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5 livros Prof. Ricardo Feijó. O livro I contém a principal contribuição analítica de Smith. Embora importante no contexto histórico, ela é de pouco uso.

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1 5 livros Prof. Ricardo Feijó

2 O livro I contém a principal contribuição analítica de Smith. Embora importante no contexto histórico, ela é de pouco uso. A distinção entre preço natural e de mercado não é muito importante, já que os preços naturais podem exceder ou estar abaixo do preço de mercado por séculos. A decomposição dos preços em salário, lucro e renda da terra também é um tanto inócua. Ela embaralha determinantes micro e macroeconômicos de uma maneria difícil de separar.

3 Mais importante foram as ilustrações de Smith que educaram gerações posteriores. Conceitos como custo de oportunidade, equalização de retornos em diferentes usos, a relação entre lucro e risco, entre salários e produtividade são pontos teóricos importantes. Smith tem a virtude de um pedagogo e o mérito maior do liuvro é a apresentação cuidadosa e enfática des idéias já conhecidas à sua época. Além do talento literário inquestionável e dos exemplos históricos.

4 O livro II também é basicamente de teoria. Ele discute os condicionantes e as características da acumulação de capital, nas quais analiza o que determina a oferta de emprego produtivo e sua distribuição setorial. Há também esboços de uma teoria monetária. O capítulo 1 discute a diferença entre capital circulante e fixo:

5 “Há duas maneiras de se empregar um capital, para que ele proporcione uma renda ou lucro a quem o emprega. Primeiro, o capital pode ser empregado para obter, fabricar ou compra bens, e vendê-los novamente, com lucro. O capital empregado desta forma não gera renda ou lucro a quem o emprega, já que permanece na posse da pessoa ou conserva a mesma forma. As mercadorias do comerciante não lhe proporcionam renda alguma nem lucro, enquanto ele não as vender por dinheiro, e também o dinheiro não lhe proporciona renda ou lucro, enquanto por sua vez não for trocado por bens. Seu capital continuamente sai dele em uma forma e volta a ele de outra; somente mediante essa circulação ou trocas sucessivas pode ele propordionar-lhe algum lucro. Por isso, esses capitais são adequadamente denominados de capitais circulantes. Em segundo lugar, o capital pode ser empregado no aprimoramento da terra, na compra de máquinas úteis ou instrumentos de trabalho, ou em coisas similares que geram uma renda ou lucro sem mudar de donos, ou seja, sem circularem ulteriormente. Por isso, tais capitais podem com muita propriedade ser chamados de capitais fixos.”

6 O capítulo 2 discute o papel da moeda e do crédito na circulação de mercadorias e na acumulação de capital. No capítulo 3 Smith desenvolve o conceito de trabalho produtivo, e discute a relação entre poupança e formação de capital. Smith segue a lei de Say e não considera o problema de demanda efetiva, depois apontado Keynes. O capitulo 4 é a teoria dos juros de Smith e o capítulo 5 analiza a produtividade do capital em diferentes setores. Tais capítulos não mereceram aqui uma apresentação.

7 Teste empírico das teorias dos livros I e II utilizando exemplos históricos

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9 O capítulo I do livro IV da Riqueza das Nações apresenta as vantagens que o comércio internacional pode trazer a um país. Começa por criticar a idéia do mercantilismo estereotipado de que dinheiro representa riqueza. A verdadeira riqueza de uma nação é a quantidade de bens que possui.

10 Após um breve retrospecto das políticas mercantilistas, Smith critica a concepção de que o comércio exterior só beneficia o país pela entrada de ouro e prata. Afirma que acumular ouro e prata mais do que o necessário é uma insensatez e que a verdadeira utilidade deles consiste na facilidade que proporcionam na circulação de mercadoria, não representando uma forma de riqueza direta. Smith considera que a verdadeira vantagem do comércio internacional é a possibilidade de se vender a produção excedente que não encontrou procura nos domínios de um país.

11 No capítulo 2, Smith discute detalhadamente várias medidas intervencionistas no comércio internacional. Não as critica como um todo, preferindo analisar caso a caso. Começa dizendo que a restrição à importação via taxas ou proibições cria um monopólio no mercado interno. Como consequência, é desviado capital e trrabalho de outros empregos para o produto favorecido, mais do que ocorreria de outro modo.

12 Smith discute o efeito dessa medida sobre a produção da economia em geral. Conclui que a produção não pode aumentar mais do que o capital do país é capaz de empregar. O direcionamento artificial de capital e trabalho aos setos protegidos da concorrência externa não é vantajoso para a sociedade. O capital e o trabalho são melhor empregados quando as decisões alocativas são guiadas pelo auto-interesse:

13 “Todo indivíduo empenha-se continuamente em descobrir a aplicação mais vantajosa de todo capital que possui. Com efeito, o que o indivíduo tem em vista é sua própria vantagem, e não a da sociedade. Todavia, a procura de sua própria vantagem individual natural ou, antes, quase necessariamente, leva-o a preferir aquela aplicação que acarreta as maiores vantagens para a sociedade... Já que cada indivíduo procura, na medida do possível, empregar seu capital em fomentar a atividade nacional e dirigir de tal maneira essa atividade que seu produto tenha o máximo valor possível, cada indivíduo necessariamentes se esforça por aumentar ao máximo possível a renda anual da sociedade. Geralmente, na realidade, ele não tenciona promover o interesse público nem sabe até que ponto o está promovendo... visa apenas a seu próprio ganho e, neste, como em muitos outros casos, é levado com o que por mão invisível a promover um objetivo que não fazia parte de suas intenções.”

14 A expressão “mão invisível” já aparecera na História da Astronomia e na Teoria dos Sentimentos Morais, obras anteriores de Smith. É a metáfora para um modelo mecânico de equilíbrio competitivo de mercado. Para Smith, um único homem, ou um conselho de homens, não poderia orientar melhor a alocação de capitais entre diferentes setores do que o mercado agindo por conta própria.

15 As medidas protencionistas buscam orientar o capitais pelo monopólio do mercado interno. Se o preço do produto interno é igual ao preço no mercado externo a regulamentação é inútil, se são diferentes ela é perniciosa. Não é vantajoso produzir internamente o que se pode compra lá fora mais barato. Desloca-se, desta forma, parte da produção para um atividade menos vantajosa, o que só pode acarretar na queda do valor do produto anual do país.

16 Leis regulamentatórias conduzem à queda na acumulação do capital. Os países possuem enormes diferenças nas vantagens naturais e devem se especializar em produzir o conjunto de bens que fazem melhor, não importando se as suas vantagens são naturais ou foram adquiridas.

17 Apesar do forte apelo retórico contra a intervensão no comércio exterior, Smith ainda defende certas medidas que retringem o comércio com o estrangeiro. Defende a lei sobre a navegação que confere à esquadra britânica o monopólio do comercio de seu próprio país, como uma exigência para a defesa nacional.

18 Também defende que se imponha uma taxa de importação de produtos similares a bens de produção doméstico taxados dentro do país. Smith também fala em políticas de retaliações como resposta ao protecionismo de outros países. Em suma, a fórmula do livre mercado pode ser reavaliada em certas circunstâncias, não se constituindo dogma geral em matéria de comércio internacional.


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