorduras de pessoal” não elimina o interesse das multinacionais em produzir “fora”, a baixos salários. O que ela faz é impulsionar os grupos a procurarem mais perto de suas bases importantes, até dentro dos pólos triádicos. Flexibilização da produção, proximidade do mercado e desigualdades salariais entre países (continuação)

18 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 17/27 Formas de internacionalização da produção industrial A Produção para um mercado mundial a partir de um único local, com exportações

19 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 18/27 Formas de internacionalização da produção industrial B IED “multidoméstico” com filiais-intermediárias, não- especializadas

20 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 19/27 Formas de internacionalização da produção industrial C Produção deslocalizada, com filiais especializadas por produto, de “mandato” mundial ou regional

21 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 20/27 Formas de internacionalização da produção industrial D Integração vertical transnacional Especialização por estágio da produção para um mercado continental ou mundial, com filiais-oficinas e montagem centralizada Fluxo de componente Fluxo de produto acabado

22 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 21/27 Formas de internacionalização da produção industrial D Integração vertical transnacional Especialização por estágio da produção para um mercado continental ou mundial, com filiais-oficinas e montagem centralizada Fluxo de componente Fluxo de produto acabado

23 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 22/27 Formas de internacionalização da produção industrial E Produção “de fluxo tenso”, com terceirização nas proximidades, para um “mercado único” continental

24 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 23/27 Nos últimos dois ou três anos, o conceito de deslocalização tem recebido extensões que vão além da acepção inicial do termo, que era sinônimo de implantação no exterior, ligada a um investimento direto. A primeira extensão diz respeito às participações minoritárias. A segunda extensão tem a ver com as “deslocalizações sem aporte de capital” – caso das “empresas-rede”, como a Benetton e a Nike – e “deslocalizações resultantes da atividade mercantil internacional” – que diz respeito ao suprimento de produtos industriais padronizados, onde os custos forem mais baratos. As deslocalizações sem investimento direto

25 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 24/27 Formas de deslocalização do setor têxtil e concordância/discordância das vantagens competitivas e comparativas CECE com deslocalização parcial no Magreb Taiwan/ Hong Kong Fiação13118 Tecelagem1085 Estampa22 +1 20 Confecção351520 Coleção Marketing Comercialização 20 +1 30 +1 Custo Total1008085

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28 Ambiente Econômico Global UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 27/27 Aula 11 A tecnologia na atuação mundial dos grupos CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996 Cap. 6


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