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PERFIL ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL DE UM GRUPO DE MASTECTOMIZADAS DO AMBULATÓRIO MATERNO-INFANTIL DO MUNICÍPIO DE TUBARÃO – SC. Nutrição. Introdução.

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1 PERFIL ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL DE UM GRUPO DE MASTECTOMIZADAS DO AMBULATÓRIO MATERNO-INFANTIL DO MUNICÍPIO DE TUBARÃO – SC. Nutrição. Introdução O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres, são de mama. No Brasil, o número de casos novos de câncer de mama esperados para 2008 é de 49.400, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. (BRASIL, 2007a). Existem várias evidências de que a alimentação tem um papel importante nos estágios de iniciação, promoção e propagação do câncer, destacando-se entre outros fatores de risco para o desenvolvimento da patologia. (GARÓFOLO et al, 2004). O estado nutricional apresenta expressiva importância no tratamento do paciente oncológico (SANTOS; CRUZ, 2001). Um estado nutricional ótimo aumenta a resposta do paciente à terapia e tende a reduzir os efeitos colaterais do tratamento. Pacientes que recebem um atendimento nutricional de qualidade têm aumentado sua taxa de sobrevida e se adaptam melhor aos programas de reabilitação, melhorando assim sua qualidade de vida. (GOUVEIA, 1999). Avaliar o estado nutricional e os hábitos alimentares das mulheres que já sofreram um processo de mastectomia, visa entre outros fatores, minimizar os riscos de reincidência do câncer de mama, o surgimento de outras formas de câncer ou desenvolvimento de demais patologias que interfiram na saúde e qualidade de vida das pacientes. Objetivo Verificar os hábitos alimentares e o estado nutricional de um grupo de mulheres mastectomizadas do Ambulatório Materno-Infantil (AMI) do Município de Tubarão, estado de Santa Catarina. Metodologia O presente estudo foi realizado com 7 mulheres adultas que frequentaram o grupo de mastectomizadas do Ambulatório Materno-Infantil (AMI) no primeiro semestre do ano de 2009. O estado nutricional foi obtido e avaliado a partir das análises antropométricas: Índice de Massa Corpórea (IMC) e a Relação Cintura/Quadril (RCQ) que foram classificados de acordo com as orientações apresentadas pela OMS 1997 e 1998, respectivamente, para indivíduos adultos. A Circunferência do Braço (CB), Circunferência Muscular do Braço (CMB) e Prega Cutânea Tricipital (PCT) foram classificados de acordo com as orientações de Blackburn e Thornton,1979. A avaliação dos hábitos alimentares ocorreu através da aplicação do teste “Como está sua Alimentação” disponível no Guia Alimentar de Bolso: Como ter uma Alimentação Saudável, publicado pelo Ministério da Saúde. Os dados foram inseridos no software epi.Info 3.5.1. Resultados Foram avaliadas 7 mulheres, 2 (28,6%) mulheres não responderam a idade. Dentre as 5 (71,4%) que responderam, constatou-se a média de idade de 54,4 + 5,02 anos, com limite mínimo de 46 anos e máximo de 59 anos. A Figura 1 apresenta as variáveis antropométricas coletadas das mulheres avaliadas. * A ausência da idade inviabilizou a determinação desta variável de duas participantes. Figura 1 – Descrição do número, média, desvio padrão e limites de variação das variáveis antropométricas de um grupo de mulheres mastectomizadas do AMI de Tubarão/SC, no ano de 2009. O estado nutricional segundo o indicador IMC apresentou prevalência de sobrepeso com 5 (71,4%) mulheres; segundo o indicador RCQ, constatou-se prevalência de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares com 6 (85,7%) mulheres. A CB apresentou prevalência da classificação eutrofia com 3 (60,0%) mulheres; a classificação da CMB apresentou prevalência de eutrofia com 3 (60,0%) mulheres; e a classificação da PCT apresentou prevalência de obesidade com 4 (80,0%) mulheres. Quanto ao consumo alimentar, utilizando o Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2006), verificou-se ingestão adequada da maioria das avaliadas referente a frutas (57,1%)*; legumes e verduras (42,9%)*; leguminosas (42,9%)* e carnes (71,4%). Verificou-se o consumo inadequado da maioria das avaliadas referente a cereais, tubérculos e raízes (carboidratos) onde constatou-se média de 4,16 + 1,45 porções/dia; ao consumo de peixes (57,1%); consumo de leite e derivados (57,1%)*. A Figura 2 apresenta que somente as refeições café da manhã, almoço e jantar são realizadas por 100% das avaliadas. *Valores referentes a 6 avaliadas (01 avaliada não respondeu a estas questões). Figura 2 – Descrição das refeições realizadas por um grupo de mulheres mastectomizadas do AMI de Tubarão/SC, no ano de 2009. Considerações Finais Com base nos dados contatados de estado nutricional e hábitos alimentares sugere- se sejam realizadas atividades ligadas a educação nutricional com a população avaliada, de modo que estas sirvam para implementar e agregar mais saúde e qualidade de vida. Bibliografia BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. ______, Ministério da Saúde. [INCA] Instituto Nacional de Câncer. Estimativas 2008: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2007a. GARÓFOLO, Adriana; AVESANI, Carla Maria; CAMARGO, Kátia Gavranich; BARROS, Maria Elisa; SILVA, Sandra Regina Justino; TADDEI, José Augusto de Aguiar Carrazedo; SIGULEM, Dirce Maria. Dieta e câncer: um enfoque epidemiológico. Revista de Nutrição, Campinas, vol. 17, n. 4, p. 491-505, out./dez. 2004. GOUVEIA, Enilda Lins da Cruz. Nutrição: saúde e comunidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. SANTOS, Helimar S. dos.; CRUZ, Wanise Maria de S.. A terapia nutricional com vitaminas antioxidantes e o tratamento quimioterápico oncológico. Revista Brasileira de Cancerologia, vol. 47, n. 3, p. 303-308, jul./ago./set. 2001. Apoio Financeiro: Unisul Liara D. Locks COELHO 1 ; Lalucha MASSUCHETI 2. 1 Acadêmica do Curso de Graduação em Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL – Tubarão (SC), Brasil. Projeto de Iniciação Científica (PUIC). 2 Professora do Curso de Graduação em Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL – Tubarão (SC), Brasil. Projeto de Iniciação Científica (PUIC). VariávelNúmeroPorcentagemMédia ± Desvio PadrãoLimite mínimo – máximo PESO (Kg)710074,05 + 10,1663,3 – 91,10 ESTATURA (m)71001,57 + 0,011,55 - 1,60 IMC (Kg/m 2 )710029,95 + 4,0925,03 - 37,43 CC (cm)710096,78 + 6,1390 - 107,5 CQ (cm)7100107,57 + 6,58100 – 118 CB (cm)710032,64 + 4,7228 - 39,5 CMB (cm)571,4%*21,53 + 4,2317,41 - 27,69 PCT (mm)710036,14 + 6,9328,50 – 50


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