Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas

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Apresentação em tema: "Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas
ECONOMIA & NEGÓCIOS Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas Mestre em Economia – UFU (2010/2012) Pós-graduado em Gestão Pública (UEG ) Pós-graduado em Mercado de Capitais (EPGE/FGV ) Economista (UFF ) Professor de disciplinas relacionadas a Economia e Finanças nos Cursos de Administração e Engenharia da UNIP (início: 2003). Gestor Fazendário – Governo de Goiás Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

2 Cap. 1 A NATUREZA DO PROBLEMA ECONÔMICO
OBJETIVO Entender os “mistérios” da economia é compreender de que maneira as necessidades de bens materiais e serviços que todos os seres humanos apresentam serão satisfeitas. Os agentes econômicos se valem de recursos escassos para atender estas necessidades. Este tema é voltado para a compreensão da natureza do problema econômico, ou seja, qual é a essência da atividade econômica e de que maneira ela se manifesta no conjunto da sociedade. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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INTRODUÇÃO A economia, enquanto ciência que trata das relações do ser humano com um mundo dotado de recursos escassos, apresenta-se de forma extremamente simples: cada um de nós participa do sistema econômico do país – e também do resto do mundo – consumindo produtos e serviços básicos, tais como alimentos e bebidas, roupas, pagando aluguel ou prestação de um imóvel. Também participamos do sistema econômico quando poupamos parte de nossos rendimentos para consumo futuro ou como precaução frente a um futuro incerto. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Ou mesmo como forma de aplicação em outras atividades reais ― uma sociedade em um empreendimento imobiliário, por exemplo, que apresenta grandes possibilidades de valorização ao longo de determinado tempo ― ou em ativos financeiros ― uma aplicação em ações de empresas com projeção de crescimento, dentre tantas outras possibilidades ―, com o objetivo específico de ganhar mais dinheiro com o dinheiro poupado. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Na arte da sobrevivência no mundo dos negócios vencem aqueles que aprenderam a economizar certos fatores utilizados na produção, melhorando sua competitividade e usufruindo dos benefícios do aumento da produtividade. É assim que se obtém maior produção com o uso de quantidades menores de fatores, como o tempo de trabalho, a quantidade de matéria-prima, o consumo de materiais auxiliares no processo produtivo, dentre outros. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Para explicar estes fenômenos, nós, economistas, devotamos especial predileção por métodos quantitativos em que predominam equações diferenciais e modelos algébricos, explorando os aspectos considerados exatos neste particular campo do conhecimento, ou seja, aqueles que podem ser quantificados e explicados pelos números envolvidos em certas séries históricas e, por isto, figurar em um modelo matemático. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Efetivamente, grande parte da atividade humana consiste, sim, de atividades mensuráveis: a jornada diária de trabalho, o tempo de execução de determinada tarefa, a quantificação e a representação monetária do bem ou serviço, quer seja insumo ou produto final. Mas, de forma geral, os problemas econômicos não podem ser reduzidos a fórmulas matemáticas. Envolvem questões relacionadas à sociedade, às instituições, à história, à cultura no seu sentido mais amplo. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Dizem respeito à própria ideologia dos agentes econômicos e, portanto, referem-se ao povo, conceito que compreende o conjunto das classes e grupos sociais ― os patrões, os empregados, os profissionais liberais, os assalariados ― empenhados na solução objetiva das tarefas de crescimento da atividade econômica e desenvolvimento sustentável da condição de vida dos habitantes da nação. Uma tarefa que compete a todos, sem distinção de raça, credo, cor, religião, etnia e, principalmente, partido político. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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É aí que se integra o progresso tecnológico (que inclui a educação) e é também denominado “fator humano”. O interesse pelo fator humano tem contribuído para o surgimento e avanço de novas áreas de estudo, como a “Economia da Educação”, a “Economia do Trabalho”, a “Economia da Saúde”, a “Economia dos Recursos Humanos” etc. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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De forma geral, pode-se afirmar que a Economia é a ciência que trata da administração eficiente de recursos escassos com vistas à satisfação dos ilimitados desejos e necessidades humanas. Este conceito compreende três partes: os recursos escassos, desejos e necessidades humanas ilimitadas e congregando-os, a administração eficiente. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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SÍNTESE DO CAPÍTULO Ao final deste capítulo, você deverá estar familiarizado com alguns conceitos fundamentais da economia, com o significado do problema econômico enquanto agente das iniciativas de transformação da sociedade econômica e as formas de organização da sociedade para a solução das questões relacionadas à produção e distribuição dos bens que são destinados à satisfação das necessidades humanas. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

