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O cenário macroeconômico brasileiro atual e suas perspectivas

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Apresentação em tema: "O cenário macroeconômico brasileiro atual e suas perspectivas"— Transcrição da apresentação:

1 O cenário macroeconômico brasileiro atual e suas perspectivas
No mínimo seis indicadores macroeconômicos são importantes para avaliar qualquer economia: PIB, taxa de inflação, taxa de desemprego, saldo do balanço de pagamentos, taxa de juros e taxa de câmbio. Apresentam-se, a seguir, a evolução recente e a situação atual desses indicadores no Brasil.

2 O cenário macroeconômico brasileiro atual e suas perspectivas
1) definição de PIB e sua evolução no Brasil 2) definição de inflação e sua evolução 3) definição de taxa de desemprego 4) estrutura do balanço de pagamentos 5) determinação da taxa de juros 6) determinação da taxa de câmbio

3 1) definição de PIB e sua evolução
Produto Interno Bruto (PIB) é o valor monetário de todos os bens e serviços finais produzidos, em um determinado período de tempo, com os serviços de fatores de produção situados dentro dos limites geográficos de um País. O PIB é determinado pela soma de valores adicionados em todos os setores. Esta soma equivale à adicionar salários, lucros, juros e aluguéis pagos na economia ao longo de determinado período. Isto fornece o conceito de PIB a custo de fatores Portanto, o valor do PIB é o valor da renda gerada na economia e dá a dimensão do mercado nacional.

4 EVOLUÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA de 1968 a 2015: os ciclos
Fonte: IBGE

5 EVOLUÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA de 1968 a 2015: os ciclos
desaceleração crescimento crescimento crescimento desaceleração crescimento desaceleração recessão recessão recessão recessão Fonte: IBGE

6 Os setores econômicos são sujeitos, também, a ciclos específicos
Os setores econômicos são sujeitos, também, a ciclos específicos. Destacam-se a crise da agropecuária em 2005 e 2006 e o baixo crescimento industrial a partir de 2005, com queda nos três últimos anos. O setor serviços é o mais importante na composição do PIB brasileiro, mas seus componentes têm crescimentos distintos.

7 2) definição de inflação e sua evolução
Inflação é a situação de aumentos contínuos e generalizados dos preços dos bens e serviços em uma economia. É uma situação, um estado em que se encontra a economia. Avaliam-se todos os preços da economia.

8 Evolução da inflação no Brasil
Desde o pós-Segunda Guerra Mundial a inflação tem sido um fenômeno persistente no Brasil. As taxas anuais de inflação flutuaram significativamente, sendo possível definir alguns períodos, com padrões similares de comportamento da inflação e com causas idênticas.

9 Períodos mais recentes
Plano Cruzado, 1986 Plano Bresser, 1987 Plano Verão, 1989 Plano Collor I, 1990 Plano Collor II, 1991 Período pré-Plano Real, 1992 a 1o semestre de 1994 Plano Real, 2o semestre de 1994 a 1998 1999 a 2015

10 Evolução da inflação no Brasil (IPCA)
Meta da inflação = 4,5% a.a. (2 pp para cima e para baixo Desde 2010 a taxa anual de inflação está acima da meta Taxa de inflação em 2014 = 6,41%

11 De um ano para o outro, é possível que a curva de demanda agregada desloque para a direita mais do que a curva de oferta se desloque para a esquerda, causando aumento do PIB (caso acima). Mas pode ocorrer da curva de oferta se deslocar para a esquerda mais do que a curva de demanda se desloque para a direita, causando estagflação na economia.

12 O cenário macroeconômico brasileiro atual e suas perspectivas
1) definição de PIB e sua evolução no Brasil 2) definição de inflação e sua evolução 3) definição de taxa de desemprego 4) estrutura do balanço de pagamentos 5) determinação da taxa de juros 6) determinação da taxa de câmbio

13 Taxa Natural de Desemprego = μN =
A Taxa de Desemprego Taxa de Desemprego Total = Taxa de Desemprego Aberto + Taxa de Desemprego Oculto Taxa Natural de Desemprego = μN = O que é desemprego natural?

