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CONFERÊNCIA XXVI TEORIA DA LIBIDO E O NARCISISMO

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Apresentação em tema: "CONFERÊNCIA XXVI TEORIA DA LIBIDO E O NARCISISMO"— Transcrição da apresentação:

1 CONFERÊNCIA XXVI TEORIA DA LIBIDO E O NARCISISMO
Equipe: Liara Araújo, Luiza Guimarães, Mychelle Morais, Rodrigo Silveira e Sheila Lopes.

2 “É que Narciso acha feio o que não é espelho...”
Caetano Veloso - Sampa

3 Divisões Pulsionais (Freud)
Somente quando há catexia objetal é que é possível discriminar uma energia sexual – a libido – de uma energia dos instintos do ego – o interesse.

4 Divisões Pulsionais (Freud)

5 Repressão O Ego, desde o início na obra de Freud é o agente da ação recalcante, de defesa contra a sexualidade.  Antes do narcisismo, foram as pulsões de auto-conservação; depois dele, a pulsão de morte. A introdução do conceito de narcisismo implicou uma libidinização das pulsões de auto-conservação, designadas pulsões do ego, exigindo então uma reformulação na teoria da dualidade pulsional.

6 Freud 1ª TÓPICA:  Consciente  Pré-Consciente  Inconsciente
 Id  Ego  Superego 1920  EGO

7 Relembrando...

8 Instâncias Psíquicas da 2ª Tópica

9 Instâncias Psíquicas da 2ª Tópica

10 Instâncias Psíquicas da 2ª Tópica

11 Do ponto de vista pulsional, é o narcisismo que vai permitir uma primeira unificação das pulsões sexuais que se dá em torno do eu.  Até então, predominava a sexualidade infantil  caracterizada pela parcialidade no funcionamento das zonas erógenas. Num estado em que as pulsões sexuais se satisfaziam de forma anárquica, independentes uma das outras, o ego vem a ser tomado como objeto de amor, num primeiro movimento no sentido de unificação pulsional, em torno de uma imagem integrada. O narcisismo infantil coincide com o surgimento do ego enquanto unidade psíquica e representação do corpo.

12 Instâncias Psíquicas da 2ª Tópica

13 Introdução ao Narcisismo
Aos poucos nos familiarizamos com a noção de que a libido, que encontramos ligada aos objetos e que é expressão de um esforço para obter satisfação em conexão com esses objetos, também pode deixar os objetos e colocar o próprio ego da pessoa em lugar deles. NARCISISMO foi então o nome escolhido para essa forma de distribuir a libido.

14 Narcisismo O termo narcisismo deriva da descrição clínica e foi escolhido por Paul Nãcke em 1899 para denotar a atitude de uma pessoa que trata seu próprio corpo da mesma forma pela qual o corpo de um objeto sexual é comumente tratado – que o contempla, vale dizer, o afaga e o acaricia até obter satisfação completa através dessas atividades. Desenvolvido até esse grau, o narcisismo passa a significar uma perversão que absorveu a totalidade da vida sexual do indivíduo, exibindo, conseqüentemente, as características que esperamos encontrar no estudo de todas as perversões.

15 Auto-Erotismo (Freud)
O auto-erotismo consistiria no seguinte – e o próprio Freud o sublinha: que não haveria surgimento dos objetos se não houvesse objetos bons para mim, esse seria o critério. O auto-erotismo seria, pois, a atividade sexual do estádio narcísico da distribuição da libido. Em circunstâncias normais, a libido do ego pode ser transformada, sem impedimento, em libido objetal, e que esta pode novamente ser devolvida ao ego. NARCISISMO PRIMÁRIO = AUTO-EROTISMO

16 Estádio do Espelho (Lacan)
O estádio do espelho foi introduzido por Lacan para formalizar a maneira pela qual se dá a constituição do eu. Em Freud isto foi feito com a teoria do narcisismo e, o estádio do espelho seria uma releitura dessa teoria, mais especificamente do narcisismo efeito da organização do auto-erotismo. Estádio do espelho  É uma identificação, na medida em que há uma transformação produzida no sujeito quando ele assume uma imagem. A função do estádio do espelho é estabelecer uma relação do organismo com sua realidade.

