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PublicouNeuza Aquino Deluca Alterado mais de 8 anos atrás
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INTRODUÇÃO Somos estudantes do 2º ano do Ensino Médio do colégio Alef, unidade Paraisópolis. Concluímos o Ensino Fundamental II numa escola da rede pública da zona sul de São Paulo. Em geral, a escola tinha uma boa estrutura física, contudo possuía sérios problemas de administração, pouca quantidade de professores, e alguns deles não tinham a formação necessária. Nossa hipótese, é que a configuração familiar não influencia no desempenho escolar dos alunos, mas sim as atitudes familiares. REFERENCIAL A ideia de família se constrói socialmente. Nesse trabalho pesquisamos as configurações atuais dessa instituição social que chamamos de família. A família da Idade Média se misturava com a comunidade, tendo um senso de vida pública maior que o de vida privada. O surgimento da escola é referido nesta época como um caso isolado, reservado a uma categoria particular e disponível para poucas pessoas. No século XIX, se consolida a família nuclear burguesa de estrutura patriarcal. Na atualidade, o papel da mulher muda e seu tempo dedicado integralmente aos filhos diminuiu, e agora os filhos ficam na responsabilidade de avós ou “amas” modernas. Kehl (op. cit.) nomeia como “família tentacular". Esta possui mais pessoas ou menos pessoas com funções diferentes, visando a criação e manutenção da casa e das crianças. A autora atenta para o fato de que o que define uma família são as funções que os membros assumem em relação uns aos outros, e que, para a criança, o importante é que a função materna e paterna sejam garantidas, sustentadas sob a responsabilidade de alguém, que não deve abandonar esse papel. Durante 1986 e 2003 foi criada a LDB – Lei de Diretrizes e Bases – que dá liberdade para as escolas criando regras educacionais e políticas, a partir de então, a universalização das escolas públicas e privadas garante a presença de 100% das crianças, porém essa presença não garante o acesso dessas crianças a uma formação cultural escolar, e isso faz com que parte das mesmas fracasse. “Fracasso” é a caracterização do insucesso que remete aos processos sociais, organizações educacionais, estrutura familiar, questões culturais e políticas, e vida cotidiana escolar dos alunos (evasão, atraso escolar, distorção idade-série- acima do que é adequada para determinada série – repetência, abandono, problemas psíquicos, e entre outros).Em 2003 a pesquisa SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) do Ministério da Educação e propostas políticas buscam alternativas para acabar de vez com o fracasso escolar ou diminuir o número dos mesmos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS Por mais que tenhamos encontrado o perfil da família tentacular, podemos perceber que os pais responderam de acordo com o que a sociedade julga ser de fato o papel de um pai. Isso por que os pais relatam estar sempre indo às reuniões, saber o desempenho do filho, acompanhando o dia-a-dia escolar dos mesmos, entre outras atitudes familiares. A nossa hipótese não confirma por que o que se percebe é que tanto o desejo da família, quanto o da escola, de ter uma família nuclear burguesa, faz com que ambos não se relacionem com a realidade, com a família que se tem, a tentacular. Assim nem família, nem escola, consegue criar alternativas concretas e produtivas para garantir o bom desempenho escolar, reeditando, sempre, o fracasso. A partir da análise dos resultados podemos concluir que as famílias entrevistadas não possuem o perfil da família nuclear burguesa, composta por mãe, pai e filhos, sendo a maioria das famílias formadas por mães chefes de família. Essa configuração não demonstra efeitos negativos sobre o desempenho escolar, já que a maioria registra bons resultados. Por outro lado, as famílias demonstram parcialmente atitudes contributivas ao desempenho escolar. RESULTADOS OBTIDOS Descrevemos e analisamos as configurações familiares e o desempenho escolar de 212 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental II e 93 pais, de três escolas da rede pública de ensino, na zona sul de São Paulo. Utilizamos dois questionários inspirados no instrumento desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), do Ministério da Educação, aplicado conjuntamente com a Prova Brasil – SARESP no ano de 2007. A escolha desse instrumento deve-se em primeiro lugar ao aproveitamento de uma ferramenta de pesquisa já testada e validada nacionalmente e a adequação da maioria das questões da ferramenta ao nosso próprio recorte de pesquisa. A faixa etária escolhida é um público capaz de responder sozinho o questionário, mas que, no entanto apresenta ainda necessidades de acompanhamento e reforço familiar para as atividades escolares. BLA BLA BLA BLA BLABLA BLA BLA BLA BLABLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA
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