14 Taxa de Desemprego na RMSP
Ano Total Aberto Oculto Subtotal Precário Desalento 2000 17,6% 11,0% 6,6% 4,6% 2,0% 2001 11,3% 6,3% 1,7% 2002 19,0% 12,1% 6,9% 4,9% 2003 19,9% 12,8% 7,1% 5,1% 2,1% 2004 18,7% 11,6% 1,9% 2005 16,9% 10,5% 6,4% 4,8% 1,5% 2006 15,8% 10,4% 5,4% 3,9% 2007 14,8% 10,1% 4,7% 3,5% 1,2% 2008 13,4% 9,2% 4,2% 3,1% 1,1% 2009 13,8% 9,9% 2,8% 1,0% 2010 11,9% 8,8% 2,3% 0,8% 2011 8,3% 2,2% 1,6% 0,6% 2012 10,9% 8,7% 2013 8,4% 0,5% 2014 10,8% Dez/14 8,0% 1,4% Jan/15 Fev/15 1,8% 1,3% Mar/15 11,4% 9,4% Fonte: Dieese/Seade.

15 O cenário macroeconômico brasileiro atual e suas perspectivas
1) definição de PIB e sua evolução no Brasil 2) definição de inflação e sua evolução 3) definição de taxa de desemprego 4) estrutura do balanço de pagamentos 5) determinação da taxa de juros 6) determinação da taxa de câmbio

16 4) Balanço de pagamentos
Para certas organizações, o produto e o mercado estão fortemente relacionados com as transações externas do país. Daí a importância de avaliar o seu balanço de pagamentos. Balanço de pagamentos é o registro sistemático das transações econômicas realizadas, durante determinado período de tempo, entre residentes e não residentes de um país. As contas do balanço de pagamentos permitem avaliar o desempenho econômico do país em relação à economia mundial.

17 Balanço de pagamentos do Brasil, 2005 a 2014 (em milhões de dólares)
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Balança comercial 44.702 46.457 40.032 24.835 25.290 20.147 29.793 19.395 2.400 -3.959 Exportações Importações 73.606 91.351 Balanço de Serviços -8.309 -9.641 Balanço de Rendas Transf. Unilaterais 3.558 4.306 4.029 4.224 3.338 2.788 2.984 2.846 3.366 1.922 Saldo em Trans. Cor. 13.985 13.621 1.551 Capital e Financeira -9.464 15.982 89.086 29.352 71.301 99.716 70.010 74.245 99.069 Erros e Omissões -202 946 -3.153 1.809 -348 -3.292 -1.271 3.139 937 3.052 Saldo Total do BP 4.319 30.569 87.484 2.969 46.651 49.101 58.637 18.900 -5.926 10.833 Fonte: Banco Central do Brasil e Revista Conjuntura Econômica.

18 Pontos a monitorar: balança comercial, balanço de rendas e transações correntes
A preocupação é que o saldo da balança comercial tem tendência decrescente desde meados de Isto tem ocorrido devido ao crescimento das importações ser maior do que o crescimento das exportações. Observe que já surgiram alguns meses de déficit da balança comercial.

19 Evolução da dívida externa e das reservas externas brasileiras
Reservas internacionais Dívida menos reservas 31/12/2000 33.011 31/12/2001 35.866 31/12/2002 37.823 31/12/2003 49.296 31/12/2004 52.935 31/12/2005 53.799 31/12/2006 85.839 86.750 31/12/2007 12.885 31/12/2008 -8.466 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2014 Fonte: Revista Conjuntura Econômica.

20 O cenário macroeconômico brasileiro atual e suas perspectivas
1) definição de PIB e sua evolução no Brasil 2) definição de inflação e sua evolução 3) definição de taxa de desemprego 4) estrutura do balanço de pagamentos 5) determinação da taxa de juros 6) determinação da taxa de câmbio

21 A taxa de juros A taxa de juros é o valor (preço) do aluguel do dinheiro. Esse preço é fixado como uma percentagem do valor emprestado. A taxa de juros é fixada no mercado através do cruzamento das curvas de oferta e demanda de moeda.

22

23 Influência do Banco Central
O BACEN não fixa a taxa de juros. Quem fixa a taxa de juros é o mercado. O BACEN tem a capacidade de alterar a curva de oferta de moeda. Assim atuando, o BACEN conduz o mercado a aumentar ou diminuir a taxa de juros.

24 Política monetária expansionista é aquela que aumenta a oferta de moeda na economia. O BACEN pode aumentar esta oferta através do aumento da base monetária, da redução do depósito compulsório que os bancos comerciais mantêm no BACEN e pela redução da taxa de redesconto de liquidez do BACEN (próxima da taxa SELIC). Política monetária contracionista é a redução da oferta de moeda na economia, com o BACEN fazendo o contrário do dito acima.