17 Estádio do Espelho (Lacan)
Em 1936, Lacan (na época, psiquiatra) articulava o eu como a captação imaginária do corpo confrontado ao real biológico do corpo – insuficiência orgânica de sua realidade natural.

18 Estádio do Espelho (Lacan)
A assunção jubilatória de sua imagem especular, por esse ser ainda mergulhado na impotência motora e na dependência da amamentação, parecer-nos-á pois, manifestar, numa situação exemplar, a matriz simbólica em que o eu se precipita numa forma primordial, antes de se objetivar na dialética da identificação com o outro e antes que a linguagem lhe restitua, no universal, sua função de sujeito.

19 Estádio do Espelho (Lacan)
Em 1953, Lacan (já na função de psicanalista) introduziu o simbólico como condição do sujeito e propôs o esquema óptico – o lugar de onde se vê a imagem; que seria a imagem do corpo – como um segundo momento do estádio do espelho. Quer dizer, se o sujeito é constituído pelo outro, a linguagem é anterior ao sujeito. Se entendemos o inconsciente estruturado pela linguagem, se a linguagem é condição do inconsciente, então, o simbólico é anterior ao corpo.

20 Estádio do Espelho (Lacan)
O corpo existe, ele causa a linguagem, mas é a linguagem que constitui o corpo do simbólico. Daí Lacan usar a expressão: “incorporação do corpo simbólico no corpo do organismo”. O estádio do espelho mostra o lugar do corpo na relação com o psíquico, e coloca a gestalt do corpo como conformadora da função do eu.

21 Narcisismo Primário Estado que não podemos observar diretamente.
Não existe uma unidade comparável ao eu, se desenvolve progressivamente. Auto-erotismo: primeiro modo de satisfação da libido. O eu como tal ainda não se constituiu. Freud coloca em relevo a posição dos pais: “O amor dos pais pelo filho equivale a seu narcisismo recém-nascido.”

22 Narcisismo Primário Ferida Narcísica: amor dos pais a criança é narcísico já que aqueles estão compelidos a projetar no filho todas as perfeições que um dia julgaram possuir ou desejariam alcançar. A criança sempre terá uma vida melhor do que eles tiveram. A majestade realizará todo os sonhos não posto em pratica por seus pais garantindo a imortalidade de seu eu.

23 Narcisismo Secundário
Narcisismo do eu – é necessário que se produza um retorno do investimento dos objetos, transformando em investimento do eu, para que constitua o narcisismo secundário. Figura 2, dois movimentos: O sujeito concentra nos objetos suas pulsões sexuais parciais, que ate esse momento, funcionavam, segundo a modalidade auto-erótica, a libido investe o objeto, já que a primazia das zonas genitais ainda não foi instaurada. Posteriormente esses investimentos retornam ao eu, a libido toma então o eu como objeto.

24 Narcisismo Secundário
Progressivamente a criança é submetida às exigências do mundo que a cerca, estas se traduzem simbolicamente através da linguagem. O objetivo se consistirá em fazer-se amar pelo outro. Complexo de castração – é através dele que se opera o reconhecimento de uma incompletude que desperta o desejo de recuperar a perfeição narcísica. Para Freud, o desenvolvimento do Eu, consiste em distanciar-se do narcisismo primário. O Eu aspira intensamente reencontrá-lo, e para isso, para recuperar o amor e a perfeição narcísica, passa pela mediação do ideal eu.

25 Identificação Conceito concebido em 1917.
Eu se forma a partir da sedimentação de objetos abandonados. História de suas escolhas objetais. Cebola: Eu formado por camadas de identificações com os outros. Imagem do eu formado pelas identificações de eu com as imagens dos objetos.

26 TEORIA DA LIBIDO (Estados Mentais)

27 Natureza do Amor de Narciso –
Estar Amando Natureza do Amor de Narciso – Apaixonar-se, sem o saber, pela própria imagem refletida

28 Estar Amando Onde está o engano?
Numa escolha errada do objeto - O Amor que deveria ser direcionado para o outro ( objeto) se perde retornando a libido para o Eu. Não havendo um movimento de circulação da libido. Quando o amor que deveria ser lançado num objeto ( o outro) se perde e a libido retorna para o eu sendo então o objeto de amor o próprio eu, ou seja, a sua imagem refletida no espelho. Ocorre ai um incesto intra psíquico.

