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XIII Seminário Internacional de Educação “ Escola: espaço de sociabilidade e cultura de paz ” 2012.

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Apresentação em tema: "XIII Seminário Internacional de Educação “ Escola: espaço de sociabilidade e cultura de paz ” 2012."— Transcrição da apresentação:

1 XIII Seminário Internacional de Educação “ Escola: espaço de sociabilidade e cultura de paz ” 2012

2 Mesa Temática 2 – Educação e Direitos Humanos 17 de agosto de 2012 Prof. Dr. Fernando Seffner Programa de Pós-Graduação em Educação UFRGS

3 Para abordar o tema Escola e aquisição do conhecimento. Escola como local de sociabilidade. Professor como docente de uma área do conhecimento. Professor como um adulto de referência. De como situar os direitos humanos na escola.

4 Escola e aquisição do conhecimento o Tarefa tradicional da escola: aquisição de conhecimentos. o Tarefa informativa, tarefa formativa. o Segue sendo um sentido forte da escola, local de conhecimento, mas já temos outros concorrentes hoje em dia. o Conhecimento adquirido através do diálogo, do debate, da confrontação de informações, do exercício da argumentação e da escrita.

5 Escola como local de sociabilidade o Um sentido do espaço escolar que ganhou importância crescente nos últimos anos. o Recuo de outras agências tradicionais de sociabilidade da juventude. o Declínio do espaço da rua como local de sociabilidade juvenil. o Escola como local de encontro (e confronto) das culturas juvenis. o No Brasil, este sentido é cada vez mais forte.

6 Professor como docente de uma área do conhecimento o Nossa formação é disciplinar, somos docentes de uma disciplina, uma matéria, uma área do conhecimento. o Uma escola hoje não pode mais ser formada apenas por professores que lecionam matérias. o Mas a escola não pode perder essa marca forte de ser o lugar do saber, e dos profissionais que sabem ensinar um conhecimento específico. o Saber interagir com os locais de conhecimento dos ambientes virtuais. o Saber, e saber ensinar. Gostar da matéria que ensina.

7 Professor como um adulto de referência o Esta é uma posição necessária de ser ocupada por alguns professores, e cada vez mais comum. o Os alunos vivem boa parte de sua vida social e de sua cultura juvenil na escola. o Gostando ou não do professor, ele acaba por ser um adulto de referência. o Alguns professores devem assumir mais diretamente este papel, e ter horários de trabalho para isso. o Precisamos da volta do psicólogo escolar também. o Sexualidade, gênero, uso de drogas, namoro, pertencimento as culturas juvenis, formação política,.....

8 De como situar os direitos humanos na escola - 1 o Apresentadas estas quatro questões, passo a pensar em como situar os direitos humanos na escola. o Penso basicamente na escola pública brasileira, que responde por 85% das matrículas, e que é aquela que faz diferença para o Brasil ser um país melhor. o Toda escola precisa fazer um diagnóstico dos problemas que ofendem os direitos humanos em sua comunidade. o Estão disponíveis muitos materiais e métodos para isso.

9 De como situar os direitos humanos na escola 1º) Situar a preocupação com os direitos humanos nos documentos oficiais da escola, como o Projeto Político Pedagógico, o Regimento, outros. Fazer menção a esta preocupação, articulada com outras tarefas da escola. 2º) Inserir o tema dos direitos humanos no currículo escolar, junto as disciplinas, como um viés possível. Se estamos estudando o tema da água, sabemos que aí estão presentes questões de direitos e acesso e saúde, vinculadas aos direitos humanos.

10 De como situar os direitos humanos na escola o Situar no nível do currículo e das disciplinas significa que em cada um delas esse olhar pelos direitos humanos deve estar presente. o Não necessariamente o tempo todo, e não necessariamente em todos os assuntos. Mas reconhecendo que a abordagem de certos temas pode propiciar uma discussão de direitos humanos, e isso é bom de ser feito. o Não sou a favor de uma disciplina de direitos humanos.

11 Quem deve fazer isso? o Até aqui, minha proposta de inclusão dos direitos humanos na escola opera com a ideia de que cada professor, ao desenvolver sua disciplina, vai ter um olhar sobre os direitos humanos. o Vai costurar o enfoque de certos temas com questões de saúde, ecologia, direitos reprodutivos, diversidade sexual, acesso a terra, garantia das águas, PNES, garantia de educação, tolerância religiosa, igualdade, liberdade de consciência, de associação, etc. o Entendo que esse enfoque pode ser tentado por todas as disciplinas. o Ele casa bem com as atuais discussões sobre inclusão.

12 De como situar os direitos humanos na escola - 2 o Um segundo modo, que me parece muito adequado, exige a presença e carga horária dedicada de professores adultos de referência. o É a construção de projetos, com temas escolhidos por proposição da escola e escolha dos alunos, ligados a temas emergentes, em que se discutam os direitos humanos. o As eleições municipais fornecem um bom momento, por exemplo.

13 De como situar os direitos humanos na escola o Cada escola precisa ter professores com carga horária destinada a projetos. Isso já é feito em muitos locais. o Uma escola constata que a questão do preconceito racial é forte. Um ou dois professores tem carga horária para ler sobre o tema, propor um projeto, em sintonia com os alunos. o Outra escola percebe que são as questões de homofobia.

14 De como situar os direitos humanos na escola o Outra escola constata falta de tolerância religiosa, outra os conflitos entre as diferentes culturas juvenis, outra deseja um envolvimento maior na discussão eleitoral, outra é atingida por questões da violência no trânsito, etc. o Com um planejamento assim estruturado, a escola cumpre seu papel de agência de direitos humanos, e pode fazer parcerias para levar a cabo isso.

15 E a paz na escola? Espaço público, espaço de diversidade, de tolerância e negociação das diferenças. Para muitos, a escola é o primeiro espaço público que frequentam regularmente. Numa sala de aula, quanta diferença existe! O que podemos ter é uma paz com muito debate, argumentação, enfrentamentos até. Uma paz dinâmica, com exposição das diferenças, com construção de regras de convivência, coisa bem difícil de fazer hoje em dia, e que exige profissionais a isso dedicados na escola.


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