12 Tema 1 RECURSOS ESCASSOS
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A natureza do problema econômico reside na constatação de que os recursos que a coletividade dispõe para a produção dos bens e serviços que irão satisfazer as necessidades dos seus membros são limitados em relação ao volume destas exigências. Os indivíduos necessitam de certos bens – roupas, alimentos, um lugar para morar, um veículo para se locomover – e também de serviços – educação, lazer, saúde – que são escassos, isto é, existem em quantidades limitadas. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Em contrapartida, as aspirações humanas são relativamente ilimitadas, superando o volume de bens e serviços disponíveis para a satisfação destes desejos. Caracteriza-se, dessa forma, o problema fundamental da Economia: a escassez. Se não podemos ter tudo o que desejamos, já que os recursos ou os fatores de produção ― capital, terra, trabalho, tecnologia e capacidade empresarial – são escassos, é preciso escolher entre os bens que serão produzidos e oferecidos à coletividade. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Esta, portanto, é uma das primeiras decisões por parte dos empreendedores. Vejamos, a seguir, cada um dos fatores de produção, para melhor compreensão do processo de geração de riqueza por que passou a humanidade. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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O capital Todo bem destinado à produção de outro bem é considerado um recurso de capital. Por capital entende-se, portanto, a infra-estrutura produtiva ― por exemplo, os edifícios industriais ― as máquinas e equipamentos ― tornos, furadeiras, fresas etc. ―, as ferramentas ― chaves, alicates, moldes industriais ―, os computadores ― quer sejam aplicados à administração ou à linha de produção. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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O capital compreende o próprio fluxo de remuneração (os salários, por exemplo) e os pagamentos (de bens e serviços adquiridos das empresas). Incorpora, portanto, a renda que é empregada para gerar algum lucro. O conceito prevalecente nos dias de hoje é aquele que define o capital como um conjunto de recursos de natureza econômica, distintos e passíveis de reprodução, que possibilita a obtenção de um rendimento em períodos determinados. Várias ramificações dão origem à classificação do capital como capital técnico, capital jurídico, capital contábil. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Mais recentemente, o conceito de capital humano toma conta das organizações, no particular aspecto da gestão dos recursos ― ou talentos ― humanos da empresa. O capital técnico refere-se ao conjunto de bens materiais utilizados no processo de produção; o capital jurídico tem a ver com a sua relação com os titulares de direito ― capital privado e capital público, por exemplo. O capital contábil compreende o capital de giro, o capital de empréstimo, o capital de participação, capital nacional, capital estrangeiro etc.. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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A formação de capital decorre da acumulação de riqueza destinada à obtenção de novas riquezas. É esta capacidade de geração de riqueza, consubstanciada nos investimentos, isto é, na capacidade de aumentar os meios de produção, que irá determinar o ritmo de desenvolvimento econômico de uma nação. Isto porque o emprego eficiente de bens de capital possibilita a elevação do rendimento do trabalho humano e da produtividade real do sistema econômico. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Os recursos necessários à formação de capital podem ser de origem interna ou externa, isto é, procedentes de outros países. Os recursos internos compreendem a poupança, que nada mais é do que a parcela da renda que não é destinada ao consumo imediato. Esta poupança nem sempre é espontânea, ou seja, nem sempre é resultado do desejo das pessoas. Em sistemas econômicos afetados por uma inflação persistente, tem-se, por vezes, a formação de poupança compulsória ― ou obrigatória, forçada ― para fazer frente à necessidade tanto de investimento como de redução da demanda e, portanto, como elemento de combate à inflação. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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A poupança pode ser proveniente de indivíduos, das empresas e do setor público. Os recursos externos a que nos referimos anteriormente vêm suprir uma carência de recursos internos: se a poupança interna não é suficiente para atender às necessidades de investimento, são contraídos empréstimos ou atraídos investimentos estrangeiros, ajudas governamentais de outros países e demais formas de ingresso de capitais estrangeiros. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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O fator terra ― ou recursos naturais Do ponto de vista econômico, os recursos naturais compreendem a base de um sistema sobre a qual se assentará o capital técnico. São os recursos naturais, tanto os renováveis (de natureza biológica, quer sejam vegetais ou animais), como os não renováveis (caso de certas riquezas minerais, como o petróleo) que proporcionarão a obtenção dos bens materiais destinados à satisfação de certas necessidades do ser humano, transformados e/ou in natura. