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Estrutura de Capital.

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Apresentação em tema: "Estrutura de Capital."— Transcrição da apresentação:

1 Estrutura de Capital

2 Estrutura de Capital DEFINIÇÃO
É a combinação de capital próprio e de terceiros. A combinação ideal de capital próprio e de terceiros que irá compor a estrutura ótima de capital da empresa, é uma questão complexa para a qual, até hoje, não há respostas concretas. Deve-se considerar ainda a hipótese de que nenhuma estrutura de capital seja melhor do que outra.

3 Tipos de Capital CAPITAL DE TERCEIROS CAPITAL PRÓPRIO
Empréstimos a Longo Prazo CAPITAL PRÓPRIO Patrimônio Liquido Ações Preferenciais Ações Ordinárias Lucros Retidos

4 Diferenças básicas

5 Teoria da Estrutura de Capital
Em 1958*, Franco Modigliani e Merton Miller demonstraram que, admitindo-se mercados perfeitos, a estrutura de capital escolhida pela empresa não afeta o seu valor. Segundo MM, o valor de uma empresa depende exclusivamente do fluxo total gerado por seus ativos. * The Cost of Capital, Corporate Finance and theory of Investment, American Economics Review, June 1958.

6 Teoria da Estrutura de Capital
MERCADO PERFEITO Não há imposto de renda para pessoas físicas nem jurídicas. Não existem custos de colocação de ações no mercado. Investidores e empresas tomam empréstimos à mesma taxa. Investidores e gerentes das empresas têm as mesmas informações sobre oportunidades de investimento futuras. Todo o endividamento da empresa é sem risco, independente da quantidade. A política de investimento de capital da empresa independe da sua estrutura de capital.

7 Teoria da Estrutura de Capital
A existência de impostos, e o fato de juros, ao contrário dos dividendos e lucros retidos, serem uma despesa dedutível para efeito de imposto de renda, faz com que haja vantagens para a empresa que se financia com recursos de terceiros. Assim, o valor da empresa cresceria à medida que o seu endividamento externo aumenta e seria maximizado se ela se financiasse inteiramente com recursos de terceiros. Se o uso do endividamento tende a aumentar o LPA, por outro lado, também aumenta o risco para os acionistas e o custo de insolvência, o que acaba tendo um efeito contrário no preço da ação.

8 Fatores Básicos DEDUTIBILIDADE DE JUROS RISCO ECONÔMICO
NATUREZA E VALOR DOS ATIVOS DA EMPRESA RISCO E CUSTO DE INSOLVÊNCIA ALAVANCAGEM OPERACIONAL ALAVANCAGEM FINANCEIRA

9 Fatores Básicos RISCO ECONÔMICO
É a incerteza associada às estimativas dos fluxos de recursos futuros da empresa, considerando-se que ela não tenha nenhum endividamento. Principais fatores: Variabilidade da demanda Variabilidade de preços Variabilidade de custos de insumos Vantagem competitiva Alavancagem operacional

10 Fatores Básicos DEDUTIBILIDADE DE JUROS
Os custos financeiros decorrentes do endividamento assumido sendo classificados como despesas dedutíveis para fins de imposto de renda tem o efeito de reduzir o valor do imposto a pagar. Se a empresa não for rentável, ela perde essa oportunidade. NATUREZA E VALOR DOS ATIVOS DA EMPRESA Ativos tangíveis e valiosos servem como garantia ( aviões, hotéis, imóveis); ativos intangíveis podem ter liquidez baixa, difíceis de estimar, não se prestando tanto para serem dados como garantia.

11 Fatores Básicos RISCO E CUSTO DE INSOLVÊNCIA
Reflete a capacidade da empresa captar recursos a custos razoáveis, quando ela se encontra em condições adversas. Os custos da insolvência financeira da empresa dependem da probabilidade dela ocorrer e da magnitude dos custos que serão incorridos caso venha a acontecer. De um modo geral, o nível de endividamento tende a aumentar à medida que o risco econômico se reduz.

