A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

DISPERSÃO DE POLUENTES-

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "DISPERSÃO DE POLUENTES-"— Transcrição da apresentação:

1 DISPERSÃO DE POLUENTES-
Profa. Renata Medici Reduc lança coluna de fumaça no céu no dia 30 de abril(Foto: Marcos Estrella / TV Globo )

2 São estudadas separadamente.
Ascensão da pluma Difusão e transporte Fenômenos diferentes São estudadas separadamente.

3 Transporte com a velocidade média dos ventos
TRANSPORTE DE POLUENTES NA ATMOSFERA Transporte com a velocidade média dos ventos ADVEÇÃO + DIFUSÃO Substância se espalha de regiões de mais alta concentração para regiões de mais baixa concentração. Transporte que ocorreria mesmo que a atmosfera estivesse parada. Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

4 ADVECÇÃO Relação entre a intensidade do vento e um valor fictício de taxa de emissão. Substância não se espalha, apenas percorre uma distância na mesma velocidade (média) dos ventos Observa-se que para uma mesma taxa de emissão (igual a seis unidades de poluente por segundo) a fonte onde há maior intensidade de vento, o poluente rapidamente dilui enquanto que na situação de menor intensidade do vento esta perde em eficiência de arraste e consequentemente diluição do poluente.

5 DIFUSÃO A difusão molecular é a parte do transporte de um soluto em um fluido devido unicamente à agitação (movimento browniano) das moléculas que compõem o fluido É o resultado dos movimentos de translação, vibração e rotação das moléculas Movimentos aleatórios Figura - Difusão molecular: a concentração de um soluto diminuindo entre dois instantes consecutivos. Círculos escuros representam moléculas de soluto, enquanto que círculos claros são moléculas do fluido puro. Fonte: Gobbi, Introdução à Modelagem da Poluição Ambiental

6 DIFUSÃO Fonte: Adaptado de Júlio César Giubilei Milan; Movimento de átomos e ions nos materiais – difusão. Disponível em:

7 R: NÃO Haverá transporte de massa (difusão)? DIFUSÃO – FISICAMENTE
Situação 1 Haverá transporte de massa (difusão)? R: NÃO Fonte: Adaptado de Júlio César Giubilei Milan; Movimento de átomos e ions nos materiais – difusão. Disponível em:

8 O transporte de massa é proporcional ao gradiente de concentração.
DIFUSÃO – FISICAMENTE Situação 2 Haverá transporte de massa (difusão)? R: SIM O transporte de massa é proporcional ao gradiente de concentração. Fonte: Adaptado de Júlio César Giubilei Milan; Movimento de átomos e ions nos materiais – difusão. Disponível em:

9 DIFUSÃO – FISICAMENTE Situação 2
Para transformar a proporcionalidade em igualdade adiciona-se uma constante de proporcionalidade D. Onde; D - coeficiente de difusão ( m2/s) J – fluxo de massa (unidade de massa/m2s) O sinal negativo indica que a direção de difusão é contrária ao gradiente.

10 1a Lei de Fick – Difusão (unidirecional)
Eq. 1 Difusão em estado estacionário O fluxo de difusão não varia com o tempo. A concentração do composto que se difunde é mantida constante antes e depois da difusão.

11 A maioria das situações práticas envolvendo difusão ocorre em condições de estado NÃO estacionário – o fluxo de difusão e o gradiente de concentração variam ao longo do tempo. 2ª Lei de Fick Fonte: Adaptado de Júlio César Giubilei Milan; Movimento de átomos e ions nos materiais – difusão. Disponível em:

12 No entanto essas equações representam a difusão molecular e para fluídos em repouso, situação que não ocorre na atmosfera, no entanto, segundo Martins, J.R.S. (2012)* . Difusão: é o transporte não advectivo, devido a migração do soluto em resposta a um gradiente de concentração. Pode ocorrer no nível molecular, devido ao movimento browniano, resultando em movimentos aleatórios das moléculas do soluto ou numa escala macroscópica devido aos vórtices turbulentos e a velocidade de atrito. * Fonte:Decaimento e Mistura de Poluentes no Meio Ambiente; Disponível em:

13 Re < Escoamento laminar
DIFUSÃO TURBULENTA ATMOSFÉRICA A CLA é, quase sem exceção, turbulenta. O número de Reynolds usual em escoamentos atmosféricos é aproximadamente Lembre-se que – Re < Escoamento laminar 2000 < Re < 2400 Escoamento de Transição Re > 2400 Escoamento Turbulento

14 DIFUSÃO TURBULENTA ATMOSFÉRICA – Motivos
Aquecimento solar da crosta terrestre gera grandes turbilhões de massas “térmicas” de ar ascendente. Fricção das massas de ar com a superfície terrestre, desenvolvem forças de cisalhamento que frequentemente geram um movimento turbulento. Árvores, rugosidades da superfície terrestre, edificações, acidentes geográficos e outros obstáculos causam turbilhonamento nos ventos que circulam por entre eles.

