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RAIVA ANIMAL (Rage; Rabies; Rabbia; Rabia; Tolwut) PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU.

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1 RAIVA ANIMAL (Rage; Rabies; Rabbia; Rabia; Tolwut) PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

2 DEFINIÇÃO É uma zoonose infecto contagiosa aguda, que acomete o sistema nervoso central, com alta mortalidade em animais de sangue quente, predominantemente os mamíferos, tendo como reservatórios cães, gatos, morcegos e carnívoros, nos quais provoca estados de excitação e/ ou paralisia. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

3 ETIOLOGIA Vírus RNA, fita simples. Família RHABDOVIRIDAE. Gênero LYSSAVIRUS. Espécie Vírus da Raiva. 70 a 175 nanômetros. Forma de projétil de arma de fogo (bala de revolver). Simetria helicoidal, capsídeo cilíndrico com envelope (dupla membrana glicoproteica). Cultivado em células VERO e BHK 21. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

4 SENSIBILIDADE É sensível ao formol; ao fenol; a temperaturas > à 70ºC; à luz ultravioleta aos raios solares. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU No caso da desinfecção química de instrumentais cirúrgicos, vestuários ou do ambiente onde foi realizada a necropsia de um animal raivoso, são indicados o hipoclorito a 2%, glutaraldeído a 1-2%, ácido sulfúrico a 2%,fenol e ácido clorídrico a 5%, creolina a 1%, entre outros. Como medida de desinfecção de ambientes, as soluções de formalina entre 0,25% e 0,90% e de bicarbonato de sódio a 1%, e 2% inativam os vírus de forma rápida e eficiente.A perda de sua infecciosidade à temperatura de 80ºC ocorre em 2 minutos e à luz solar, em 14 dias, a 30ºC.

5 PARTICULARIDADES Tem tropismo pelo Sistema Nervoso Central. Multiplica- se no citoplasma das células onde, em 75 a 90% dos casos, produz aparecimento de Corpúsculos de inclusão denominados de CORPÚSCULOS DE NEGRI (Adelchi Negri – 1903). PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

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9 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA COSMOPOLITA PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

10 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA RAIVA DOS HERBÍVOROS NO BRASIL NO PERÍODO DE 1995 À 2005.

11 HOSPEDEIROS NATURAIS Raiva urbana Raiva selvagem RAIVA DOS MORCEGOS PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

12 TIPOS DE MORCEGOS HEMATÓFAGOS: Desmodus rotundus; Diphylla ecaudata e Diaemus yongii. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

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15 MORCEGOS FRUGÍVOROS PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

16 MORCEGO INSETÍVORO PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

17 MORCEGOS ICTIÓFAGOS PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

18 RECEPTIVIDADE HOMEM MAMÍFEROS AVES PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

19 TRANSMISSÃO NATURAL EXPERIMENTAL INGESTÃO (VIA ORAL) E PLACENTÁRIA PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU O VÍRUS NÃO ATRAVESSA A PELE ÍNTEGRA

20 MORBIDADE MORTALIDADE ? 100 % RAPOSAS 60% PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

21 SAZONALIDADE AGOSTO MÊS DO CACHORRO LOUCO? PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

22 PATOGENIA Multiplicação local na musculatura (Até 24 h). Passagem passiva para os nervos periféricos Gânglios nervosos regionais Todos os órgãos Gl. salivares Tecido gorduroso MORTE EM 1 A 7 DIAS PERÍODO DE INCUBAÇÃO: CÃO: 10 DIAS A 6 MESES. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

23 SINTOMAS Raiva furiosa – Alterações de comportamento; intranqüilidade; excitabilidade; latem sem motivo; agridem pessoas conhecidas; perversão do apetite; instinto sexual exaltado; fogem de casa e se perdem pelos caminhos (delírio ambulatorial); depois apresentam paralisias; latidos roucos; salivação excessiva; asfixias; queda da mandíbula com protusão da língua e paralisia do trem posterior até incapacidade motora. Raiva silenciosa - Predominam sintomas de paralisia, espasmos e gastrenterite. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU CÃES

