Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouRuy Van Der Vinne Farias Alterado mais de 8 anos atrás
1
Os últimos resultados da economia e o conturbado cenário nacional Reunião CIC/FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Março/2016
2
Enquanto a economia está paralisada, em compasso de espera, a política entra em ebulição. Mudança na condução da política econômica? Condições atuais da economia são diferentes das observadas em 2003 (ciclo de crescimento das commodities) e também de 2009 (contas públicas ajustadas, com superávit primário). Cenário político em ebulição: o que pode acontecer com a economia? ?
3
O desempenho do dólar em março: reflexos do cenário político Acontecimentos políticos: 29 fev: Saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça. 2 Mar: Eduardo Cunha vira réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em ação no STF. 3 mar: Publicação, pela Revista Isto é, de trechos da delação premiada de Delcídio de Amaral. 4 mar: 24ª fase da operação Lava Jato, condução coercitiva do ex-presidente Lula. 9 mar: Ministério Público de SP denuncia ex-presidente. 14 mar: Reação às manifestações de 13 mar. 15 mar: Mercado reage a possibilidade de ex-presidente virar ministro. 16 mar: Crise política pega fogo com a confirmação do novo ministro. Divulgação dos grampos. 17 mar: Assume o novo ministro da Casa Civil. Instalação da Comissão do impeachment. Queda de 8,7 somente em março.
4
A economia demonstrando a influência da política Quando a bolsa registra resultados positivos e o dólar está em queda demonstra que o mercado financeiro está otimista. A atual crise econômico corresponde a um retrocesso que demandará tempo para colocar o País de pé novamente. Investidores observam com cautela todos os movimentos do campo político. 17 de março: 6,6% maior alta em 7 anos Em março (até o dia 17): aumento de 18,97% Para o mercado aumentou a expectativa de que a presidente não terminará seu mandato, o que mudará as perspectivas da economia.
5
Indicadores demonstram que a recuperação ainda não está no horizonte O Índice de Atividade econômica, divulgado pelo Banco Central (IBC-Br), uma espécie de prévia do PIB, registrou queda de 0,61% em janeiro. Foi o 11º mês consecutivo de queda. Na comparação com igual mês do ano anterior a queda foi de 6,7%. Já existem algumas projeções de queda de 4% do PIB em 2016 e 1% em 2017.
6
Resultados da produção industrial e da produção de insumos típicos da construção
7
Efeito devastador da crise econômica no mercado de trabalho
9
A arrecadação de impostos e contribuições federais do governo somou R$87,85 bilhões em fevereiro, o que corresponde a queda de 11,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Fev/16 foi o pior resultado para o mês desde 2010, ou seja, em seis anos. Forte reflexo da desaceleração da atividade econômica. No acumulado do primeiro bimestre de 2016, a arrecadação totalizou R$ 217,23 bilhões – com queda real de 8,71% frente ao mesmo período do ano passado. Este também foi o pior resultado para o período desde 2010.
10
As vendas no comércio varejista recuaram 10,3% em janeiro/16 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É o pior resultado para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio, em 2001, realizada pelo IBGE. O comércio sente os efeitos do menor consumo das famílias, em função do crescimento do desemprrego, da inflação elevada, da restrição de crédito e dos juros altos. Queda expressiva no comércio
11
Inflação perdeu força em fevereiro, mas isso não significa que está sob controle O IPCA/IBGE fechou fevereiro com alta de 0,90%. Em janeiro o aumento foi de 1,27%.Apesar do aumento em menor ritmo, a inflação permanece em patamar muito elevado e distante do centro da meta. O Copom, ao manter os juros no patamar de 14,25%, tem sinalizado que a recessão econômica deve conduzir a inflação para um patamar mais perto do centro da meta. Entre as causas o aumento menos intenso nos preços de alimentos e bebidas, do menor ritmo: redução das tarifas de energia elétrica. Fonte: IBGE.
12
O aumento do desemprego, a inflação elevada e os juros mais atrativos de outros investimentos levaram a poupança a perder recursos em fevereiro. O saldo foi negativo em 6,639 bilhões. A fuga de recursos da caderneta de poupança vem acontecendo desde o ano passado. Poupança tem o pior resultado para o mês de fevereiro em 21 anos
14
Estímulo para comprar imóveis A Caixa elevou de 50% para 70% o limite financiado de um imóvel usado. Volta da linha da financiamento para a compra de um segundo imóvel, suspensa desde agosto do ano passado. Escassez de recursos da poupança devem ser compensada com parte dos R$21,7 bilhões liberados pelo Conselho Curador do FGTS. Mudanças no financiamento bancário: novas regras podem aquecer a venda de usados e repercutir na venda de imóveis novos.
16
Inflação perdeu força em fevereiro, mas isso não significa que está sob controle O IPCA/IBGE fechou fevereiro com alta de 0,90%. Em janeiro o aumento foi de 1,27%.Apesar do aumento em menor ritmo, a inflação permanece em patamar muito elevado e distante do centro da meta. O Copom, ao manter os juros no patamar de 14,25%, tem sinalizado que a recessão econômica deve conduzir a inflação para um patamar mais perto do centro da meta. Entre as causas o aumento menos intenso nos preços de alimentos e bebidas, do menor ritmo: redução das tarifas de energia elétrica. Fonte: IBGE.
17
Perspectivas? A completa deterioração da crise política aprofunda as incertezas em relação ao futuro, o que prejudica muito as perspectivas para a economia nacional, que já estão muito debilitadas pela maior recessão das últimas décadas. A grande dúvida? É real a possibilidade de alteração na condução da política econômica com relaxamento de gastos, corte na taxa de juros e até mesmo a utilização das reservas internacionais (?): País está se distanciando do futuro?
18
18 Muito obrigada! Economista Ieda Vasconcelos Março/2016
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.