29 Estar Amando Ama-se o que se auto – reflete Ama-se o próprio reflexo
O que seria o reflexo ? A busca no outro do que é comum a mim, busco encontrar no outro uma imagem equivalente ao próprio eu.

30 Estar Amando Alma Gêmea:
É a incansável busca de um ideal de amor, onde este se encaixa perfeitamente numa imagem querida e amada – Sendo que a imagem querida e amada , que surge no reflexo não possui equivalência com o mundo real e objetivo. O tipo de escolha de um objeto se faz com base no modelo da relação do sujeito com sua própria pessoa.

31 Estar Amando Uma pessoa pode amar:
Em conformidade com o tipo Narcisista O que ela própria é ( isto é, ela mesma ) O que ela própria foi. O que ela própria gostaria de ser. Alguém que foi uma vez parte dela mesma. O Narcisismo investe no sujeito sobre a forma da escolha do objeto.

32 Estado de sono e dormindo
Estado normal. Retrair-se do mundo externo. Motivos egoístas mas necessários. Catexias dos objetos voltados para o Eu. Efeito restaurador. Narcisismo total. Produto: Sonho.

33 Narcisismo X Egoísmo Práticas diferentes.
O narcisismo é o complemento libidinal do egoísmo. Egoísmo: Vantagens do ego (constante). Narcisismo: Também considera sua satisfação libidinal (variável). Egoísmo sem catexia de objeto externo. Egoísmo com catexia de objeto externo.

34 Egoísmo X Altruísmo Altruísmo é o inverso do egoísmo.
Também distingue pela ausência de desejos de satisfação sexual. Altruísmo se superpõe a catexia objetal. Supervalorização do objeto. Objeto poderoso: Absorção do ego.

35 Neuroses Narcísicas e Estase da Libido (Afecções Narcísicas)
Segundo Freud Neurose Narcísica – Doença Mental caracterizada pela retirada da Libido sobre o Ego. Do ponto de vista Nosográfico o grupo das Neuroses Narcísicas abrange o conjunto de Psicoses Funcionais.

36 Neuroses Narcísicas e Estase da Libido (Afecções Narcísicas)
O sujeito retira sua Libido das pessoas e do mundo exterior, com a qual o objeto estava investido. Acumulando assim o Eu toda a Libido, que ali se estagna, separando assim o objeto dele. A libido que deveria ser lançada ao objeto ( sendo este o movimento normal) para depois voltar para o eu não faz esse movimento. Há uma retirada da libido com a qual o objeto estava investido. Ocorrendo uma estagnação ( estase) da libido no próprio eu. E por isso o eu acumula toda libido.

37 Neuroses Narcísicas e Estase da Libido (Afecções Narcísicas)
O corte do objeto é correlato a uma suspensão da circulação da libido . Sendo esta representada pela ausência de um ideal do eu. Convém esclarecer que, segundo Freud, o neurótico abandona igualmente sua relação com a realidade, mas sua libido permanece ligada na fantasia,de certas partes do objeto – Ou seja, “Ele substitui objetos reais por imaginários de sua lembrança, ou então mistura uns com os outros.”

38 Paranóia O processo se desenvolve na ordem: • Incidente. Lembrança.
Desprazer. Retirada de crença (desconexão). Recalcamento.

39 “O outro imputa a mim o traço ou o desejo que renego” (Freud)
Paranóia “O outro imputa a mim o traço ou o desejo que renego” (Freud)

40 Paranóia O móbil da projeção paranóica provém de nossa intolerância do fato de que os outros conheçam de nós o que nós mesmos ignoramos. 2) Os caracteres gerais dessa afecção – importância atribuída à voz, ao gesto, ao tom – traduzem a cisão entre o alter ego e a lembrança recalcada. 3) É a paranóia que menos depende das determinações infantis. Ela representa a neurose de defesa por excelência, independente da moralidade e da aversão sexual, que proporcionam à neurose obsessiva e à histeria seus motivos de defesa.

41 EU (um homem) O AMO (um homem).
Paranóia As formas de paranóia conhecidas podem ser representadas como contradições de proposições únicas: EU (um homem) O AMO (um homem). A paranóia tem sua etiologia num conflito de uma fantasia de desejo homossexual reprimido.

