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MARCOS TEÓRICOS E CONCEITUAIS DA ABORDAGEM ALTERNATIVA NOS ESTUDOS DE USUÁRIOS Usuários da Informação Prof. Carlos Alberto Ávila Araújo 11 de novembro.

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1 MARCOS TEÓRICOS E CONCEITUAIS DA ABORDAGEM ALTERNATIVA NOS ESTUDOS DE USUÁRIOS Usuários da Informação Prof. Carlos Alberto Ávila Araújo 11 de novembro de 2011

2 1. Etnometodologia Movimento que começa com Garfinkel, desde a tese, em 1952, com Parsons Rede na UCLA após 1954: Hymes, Cicourel, Sacks, Zimmermann, Castañeda, Sudnow O livro fundador é publicado em 1967 16 teses entre 1969 e 1972 na UCLA Expansão para resto dos EUA, Inglaterra, Alemanha Na França, introduzidos no final da década de 1980 por Alain Coulon e Louis Quéré

3 1.1. Prática, realização Etnomet: pesquisa empírica dos métodos que os indivíduos utilizam para dar sentido e as mesmo tempo realizar as ações corriqueiras Os fenômenos cotidianos se deformam quando analisados pela “grade de descrição científica” Não há um mundo de regras, normas e estruturas exterior e independente das interações (constância do objeto) Idéia de processo: o ato dos sujeitos de continuamente atualizarem as regras e modelos

4 1.2. Indicialidade A vida social se constitui pela linguagem Todo termo é indicial, não tem significado completo no trans-situacional Incompletude natural das palavras, ganham seu significado no contexto O mesmo vale para os questionários da pesquisa social É o conhecimento do contexto que permite atribuir- lhes sentido

5 1.3. Reflexividade Formulação reflexiva, o código não é exterior à ação - ex de Pablo As pessoas refletem mas não têm consciência, não param para refletir todo o tempo Práticas que ao mesmo tempo descrevem e constituem o quadro social - descrever uma situação é constituí-la Equivalência entre descrever e produzir uma interação

6 1.4. Accountability Prestabilidade de contas, explicabilidade As atividades são relatáveis, descritíveis - o mundo não é dado de uma vez por todas, ele se realiza nos atos práticos Exs: suicídio e caso Inês Abordar os relatos do mundo como realização em situação (não como indícios da verdade) Relatos permitem não descrever o mundo mas mostrar sua constituição, sua “fabricação”

7 1.5. Membro Competência vulgar, aptidões para a produção constitutiva do fenômeno cotidiano Risco de usar o termo (pedaço, indivíduo) Não só a pessoa, mas a pessoa dotada de modos de agir, de saber-fazer, que exibe “naturalmente” a competência social Concepção de indivíduo sem separá-lo da sociedade

8 2. Interacionismo Simbólico Movimento que começa na Univ. Chicago Três premissas: a) Os seres humanos agem no mundo em relação aos significados oferecidos Constatação ignorada por grande parte da pesquisa social, que tende a ver o comportamento como produto de fatores que agem sobre o indivíduo

9 b) Os significados dos elementos são provenientes/provocados pelas interações Maneiras tradicionais de explicar o significado: intrínseco aos elementos, inerente Significado é produzido na interação, nasce para alguém pela maneira como outras pessoas agem em relação a si no tocante ao elemento

10 c) Os significados são manipulados por um processo interpretativo Erro de se pensar que o significado é apenas aplicação automática de um significado original já existente Duas fases: determinação, para si, dos elementos com que se relaciona; e a manobra de significados de acordo com a situação, uso para orientar ações

11 2.1. Natureza da sociedade humana Os grupos humanos existem em ação Outras maneiras: cultura (costumes, tradições, regras) e estrutura social (status, papel, autoridade) são apenas derivações da ação Vida social = processo contínuo de ajuste das atividades dos membros É o complexo das atividades ininterruptas que determina a estrutura

12 2.2. Natureza da interação social A vida em grupo depende da interação entre os membros Nos estudos tradicionais, vêem-se os fatores causativos (psicológicos como motivos, complexos; ou sociológicos como normas, valores) e os comportamentos, sendo a interação mero fórum, pano de fundo

13 Interação é que forma o comportamento, pessoa age em função de outrem, adapta as linhas de ação aos atos dos outros O gesto traz consigo o ato global As partes envolvidas na ação devem poder estar uma no lugar da outra Interação é processo bilateral: pessoas indicam aos outros como agir e interpretam as indicações dos outros