12 Fatores Básicos ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Caracteriza o grau com que a empresa apresenta custos fixos no seu processo de produção. Um alto grau significa que uma pequena alteração no volume de vendas resultará numa grande variação no seu resultado operacional. Quanto maior o grau de alavancagem operacional, mais alto é o ponto de equilíbrio da empresa e maior o seu risco.

13 Fatores Básicos ALAVANCAGEM FINANCEIRA
O risco financeiro da empresa deriva das dívidas que ela contrai para financiar os seus ativos. A alavancagem financeira mede o grau de endividamento que uma empresa apresenta, e representa o risco adicional suportado pelos acionistas em função desse endividamento.

14 Efeito da Sinalização Uma empresa com boas perspectivas futuras evita emitir ações e levanta capital através de endividamento, em níveis até acima do normal se necessário. O inverso também é verdadeiro: a empresa em dificuldades prefere aceitar um novo sócio do que tomar mais recursos emprestados. O anúncio do lançamento de ações por parte de uma empresa madura, que possui outras alternativas de financiamento, é recebido pelo mercado como uma sinalização de que a gerência da empresa considera as perspectivas futuras fracas, e o preço das ações cai. Em tempos normais, as empresas devem manter uma capacidade de reserva de endividamento para o caso de surgir alguma oportunidade de investimento muito boa.

15 Outros Fatores em Consideração
ESTABILIDADE DE VENDAS Quanto mais estáveis as vendas, menor é o risco econômico, o que permite a empresa assumir maior endividamento e maiores custos fixos. ESTRUTURA DE ATIVOS Empresas com ativos adequados a serem dados como garantia a empréstimos tendem a operar com maiores níveis de endividamento. CONTROLE ACIONÁRIO Se a emissão de novas ações levar à perda do controle acionário, a gerência da empresa tem forte motivo para preferir o endividamento.

16 Outros Fatores em Consideração
TAXA DE CRESCIMENTO Altas taxas de crescimento significam maiores necessidades de capital externo, a não ser que a empresa possua alta margem de lucro e baixa taxa de distribuição de dividendos que lhe permita crescer apenas com o reinvestimento do capital próprio. RENTABILIDADE Empresas muito rentáveis usam pouco endividamento de um modo geral; elas financiam o crescimento com recursos próprios. ALAVANCAGEM OPERACIONAL Menor Alavancagem Operacional  maior Alavancagem Financeira.

17 Outros Fatores em Consideração
PREFERÊNCIA DOS ADMINISTRADORES Conservadores preferem mais capital próprio e os menos conservadores maior endividamento. CONDIÇÕES DE MERCADO Se não há recursos de longo prazo disponíveis, a empresa terá que se capitalizar com recursos próprios e vice versa. PERSPECTIVAS FUTURAS As perspectivas influenciam a escolha de capital próprio ou de terceiros para o financiamento

18 Outros Fatores em Consideração
FLEXIBILIDADE FINANCEIRA As empresa sempre tentam manter uma capacidade reserva de endividamento para o caso de alguma necessidade repentina. Ter que recusar uma boa oportunidade de investimento por falta de recursos disponíveis tende a reduzir mais a rentabilidade de longo prazo da empresa do que eventuais ganhos obtidos através de decisões de financiamento. As empresas devem estar sempre numa posição de poderem levantar recursos para as suas operações, especialmente em épocas difíceis.

19 Avaliação da Estrutura de Capital
ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO Índice de Participação de Capital de Terceiros = Exigível Total Ativo Total e Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido

20 Conclusões Não existe método quantitativo para se determinar a estrutura de capital ideal de uma empresa, ou mesmo para medir o efeito da estrutura de capital no valor da empresa ou no seu custo de capital. Uma empresa pode ganhar mais através de boas decisões de investimento de capital e operacionais do que através do boas decisões de financiamento. Na prática, as decisões de estrutura de capital são baseadas muito mais na análise qualitativa, experiência e bom senso do que em análises quantitativas. Apesar disso, uma base teórica sobre o assunto é importante para orientar as decisões qualitativas em estrutura de capital.


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