42 Tipos de Paranóia TIPO EROTOMANÍACO:
“Eu não o amo, eu a amo, porque ela me ama” TIPO CIÚME (DELÍRIO DE CIÚME): “Eu não o amo, ela é que o ama” TIPO PERSECUTÓRIO: “Eu não o amo, eu o odeio, porque ele me persegue” TIPO GRANDEZA (MEGALOMANIA): “Eu não amo ninguém, não amo de modo algum”

43 Paranóia “E o paranóico constrói-o de novo (o mundo), não mais esplêndido, é verdade, mais pelo menos de maneira a poder viver nele mais uma vez. Constrói-o com o trabalho dos seus delírios. A formação delirante, que presumimos ser o produto patológico é, na realidade, uma tentativa de restabelecimento, um processo de reconstrução. Tal reconstrução após a catástrofe é bem sucedida em maior ou menor grau, mas nunca inteiramente” (Freud; Caso Schreber)

44 Megalomania “Eu não amo ninguém, não amo de modo algum.”
Karl Abraham ( 1908) após um intercambio de idéias com Freud declarou que a principal característica da demência precoce ( que se contava entre as psicoses) era que nela a catexia libidinal de objetos estava ausente. O que acontecia com a libido nesses pacientes ?

45 Megalomania É o resultado direto de uma expansão do Ego, devido a uma circunstância de se haverem recolhido a ele as Catexias Objetais Libidinais.

46 Melancolia (Doença narcísica; luto patológico)
A melancolia é como uma organização psíquica singular cuja a gênese metapsicologica estaria por reconstruir a inibição generalizada e a imagem do furo. Essa grande tensão ou excitação sexual psíquica própria do doente melancólico que parece cavar uma espécie de furo no psiquismo pelo qual a energia sexual psíquica, em outras palavras, a libido, não cessa de escoar. Melancolia na categoria das neuroses narcísicas. “já que foi assim, assim é e assim será...” O modelo habitualmente evocado é do luto. (auto acusações ou injurias que dirige a si mesmo)

47 Luto X Melancolia Relação com o objeto perdido:
O melancólico sabe quem perdeu, mas não o que perdeu nessa pessoa. Já no luto, nada do que se refere a pessoa é inconsciente. Melancolia (inconsciente) X Luto(consciente) No luto, os processos de ambivalência que envolve a relação de amor conseguem se exprimir e se resolver passando pelo reino dos traços mnêmicos de palavras, o pré-inconsciente e chegando a consciência.

48 Luto X Melancolia Na melancolia, a via para o inconsciente está barrada, conseqüentemente a doença remeteria ao enfraquecimento do eu(regressão narcísica) de ordem traumática que a uma fixação da libido, num tipo de relação de objeto. Esta regressão leva o doente a se retirar do mundo externo e a si desprender de todo objeto de investimento.

49 Melancolia A melancolia aparece como uma afecção narcisica por excelência, em que o conflito opõe o eu e supereu. O sujeito não abandonará essa situação de sofrimento e gozo sem que haja outra compensação. O sujeito não sabe o que perdeu no objeto e tenta eliminar as conseqüências de perda pelos efeitos da identificação narcisica. Reside a idéia de repetição do fracasso na medida que o outro se vê na obrigação de carregar os traços de uma imagem ideal que não deve fraquejar, custe o que custar.

50 Melancolia O ideal qual o sujeito aspira não pode atender
 Tirania do Supereu – Humilha o Ego Não só na melancolia, mas na neurose narcísica, ela não circula, fica presa no ego.  O melancólico não ama – O objeto nunca pode ser acessível.  Ele aspira o Nirvana.

51 Melancolia “O ideal ou a morte” Características do melancólico:
- Emprestar esses traços e idéias a um outro, com o qual possa assim se identificar; - Falta segurança da identidade, denunciando a natureza ilusória do eu; - Não nega realidade, mas atribui os benefícios para os outros; - Atividade da pulsão de morte evidente, que o prazer regressivo de negar só faz reforçar. “O ideal ou a morte”

52 Bibliografia Conferência XXVI: A Teoria da Libido e o Narcisismo (Sigmund Freud) GAY, Peter., “Sigmund Freud: obras psicológicas”., Rio de Janeiro: Imago Editora, 1992. LACAN, Jacques., “Escritos”., Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998. Vocabulário de Psicanálise (Laplanche) Dicionário de Kaufmann


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