14 2.3. Natureza dos objetos Os objetos são criações sociais, produto das interações, não têm significado inerente O significado é gerado pela maneira como eles são definidos pelas outras pessoas com quem se interage (através das indicações de outrem) Novo quadro do ambiente: cada pessoa vive em um “universo” de objetos diferente

15 2.4. O ser humano como agente Homem não apenas reage a estímulos, ele também interpreta e dá indícios Ser humano interage consigo mesmo (se constitui) por meio de um processo social (é social por isso e não porque vive em contato com outros)

16 2.5. Natureza da ação humana Homem defronta-se com um mundo que deve interpretar; situações em que deve especificar o significado das ações de outrem e planejar sua linha de ação após interpretar Ação humana não pode ser atribuída a um fator causativo Ação = despender atenção a vários elementos (recursos, objetivos, antecipação da ação de outrem), planejar linhas de conduta, colocar em prática algumas

17 2.6. Encadeamento de ações Coexistência grupal humana: adaptação recíproca das linhas de ação dos membros “Ação conjunta”: encadeamento dos atos isolados dos participantes Casos de comportamento coletivo repetitivo e estável - erro de se pensar que a existência da sociedade é expressão de normas preestabelecidas; elas são sempre reelaboradas

18 É o processo social que cria as regras e não as regras que criam e mantêm o grupo Extensa corrente de atos leva à institucionalização, leva à idéia errônea de um sistema, instituições que se comportam autonomamente; elas só existem porque há pessoas realizando atos Qualquer ação conjunta surge das experiências anteriores, encadeamento histórico

19 3. Antropologia: o estudo da cultura Contra as concepções de cultura em vigor, a concepção clássica e a descritiva Criação de um conceito semiótico de cultura Conceito semiótico de cultura: teias de significado nas quais os homens, que a construíram, se vêem amarrados Antropologia: não ciência experimental em busca de leis mas ciência interpretativa à procura do significado

20 3.1. A “descrição densa” Etnografia - tipo de esforço intelectual é diferente: descrição densa - ex: piscadelas Diferença entre a descrição superficial (fisiológica, comportamental) e a densa (vê a hierarquia estratificada de estruturas significantes) A cultura é pública - porque o significado o é

21 3.2. A pesquisa etnográfica Pesquisa etnográfica = ter familiaridade com o universo imaginativo Cultura não é um poder, algo a que podem ser atribuídos os comportamentos; é um contexto, algo dentro do qual podem ser descritos os comportamentos Projeto científico: a descrição das pessoas e a descrição antropológica Os textos antropológicos são descrições de segunda e terceira mão

22 3.3. A natureza microscópica Etnografia é microscópica - aborda grandes temas a partir do conhecimento do pequeno, “contextos obscuros” Dois tipos de falácia: “Jonesville-é-os-EUA” e “A Ilha de Páscoa-é-um-caso-de-teste” Laboratório onde nenhum dos parâmetros é manipulável, a variação não é experimental Os achados etnográficos são particulares, fornecem à pesquisa sociológica elementos

23 3.4. O lugar da teoria Dificuldade de generalizações, não há acúmulo mas novos mergulhos Teoria não para regularidades mas para permitir descrições mais minuciosas Não é profética História indiana do elefante e das tartarugas - etnógrafo nunca chega ao fundo da questão

24 4. Estudo dos usuários: criação de categorias Ação social: conduta humana dotada de um significado objetivo dado por quem o executa, o qual orienta seu próprio comportamento tendo em vista a ação de outros Ex: Weber - Estudo do desenvolvimento do capitalismo nos EUA: ética puritana, “filosofia da avareza” (contra perda de tempo, teatro, esportes, lazer, preguiça, luxo)

25 4.1. Os tipos ideais São modelos de desenvolvimento da conduta que permitem as conexões de sentido a)Ação racional com relação a fins b)Ação racional com relação a valores c)Ação tradicional d)Ação afetiva

26 4.2. Categorias para estudos de usuários da informação São modelos de desenvolvimento da conduta que permitem as conexões de sentido na relação das pessoas com informação e sistemas de informação a)Necessidades de informação b)Busca de informação c)Uso da informação d)Aspectos cognitivos, emocionais e situacionais envolvidos


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