A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

FHC errou? A Economia da Escravidão no Brasil meridional.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "FHC errou? A Economia da Escravidão no Brasil meridional."— Transcrição da apresentação:

1 FHC errou? A Economia da Escravidão no Brasil meridional

2 Introdução Segundo CARDOSO (1977) os proprietário de charqueadas no Rio Grande do Sul séc. XIX foram irracionais pois utilizarem trabalho escravo. Autor não concorda com FHC, proprietário seguiam uma lógica de maximização.

3 “Capitalismo e Escravidão no Brasil Meridional” derrubou mitos sobre a escravidão nos charques: escravos e o papel marginal na economia gaúcha suposto bom tratamento restrito aos que lidavam em atividades pastoris. Destacou a onipresença do trabalho cativo no sul

4 Explicação de CARDOSO (1977) equivocada Crise - reflexo da Doença Holandesa - boom de um setor exportador traz consequências perversas para outros setores da economia.

5 As Charqueadas e o Trabalho Escravo 1961 - três quartos das exportações gaúchas eram compostas pelo charque e pelo couro. Patrimonio suficiente para se adquirir maiores plantations de café Conflitos armados em terras gaúchas e uruguaias

6 Saladeros uruguaios e charqueadores pelotenses aproveitavam as oportunidades oferecidas pela instabilidade política no país vizinho e expandiam sua produção Oscilações na liderança do setor de carnes salgadas. A diferença mais evidente entre a produção gaúcha e a uruguaia era a condição dos trabalhadores.

7 CARDOSO (1977) conclui a ineficiência da produção gaúcha frente a uruguaia decorrente da escravidão. Em Pelotas o controle era feito por produção, fato que levava a um obstaculo a inovação e à subdivisão de tarefas No Uruguai havia plena subdivisão das tarefas.

8 “ O escravo, diz um economista, consome o mais que pode, e trabalha o menos que pode. É esta uma verdade que não recisa ser demonstrada: o escravo que por modo algum pode esperar prêmio do seu trabalho, interessa-se em consumir e não em trabalhar (CHAVES)

9 Necessidade de ocupar o escravo durante todo o tempo em atividades supérfluas, charqueada sazonal - “regime de desperdício” “Componente irracional dos escravocratas imbuidos na mentalidade capitalista maximizadora - uma vez escravocratas sempre escravocratas.”

10 O trabalho escravo foi incompatível com o progresso técnico. Os escravos não tiveram incentivos para dedicarem-se ao trabalho A divisão do trabalho foi restrinta pelo trabalho escravo

11 CORSETTI (1983) mostra que a escravidão ocorria paralelamente ao progresso técnico Máquinas a vapor usadas na extração de gordura. Problemas de incentivos à produção também ocorriam no trabalho livre: unidades produzidas, jornada (controlar o esforço)

12 FOGEL E ERGEMAN (1975) mostram a combinação de incentivos recebida pelos escravos: remunerações extras, descansos punições físicas Existência de certo grau de especialização

13 Os saladeiros baseados no trabalho assalariados não foram bem sucedidos. Faltaram colonos o suficiente para trabalharem nas charqueadas

14 Análise econômica da escravidão nas charqueadas A racionalidade dos charqueadores serão avaliadas de duas maneiras. 1- Calculo da taxa interna de retorno esperada da aquisição de um escravo. 2- Examinar se, já possuindo escravos, era rentável trocar por trabalhadores livres.

15 Taxa interna de retorno

16 Retorno liquido esperado.

17

18 Rentabilidade da mudança para o trabalho livre Se Pe X r + S > W1, valerá a pena trocar para mão-de-obra livre. Se Pe X r + S < W1 valerá a pena conservar trabalho escravo

19

20 Uma explicação alternativa para a crise do charque A crise resultou de um processo econômico conhecido como Dutch Disease ( Doença Holandesa) Essa “doença” começa quando surge um boom exportador em um setor e isso causa o colapso de outro setor da economia.

21 Quando aumenta a exportção de um setor a taxa de cambio real se valoriza, o que reduz a competitividade de outros setores e também há uma realocação de mão-de-obra para o setor que teve esse boom exportador. No Brasil houve um boom de café e esse aumento de exportação do café fez com que a nossa taxa de cambio se valorizasse.

22 Como o charque brasileiro tinha concorrência do produto Uruguaio, foi muito prejudicado com a valorização cambial, causando uma crise no setor de charque do Sul do país.


Carregar ppt "FHC errou? A Economia da Escravidão no Brasil meridional."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google