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PublicouMaria dos Santos di Azevedo Ventura Alterado mais de 8 anos atrás
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LEIOMIOSSARCOMAS NASOSINUSAIS
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista do Multimagem e do IHEF
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Introdução 1 -Sarcomas de partes moles representam apenas 1% das neoplasias diagnósticadas anualmente nos EUA. 2- Leiomiossarcomas representam 6,5% dos sarcomas de partes moles, sendo que apenas 3% desses ocorrem na cabeça e pescoço. 3- Na região nasosinusal ele provavelmente se origina das paredes dos vasos, das células mioepitelias das glândulas submucosas ou da musculatura eretora dos pelos nasais.
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Introdução 4- Faixa etária: 50 anos, 1H:1M 5- Localização na CP: cavidade nasal, seio maxilar e células etmóidais (+ comuns) 6- Sintomas: obstrução nasal, epistaxe, dor facial e edema 7- Lesão com comportamento agressivo local, com altas taxas de recidiva (75%), com metástases hematogênicas em até 35% no diagnóstico, e com até 50% de óbito dois anos após o diagnóstico. Disseminação perineural também pode ocorrer
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Avaliação por imagem Achado de imagem mais característico:
Lesão volumosa, que apresenta rápida disseminação local submucosa, que remodela mais do que erode as estruturas ósseas adjacentes, com realce leve a moderado, geralmente sem linfonodomegalias associadas. Localização: Cavidade nasal e seios paranasais, podendo ocorrer em outras localizações como na nasofaringe.
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Avaliação por imagem Tomografia Computadorizada:
Lesão com densidade de partes moles Realce leve ou moderado pelo contraste Pode remodelar ou erodir as estruturas ósseas adjacentes
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Formação expansiva ocupando o seio maxilar e erodindo as suas paredes medial e postero-lateral, nota-se ainda área de necrose no interior da lesão
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Lesão na cavidade nasal a esquerda, condicionando erosão do septo nasal e do processo frontal da maxila
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Lesão com realce heterogêneo no interior do seio maxilar erodindo o assoalho da orbita
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Extensa lesão infiltrativa acometendo as fossas nasais as células etmoidais, o seio maxilar direito e a base do crânio
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Avaliação por imagem Ressonância Magnética:
Isosinal ou hipossinal em relação a musculatura em T1 Hipersinal em T2 Intenso realce pelo contraste, que pode ser homogêneo ou heterogêneo
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Avaliação por imagem Exames recomendados:
Lesões pequenas podem ser avaliadas apenas por uma TC com janela óssea e janela para partes moles com contraste Lesões maiores podem necessitar de avaliação por RM contrastada associada a TC com janela óssea para avaliar extensão intracraniana e orbitária, assim como DPN
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Lesão no interior do seio maxilar, que erode as suas paredes com realce heterogêneo pelo meio de contraste
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Processo expansivo na região posterior da fossa nasal à esquerda com extensão para a nasofaringe
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Processo expansivo, de contornos regulares e bem definidos, na nasofaringe com isosinal em T1, hipersinal em T2 e intenso realce pelo contraste
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DISSEMINAÇÃO PERINEURAL
É um fator de mau prognóstico, associado a uma maior taxa de recorrência e uma redução em 30% da sobrevida em 5 anos 30-45% dos pacientes com disseminação perineural (DPN) são assintomáticos 2,5 a 5% dos pacientes com tumores em CP apresentam DPN A avaliação por imagem é fundamental em seu diagnóstico e a detecção da mesma influencia diretamente no tratamento do paciente (ressecção incompleta ou campo radioterápico insuficiente ou inadequado)
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DISSEMINAÇÃO PERINEURAL
Avaliação por imagem: RM com contraste é superior a TC com contraste Os nervos mais acometidos são o maxilar e o mandibular O achado característico é o aumento da espessura e/ou o realce dos nervos e do tecido perineural Pode acontecer descontinuidade no acometimento de um nervo
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DISSEMINAÇÃO PERINEURAL
Achados na TC: Aumento da espessura e realce moderado do nervo Tecido com densidade de partes moles nos forames e nas fossas Preenchimento da FPP pelo tumor Seio cavernoso com bordas convexas e com realce
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DISSEMINAÇÃO PERINEURAL
Achados na RM: Aumento da espessura do nervo e intenso realce do nervo Tecido com hipossinal em T1 e em T2 nos forames e nas fossas Preenchimento do cavo de Meckel com perda do hipersinal em T2 do mesmo Denervação na musculatura, mais comum na musculatura mastigadora (n. mandibular)
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Recorrência tumoral na forma de DPN de um leiomiossarcoma da fossa nasal à esquerda, já operado, com acometimento da FPP
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Neurofibroma plexiforme envolvendo os nervos mandibular e a FPP
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CEC do palato com DPN para o nervo palatino maior, ramo do maxilar, e para a FPP
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Carcinoma adenocistico do palato apresentando DPN para a fossa pterigopalatina (seta curva) e para o forame redondo (seta reta)
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Rabdomiossarcoma com acometimento do mandibular, do seio cavernoso e da porção cisternal do trigêmeo
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Denervação da musculatura da mastigação secundária a DPN
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Diagnóstico diferencial
CEC nasosinusal: Lesão localmente agressiva com invasão e destruição das paredes dos seios 85% se originam nos seios maxilares Menor realce e menor sinal em T2
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Diagnóstico diferencial
Linfoma não-hodgkin: Lesão homogênea, que pode ser hiperdensa na TC Remodela mais do que erode as estruturas ósseas Realce variável, geralmente homogêneo e apresenta iso ou hipossinal na RM
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Lesão infiltrativa no septo nasal com hipossinal em relação a secreção e com realce difuso e heterogêneo
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Diagnóstico diferencial
Carcinoma indiferenciado nasosinusal: Lesão localmente agressiva, indistinguível em sua avaliação radiológica do CEC nasosinusal Apresenta as mesmas características de realce e atenuação na TC e na RM do CEC nasosinusal
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RM demonstra uma lesão infiltrativa centrada no seio maxilar, que invade a orbita e a cavidade nasal
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Diagnóstico diferencial
Pólipo solitário: O antrocoanal é o mais comum, apresenta-se como lesão bilobulada com formato em “halter”, de densidades de partes moles, que preenche parcialmente o seio maxilar e estende-se para a fossa nasal através do infundíbulo. Remodela, não destrói as estruturas ósseas Realce periférico pelo contraste
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Formação polipoide preenchendo o seio maxilar e estendendo-se para as fossas nasais e para a nasofaringe
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Diagnóstico diferencial
Sinusite fúngica invasiva: Material hiperdenso na TC associado a erosão óssea e infiltração das partes moles adjacentes Sinal variável na RM, pode apresentar marcado hipossinal em T2, realce periférico na secreção e homogêneo nas partes moles acometidas
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Material hiperdenso nas células etmoidais, e no seio maxilar esquerdo associado a erosão da parede medial e do assoalho da orbita e a abscesso subperiosteal
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Material com marcado hipossinal em T2 e intenso realce pelo meio de contraste acometendo a orbita as células etmoidais e o seio esfenoidal à direita
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