24 Bovinos: Os animais deixam de comer; timpanismo; constipação intestinal ou diarréia; contrações musculares ; salivações; mugidos constantes; bocejos; posições anormais de cabeça ou cauda; olhar fixo, cambaleios; paralisias do terço posterior com quedas. Na forma furiosa jogam-se contra paredes, escavam o solo e investem contra pessoas. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

25 Suínos: Excitação; grunhidos roucos; movimentos espasmódicos da cabeça; mordem uns aos outros e também à cama. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

26 Ovinos e caprinos: Intranqüilidade; aumento do instinto sexual; balido rouco, quedas, paralisias. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

27 Eqüinos: Jogam-se contra as paredes; contrações musculares; micção freqüente; contrações espasmódicas semelhantes à cólicas; priaprismo. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

28 Aves: A raiva nas aves é rara. Piam com desassossego; excitação; transtornos de equilíbrio; movimentos circulares; sonolência; paralisia. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

29 Animais selvagens: Perdem o medo das pessoas; apresentam-se em lugares habitados; brigam e mordem os cães; paralisias dos membros posteriores. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

30 ACHADOS DE NECRÓPSIA PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

31 DIAGNÓSTICO CLÍNICO PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

32 LABORATORIAL HISTOPATOLOGIA PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU Material: Amostras do SNC do animal suspeito e 10% dos morcegos hematófagos capturados.

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36 SOROLOGIA IMUNOFLUORESCÊNCIA PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

37 INOCULAÇAO NO CÉREBRO DE CAMUNDONGOS PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

38 TRATAMENTO Após a Raiva instalada é inútil. Devido ao perigo de infecção para homens e animais deve-se recomendar o sacrifício e a cremação dos cadáveres dos animais. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

39 QUARENTENA RESTRINGIR A ENTRADA DE ANIMAIS NA PROPRIEDADE. PROFILAXIA PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

40 CONTROLE DE VETORES PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

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47 CAPTURA DE CÃES VADIOS PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

48 CONTROLE DE ANIMAIS SILVESTRES PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

49 VACINAÇÃO PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

50 TIPOS DE VACINAS PARA ANIMAIS: FLURY – AVIANIZADA. HIGH EGG PASSAGE: 178 PASSAGENS EM OVOS EMBRIONADOS. APLICAÇÃO INTRA MUSCULAR 2 ML À PARTIR DO 3º MÊS DE IDADE. REVACINAÇÃO APÓS 30 DIAS. IMUNIDADE POR 2 ANOS MAS, NO BRASIL, REVACINAÇÃÕ ANUAL. EFEITOS COLATERAIS: ATAQUE DO VÍRUS A NEURÔNIOS MOTORES DO PLEXO LOMBAR EM ACIDENTES NEUROPARALÍTICOS. FORMIDOGEL – OBTIDA POR INOCULAÇÃO EM CÉREBRO DE EQUINOS, INATIVADA POR FORMOL, ADSORVIDA EM GEL DE HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO. ERA – E: EVELYN R: ROCKET A: ABELSETH. PRODUZIDA À PARTIR DE CÉLULAS RENAIS DE BOVINOS. PARA RUMINANTES, EQUINOS E SUÍNOS. SUB CUTÂNEA NA LATERAL DAS COSTELAS. PARA HUMANOS: FUENZALIDA – PRODUZIDA POR INOCULAÇÃO INTRA CEREBRAL EM CAMUNDONGOS. NECESSITA BIOTÉRIOS PARA PRODUZI-LA. APLICAÇÃO SUBCUTÂNEA. PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU

51 CAUSAS DE FALHAS VACINAIS PROF. DR. CÉSAR AUGUSTO GARCIA - UFU


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