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Durante muito tempo prevaleceu a idéia, entre os precursores da análise econômica, de que a verdadeira riqueza de uma nação seria aquela resultante da utilização indireta do fator terra: a produção agrícola. Os outros bens seriam derivados de uma transformação dos produtos primários, não acrescentando, portanto, mais riqueza. Este conceito modificou-se substancialmente com o avanço das tecnologias de processo e de produto, que serão objeto de nossa análise um pouco mais à frente. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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O fator trabalho O trabalho humano, quando aplicado aos instrumentos – o fator capital –, num dado espaço físico – o fator terra –, promove a transformação do meio e a produção de bens segundo suas próprias necessidades. O sistema econômico depende fundamentalmente da qualidade do trabalho humano, que é eminentemente criador. O ser humano procura criar, desenvolver e enriquecer novos meios de produção, com vistas ao progresso e evolução da técnica. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Para os economistas da escola clássica, o trabalho é o determinante do valor econômico. Segundo esta linha de pensamento, todos os fatores de produção, em última análise se resumem num só: o trabalho, fonte única de todo o progresso humano. No entanto, para outros economistas clássicos, menos radicais, o valor advém da colaboração entre o capital e o trabalho. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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A tecnologia Tecnologia significa o estudo das técnicas. Por técnica, entende-se a maneira correta de executar qualquer tarefa. É o que se conhece em inglês por know-how, que significa “saber como”, definindo formas, instrumentos, equipamentos, métodos, características físicas de materiais intermediários e outros insumos para a obtenção de um bem econômico. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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A tecnologia pode ser definida como o conhecimento humano aplicado à produção. Neste sentido, alguns autores consideram a tecnologia como uma mercadoria, com todas as suas características: tem um preço, pode ser adquirida e também se torna obsoleta, isto é, pode se tornar ultrapassada com o advento de outra tecnologia. As nações em desenvolvimento são potencialmente compradoras de tecnologia originária de nações desenvolvidas. Neste contexto, as empresas estrangeiras assumem papel preponderante na transferência de tecnologia, como resultado de uma licença de produção por firmas nacionais, por exemplo, mediante o pagamento de royalties. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Quer seja por meio de descoberta de novas matérias-primas, por uma mudança nos métodos de produção, pela criação de novos produtos ou pela substituição de equipamentos, uma inovação técnica termina por modificar a própria divisão social do trabalho e as técnicas de produção, elevando a produtividade do trabalho. As inovações, geralmente de grande impacto na economia, se manifestam como inovação de processo (tecnologia de processo) e inovação de produto (tecnologia de produto). Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Uma tecnologia de produto caracteriza uma inovação que leva a um produto novo, isto é, que apresentará certas peculiaridades que qualificarão um produto diferente daquele anteriormente oferecido. Já a evolução tecnológica de processo atinge tão somente o processo de fabricação, sem mudanças nas características do produto. Refere-se, neste caso, a diminuições no tempo de obtenção do produto, a reduções no número de operações, à racionalização no uso de matérias-primas etc.. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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A capacidade empresarial A função empresarial é vital para a condução da ordem capitalista. Nas economias onde a livre iniciativa impera, compete aos empresários explorar uma invenção ou introduzir uma inovação de produto ou de processo. Também serão os empreendedores que abrirão nova frente de oferta de bens e serviços, novos usos para produtos conhecidos, reativação e reorganização de indústrias etc.. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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O tipo empresarial é definido pela reunião de aptidões presentes em uma pequena parcela da população, que levam à descoberta de oportunidades de investimento, ao financiamento da operação idealizada, à obtenção e utilização adequada dos fatores de produção cuja natureza acaba de ser vista e à organização e coordenação das operações de forma eficiente. Trata-se, portanto, de uma aglutinação de um conjunto de fatores e funções, ou seja, da obtenção e da ação conjunta de capital, terra, trabalho e tecnologia. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Estes fatores, organizados em funções industriais, comerciais, administrativas, financeiras e de pesquisa & desenvolvimento, serão vitais para a execução física de um projeto e sua transformação em uma realidade duradoura, em prol da geração de bens e serviços que satisfaçam alguma necessidade humana. A capacidade empresarial se resume, portanto, em conseguir que as coisas sejam feitas. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP

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Síntese do Tema Capital, terra e trabalho, ao lado do conhecimento tecnológico e capacidade empresarial constituem recursos de produção escassos. Deles resultam os bens e serviços que são oferecidos à sociedade para a solução de suas necessidades e desejos ilimitados. Prof. Flávio Henrique de Sarmento Seixas UNIP


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