Pseudoartrose congênita da tíbia e seus tratamentos

Apresentação em tema: "Pseudoartrose congênita da tíbia e seus tratamentos"— Transcrição da apresentação:

1 Pseudoartrose congênita da tíbia e seus tratamentos
DIEGO BATISTA E SILVA¹,SANDRO SANTOS SILOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS  Objetivos Mostrar uma patologia rara que apresenta várias apresentações clínicas que variam desde da angulação da tibial ântero- lateral para a não-união com defeitos ósseos extensos. E as formas de tratamento dessa patologia e suas complicações, desde da mais usada a menos usada. Material e método Se refere a uma revisão sistemática de literatura sobre a forma de tratamento da Pseudoartrose Congênita da Tíbia (CPT), o buscador utilizado foi o PUBMED e o descritor foi “treatment congenital pseudarthrosis of the tíbia” e o Tratamento da Pseudoartrose Congênita da Tíbia. A busca de dados foi realizado nos últimos 20 anos e o idioma de maior referência foi o inglês e em menor quantidade o português. Resultados De acordo com as fontes utilizadas pode-se verificar que a técnica de Ilizarov é a mais utilizada. Nos últimos anos novas técnicas foram utilizadas a fim de tentar mostrar outras opções e diminuir possíveis complicações, como o uso do enxerto ósseo fibular vascularizado e a técnica de masquelet. Discussão A Pseudoartrose Congênita da Tíbia (CPT) é uma doença rara com incidência de um para nascidos vivos. É uma deformidade progressiva durante o primeiro ano de vida, suas apresentações clínicas podem ser uma angulação ântero-lateral para um não-união com defeitos ósseos. Sua etiologia é desconhecida. É encontrado um tecido mole fibroso e periósteo anormal que tudo indica ser o centro da patologia e há uma relação entre CPT e a neurofibromatose tipo 1. A forma de tratamento mais utilizada é a Técnica de Ilizarov que apresenta como objetivo a osteossíntese, a estabilização da pinça do tornozelo pela estabilização da fíbula e menor equalização do comprimento do membro. Tal técnica resolve a deformidade complexas associadas e a discrepância do comprimento do membro e a principal complicação é a refratura. O enxerto ósseo vascularizado o tecido anormal é ressecado de forma primária e depois uma reconstrução com enxerto fibular vascularizado, as principais complicações são: a não-união distal e fratura por estresse do enxerto. A Técnica de Masquelet ou técnica de membrana induzida que é feito em duas etapas no início com a indução de membranas, autoenxerto esponjoso e fixação intramedular. E o empecilho para esse procedimento na parte da cirurgia vascular. Conclusão Apesar das formas de tratamento mostrado e seus resultados promissores, falta estudos mais abrangentes em termo de números, principalmente da enxerto fibular vascularizado e a técnica de masquelet. 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