25 Evolução das taxas de juros nominal e real efetiva – taxa Selic – janeiro de 1995 a fevereiro de 2016 Taxas de juros deflacionadas pelo IGP-DI: 1o mandato FHC: 1,01% a.m; 2o mandato FHC: 0,25% a.m.; 1o mandato Lula: 0,92% a.m.; 2o mandato Lula: 0,34% a.m; 1o mandato de Dilma: 0,33% a.m. Usando IPC-FIPE as taxas, foram, respectivamente, 1,32%, 0,91%, 0,97%, 0,45% e 0,37% a.m.. Claramente, as taxas de juros reais foram menores no 2o governo Lula e no 1o governo Dilma, mas ainda positiva e altas em relação a outros países.

26 Taxa de juros real básica projetada (% a.a.)
País Taxa ao ano em 20/04/05 Brasil 12,9 Turquia 7,3 África do Sul 5,2 Hungria 5,1 México 4,6 Austrália 3,7 Israel 3,1 Inglaterra 3,0 Polônia 2,8 China 2,4 País Taxa ao ano em 29/04/09 China 6,6 Hungria 6,4 Brasil 5,8 Argentina 4,3 Turquia 1,7 Portugal Tailândia 1,5 Taiwan 1,4 Espanha França 0,9 País Taxa ao ano em 22/01/15 Rússia 6,4 Brasil 5,4 Índia 3,4 China 3,2 Hungria 1,8 Colômbia 1,6 Indonésia 1,2 Taiwan 1,1 Polônia 1,0 Turquia 0,6 Fonte: Folha de São Paulo, 30/04/2009 Fonte: O Estado de São Paulo, 20/04/2005 Fonte: Estado de São Paulo, 22/01/2015

27 O cenário macroeconômico brasileiro atual e suas perspectivas
1) definição de PIB e sua evolução no Brasil 2) definição de inflação e sua evolução 3) definição de taxa de desemprego 4) estrutura do balanço de pagamentos 5) determinação da taxa de juros 6) determinação da taxa de câmbio

28 Conceito de taxa de câmbio
O conceito de taxa de câmbio utilizado na economia brasileira é o conceito britânico de taxa de câmbio () e se refere à quantidade de unidades monetárias brasileiras (isto é, a quantidade de reais) trocadas por cada unidade de moeda estrangeira. Assim, dizia-se que no Brasil se trocavam R$ 3,06 por cada unidade de dólar em maio de 2015.

29 Regime cambial atual A partir de 13 de janeiro de 1999, o Banco Central adota o sistema de taxa de câmbio com flutuação suja, o dirty floating Exchange rate, no qual o mercado determina a taxa de câmbio e o Banco Central entra no mercado comprando ou vendendo dólar, mas sem pré-determinar as regras de sua atuação.

30 Taxa de câmbio com flutuação suja
O Mercado fixa a taxa de câmbio, com o BACEN atuando quando julgar necessário. O BACEN só atua aumentando a demanda ou a oferta de divisas. l Oferta de divisas (exportadores e BACEN) E l0 Demanda de divisas (importadores e BACEN) QUS$0 Quantidade de divisas Que fatores afetam a taxa de câmbio?

31 Evolução da taxa de câmbio nominal no Brasil – julho de 1994 a março de 2016
Flutuação suja R$ 3,81/US$ 1,00 em outubro de 2002, R$ 2,15 em dezembro de 2006, R$ 1,59 em julho de 2008 e R$ 1,80 em setembro de Mas, devido à crise financeira, a taxa de câmbio saltou para R$ 2,39 em dezembro de 2008 e R$ 2,31 em março de Mas caiu a partir de março de 2009, ficando em R$ 1,69 em dezembro de 2010 e R$ 1,56 em junho de Volta a subir em 2012, estando no patamar de R$ 2,00 por dólar. De 2013 a 2016, com o quadro político nacional, o dólar voltou a aumentar.

32 Pós-crise financeira Taxa de câmbio real versus dólar: R$ 1,56 em 01/08/2008, R$ 1,64 em 01/09/2008, R$ 2,42 em 03/03/2009 , R$ 1,56 em 07/07/2011, R$ 1,76 em 06/03/2012, R$ 2,09 em 17/12/2012, R$ 2,86 em 11/02/2015, R$ 4,16 em 21/01/2016, R$ 3,67 em 06/04/2016 e R$ 3,59 em 30/05/2016. Não é possível prever, com precisão, a taxa de câmbio devido a serem muito mutantes os fatores que a pressiona (ver seis slides para trás).

33 Desafios Voltar a crescer, gerando mais empregos e com menor inflação.
Como? Dando ênfase ao aumento de produtividade e, com isto, deslocando a curva de oferta agregada para a direita.


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