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EFEITO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE ERVA-BALEEIRA (Cordia verbenaceae) (PUIC Individual) Ciências Agrárias Lilian Fernandes,

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1 EFEITO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE ERVA-BALEEIRA (Cordia verbenaceae) (PUIC Individual) Ciências Agrárias Lilian Fernandes, Gilmar Pezzopane Plá e Márcio Fonseca de Carvalho ( PUIC Individual) Curso de Agronomia – Campus Tubarão. Introdução A produção de plantas medicinais representa uma alternativa inovadora e interessante para o agronegócio brasileiro. No entanto, os compostos de interesse são metabólitos secundários, cuja produção e concentração são influenciados por fatores ambientais e fisiológicos,e principalmente pela sua forma de propagação. Entre estas planta a comumente chamada erva-baleeira (Cordia verbenaceae) vem se destacando pelas características fitoterápicas. A Cordia verbenacea é um arbusto perene que ocorre ao longo de todo litoral brasileiro, sendo considerada, também, uma planta comum na floresta tropical atlântica. Esta espécie arbustiva de 80 a 200 cm de altura, com folhas alongadas e lanceoladas, com pontas delgadas, medindo de 5 a 10 cm de comprimento e 2 a 5 cm de largura. Possui vários nomes populares, sendo o mais comum erva-baleeira, ou simplesmente baleeira. A maneira popular de obtenção da baleeira é por colheita das folhas. Em certas regiões onde à colheita é intensiva, já se comenta sobre as dificuldades em encontrá-la devido a colheita predatória e sem critérios. Neste contexto a concepção de manejo de populações naturais de espécies de uso medicinal, como a Cordia verbenacea em regime de rendimento sustentado vem sendo muito estudado. Este rendimento fundamenta-se em dois aspectos básicos: O caráter cíclico da exploração e o equacionamento da exploração de cada espécie individualmente. Assim, para a garantia da exploração cíclica deverão ser observados aspectos da demografia e da biologia reprodutiva de cada espécie a ser manejada. A propagação natural da Cordia verbenacea ocorre por sementes, entretanto, pode-se cultivá-la por enraizamento de mini-estacas com 10 cm de comprimento. As mini-estacas são coletadas da região apical de brotações de mudas com mais de três anos de idade. Essas são submetidas ao plantio diretamente no substrato (sem imersão) ou com imersão de suas bases em soluções contendo 250, 500 e 750 mg/l de ácido indolbutírico (AIB), 100 mg/l de ácido bórico e 20 mg/l de sacarose, durante 24 horas. Posteriormente as mini-estacas são plantadas em copos plásticos, contendo como substrato uma mistura de areia e vermiculite, na proporção de 2:1. Objetivo Determinar um protocolo de enraizamento de estacas de Cordia verbenaceae, a partir da avaliação dos níveis de enraizamento de estacas desta em diferentes substratos. Metodologia O experimento foi realizado na área experimental da Unisul em Braço do Norte, conforme pode ser observado pela figura 1. Foram utilizadas estacas de ramos jovens de plantas de Cordia verbenaceae coletados na cidade de Jaguaruna-SC. Utilizou-se caixas de madeira com dimensões de 0,5 x 1,0 m e 20 cm de profundidade. Os substratos foram: substrato orgânico (Plantmax) (T1), casca de arroz queimada (T2), areia (T3) e solo argiloso (de Braço do Norte) (T4). As estacas tinham 10 cm de comprimento com as folhas cortadas ao meio, retiradas a 5 cm da região apical de brotações de plantas adultas. As estacas foram fincadas a uma profundidade de 5 cm. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dez estacas por tratamento e quatro repetições. Todos os tratamentos receberam a mesma quantidade de água e luminosidade. As avaliações foram realizadas 35 dias após o plantio. Foram elas: - percentual de estacas enraizadas; - percentual de estacas brotadas Bibliografia LAMEIRA, O.A. et al. Enraizamento de mini-estacas de erva-baleeira. Horticultura Brasileira, Brasilia, v.15, n.2, p. 114-116, Nov.1997. NEVES, J.R.L.. Investigación y desarrollo de una crema antiinflamatoria a base de extracto de Cordia verbenaceae (ACH 02, Acheflan). Revista de Fitoterapia, V.6, 2006. VAZ, A.P.A.; SCARANARI, C.; BATISTA, L.A.R.; FIGUEIRA, G.M.; SARTORATO, A.; MAGALHÃES, P.M.. Biomassa e composição química genótipos melhorados de espécies medicinais cultivadas em quatro municípios paulistas. Pesquisa agropecuária brasileira, v.41, n.5, 2006. Resultados Após os 35 dias do plantio as estacas foram removidas, dos respectivos substratos e avaliadas quanto ao percentual de enraizamento e brotação, pode-se observar o seguinte: O tratamento 1 (T1), no qual as estacas foram cultivadas em Substrato orgânico (Plantmax) o percentual de brotação ficou em 38% e o de enraizamento em 23%. Já o tratamento 2 (T2), onde utilizou casca de arroz queimada, o percentual de brotação foi de 40%, ou seja superior ao tratamento (T1), e de enraizamento de 18%, portanto inferior ao tratamento (T1). Em relação ao tratamento 3 (T3) com areia observou-se um percentual de 52% de brotação e 32% de enraizamento, ou seja superior aos dois tratamentos anteriores. E finalmente o tratamento 4 (T4), onde foi testada a argila chegou-se a 43% de brotação e 28% de enraizamento, ou seja resultados melhores que os tratamento T1 e T2, porém inferiores ao tratamento T3 (Figura 1). resultados mostraram que os tratamentos envolvendo areia (T3) e argila (T4) se mostraram superiores aos tratamentos com substrato orgânico (T1) e casca de arroz queimada (T2), o que possivelmente possa estar associado com a melhor manutenção da umidade nos tratamentos 3 e 4. É importante salientar que não utilizou-se reguladores de crescimento, como por exemplo o Ácido Indol Butirico (AIB), para estimular o crescimento de raízes, o que justifica em parte o baixo percentual de enraizamento no experimento como um todo. Figura 1 - Tratamento com substrato orgânico (Plantmax) - (T1); Tratamento com casca de arroz queimada - (T2); Tratamento com areia - (T3) e Tratamento com argila (de Braço do Norte) - (T4) Conclusões -A pesquisa mostrou, embora de maneira preliminar, que é possível produzir mudas de erva baleeira utilizando-se simplesmente substratos como areia, argila, substratos orgânicos e casca de arroz, sem precisar usar de reguladores de crescimento como o AIB, ou seja de uma forma bem mais sustentável. -O experimento serve de exemplo para produtores de plantas medicinais, em especial os que cultivam erva baleeira, que é possível produzir mudas destas plantas a partir de estacas e desta forma manter a uniformidade genética entre plantas, e ao mesmo tempo obter uma maior rapidez no estabelecimento da sua lavoura. -Portanto, mais estudos devem continuar a ser desenvolvidas na área de enraizamento de estacas de plantas medicinais, no caso a erva baleeira, utilizando- se de substâncias ou estratégias que provoquem o enraizamento naturais como o extrato de raízes de plantas da família das Ciperaceas.. 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