15 DIFUSÃO TURBULENTA ATMOSFÉRICA – Motivos
Na atmosfera o vento apresenta uma velocidade média com variação em torno da mesma Essa variação de velocidade tende a fazer com que a concentração seja advectada com diferentes velocidades em diferentes pontos Esses efeitos geram uma turbulência que se assemelha a uma difusão molecular (movimentos aleatórios)

16 Dispersão dos poluentes na atmosfera
Desta forma, na atmosfera, a dispersão dos poluentes será consequência tanto da adveção quanto da difusão turbulenta, conforme apresentado na equação 1, e que podem ser derivados a partir das equações fundamentais do escoamento fluido e do princípio da conservação de massa. . Eq. 1 Onde c é a concentração de um determinado material lançado na atmosfera u, v e w são as componentes x,y e z do campo de velocidade do vento D é o coeficiente de difusão (área por segundo) – depende da turbulência

17 MODELO DE PLUMA GAUSSIANA
Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

18

19 Figura 3. Sistema de coordenadas de uma distribuição gaussiana de concentrações.
Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

20 Equação emissão pontual contínua ou clássica utilizada para o cálculo das concentrações em um ponto de coordenadas (x, y, z). Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

21 Coeficientes de dispersão horizontal (σy) e vertical (σz)
Os coeficientes de dispersão horizontal (σy) e vertical (σz) são parâmetros do modelo gaussiano utilizados para definir a taxa de dispersão de efluentes em uma pluma nas direções vertical e horizontal e são função da estabilidade atmosférica e distância da fonte. . Na literatura há diferentes sistemas de coeficientes de dispersão, porém os mais usados são os de Briggs e os Pasquill-Giffor* Fonte: Ribeiro (2009) procedimento de determinação dos coeficientes de dispersão atmosférica do modelo gaussiano através de análise fotográfica de plumas de fumaça

22 Coeficientes de dispersão horizontal (σy) e vertical (σz)
*Cada sistema de coeficientes é, em princípio, válido apenas para terrenos e micrometeorologias semelhantes ao do experimento no qual se baseou. Em terrenos complexos, com características únicas, nenhum conjunto de coeficientes obtidos em outros lugares descreverá de forma satisfatória a dispersão local. Nestes casos, a dispersão deve ser estimada preferencialmente através de experimentos realizados no exato local de interesse utilizando-se gases traçadores, plumas de fumaça, entre outros Fonte: Ribeiro (2009) procedimento de determinação dos coeficientes de dispersão atmosférica do modelo gaussiano através de análise fotográfica de plumas de fumaça

23 Método de Pasquill-Giffor – Equações aproximadas do modelo
Fonte: Ribeiro (2009) procedimento de determinação dos coeficientes de dispersão atmosférica do modelo gaussiano através de análise fotográfica de plumas de fumaça

24 Método de Pasquill-Giffor – classes de Estabilidade
Fonte: Ribeiro (2009) procedimento de determinação dos coeficientes de dispersão atmosférica do modelo gaussiano através de análise fotográfica de plumas de fumaça

25 Método de Turner

26

27 Método de Briggs Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

28 Popularizaram-se na década de 70.
POR QUE MODELO BASEADO NA CURVA DE GAUSS? Popularizaram-se na década de 70. Empregados atualmente pela maioria dos órgãos reguladores para estudo de dispersão atmosférica (inclusive a EPA) Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

29 Condições para se adotar o modelo de Gauss
São baseados numa equação simples que descreve um campo de concentração tri-dimensional, gerado por uma fonte pontual sobre condições de emissão e meteorológicas estacionárias, isto é, a emissão de poluentes é constante e todos os parâmetros meteorológicos são constantes Segundo o modelo, a pluma sofre dispersão em planos horizontais e verticais tomando a forma de uma curva de Gauss, com um máximo no centro da pluma e os valores de distribuição sendo considerados afastamentos do eixo da pluma Contaminante quimicamente estável e topografia constante. Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

30 Condições para se adotar o modelo de Gauss
Não considera a deposição de material e reações de superfície; A classe de estabilidade atmosférica é constante no período de tempo considerado; Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

31 CONDIÇÕES ESPECIAIS

32 Equação simplificada aplicada para situações onde o ponto de amostragem é ao nível do solo (z = 0).
Equação simplificada aplicada para situações onde o ponto de amostragem é ao nível do solo (z = 0) e o deslocamento horizontal da linha central da pluma é igual a zero (y = 0). Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

33 Variação do cálculo da concentração com o tempo da amostragem:
IMPORTANTE Variação do cálculo da concentração com o tempo da amostragem: Os coeficientes de dispersão empregados nos modelos matemáticos foram obtidos experimentalmente, dependem do tempo de amostragem e dos períodos de emissão contínua utilizados nos experimentos. As concentrações calculadas com esses parâmetros devem ser corrigidas para os intervalos de tempo de interesse para o estudo. A fim de confrontar os valores calculados com os padrões de qualidade do ar os valores devem ser corrigidos para 24 horas. Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

34 Equação para a correção das concentrações calculadas pelos modelos para o intervalo de tempo de interesse para o estudo Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica


Carregar ppt "DISPERSÃO DE POLUENTES-"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google