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Infecções do trato urinário em pediatria Marília Rossetti.

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1 Infecções do trato urinário em pediatria Marília Rossetti

2 Introdução A infecção do trato urinário (ITU) é afecção muito comum, e responde por grande parte dos processos infecciosos, comunitários e hospitalares. Caracteriza-se pela presença de microorganismos nas vias urinárias, habitualmente, bactérias, seja na bexiga, próstata, sistema coletor ou rins

3 Epidemiologia 8% das meninas e 2% dos meninos terão, no mín., um episódio de ITU na infância. Sexo feminino 10:1 Exceto primeiro ano de vida (H4:1M): principalmente meninos não circuncidados (prepúcio íntegro eleva o risco de ITU entre 3,7 e 11 vezes), maior incidência de mal-formações congênitas, como válvula de uretra posterior, hipospádia, epispádia Taxa de recorrência elevada: 60 - 80% das meninas desenvolvem 2º episódio após 18 meses Incidência maior em cças não amamentadas ao seio materno.

4 Vias de contaminação Hematogênica: principalmente no período neonatal. Depois, é rara. Ascendente: É mais rara no sexo masculino frente a proteção oferecida pela extensão da uretra. É a mais comum

5 Fatores de risco MulherHomem não circuncidado RVUTreinam. contin fecal e urin. Disfç miccionalUropatia obstrutiva Instrumentação uretralHigiene ínt. de trás p frente Banho de espumaRoupas ínt. justas Infestação por oxiurusObstipação Anormalid. anatômicasBexiga neuropática Ativ. SexualGravidez

6 Agentes Etiológicos Enterobactérias : E. coli (75-90% em meninas) Proteus sp (em meninos maiores de 1 ano; pode ser tão comum como E. coli) Klebsiela sp Vírus: adenovírus (cistite) e poliomavírus Fungos: raramente; uso de ATB prolongada, diabéticos, imunodeprimidos.

7 Classificação Não complicada: sexo feminino, não grávida; ausência de alterações anatômicas e funcionais do TU; ausência de cateteres urinários; ausência de alterações da imunidade; adquirida na comunidade.

8 Classificação Complicada: eleva o risco de falha terapêutica: - sexo masculino; - obstrução urinária; - alterações anatômicas ou funcionais do trato urinário; - patógeno multirresistente; - corpo estranho; - imunossupressão; - cateteres urinários; - presença de cálculos urinários e/ou nefrocalcinose

9 Classificação 1) Pielonefrite: acometimento de parênquima renal. - Dor lombar ou abdominal, febre, fraqueza, náuseas, vômitos, diarréia. RN e lactentes: icterícia, inapetência, irritabilidade, perda de peso. - Pode levar a lesão renal: cicatriz pielonefrítica

10 Classificação 2) Cistite: envolvimento da bexiga. - Disúria, urgência miccional, polaciúria, dor suprapúbica, incontinência e urina fétida. - Não causa febre e não leva a lesão renal. Cerca de 30% das ITU baixas apresentam comprometimento alto oculto - trat. deve ser feito para ITU alta.

11 Classificação 3) Bacteriúria assistomática: urocultura positiva sem manifestação alguma de infecção. - Quase exclusivamente em meninas Tratar: - Pacientes grávidas por risco de TPP - Crianças com RVU, risco de cicatrizes renais. - Diabéticos - Cálculo de estruvita - Transplantados renais - Pctes com cateteres urinários Diferenciar de contaminação: crescimento do mesmo germe em 2 uroculturas e com contagem de colônias > 100.000/ml.

12 Classificação Sd uretral: disúria e polaciúria exuberantes, porém com urocultura negativa, e sedimento urinário nl ou com leucocitúria. - Associa-se a infecções por germes não habituais (Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma, Gonococo, Trychomonas, Candida, Mycobacteria), e cistites não infecciosas.

13 Diagnóstico Urina 1: piúria, nitritos, leucócitos, hematúria micrscópica (cistite), cilindros leucocitários (envolvimento renal). Inespecíficos: Hemograma: leucocitose, neutrofilia VHS e Proteína C reativa aumentada.

14 Diagnóstico Urocultura Modos de Coleta: Micção voluntária: urina de jato médio Micção involuntária:  Saco coletor (alto índice de falso +);  Cateterização vesical;  Punção suprabúbica (padrão ouro)

15 Diagnóstico Punção: qualquer número = ITU Cateterismo: a partir de 1.000 UFC/ml = ITU Saco Coletor: ITU se = 100.000 (e sintomático) Jato Médio: < 10.000 colônias/ml = CONTAMINAÇÃO 10.000 a 100.000 colônias/ml = SUSPEITO > 100.000 colônias/ml = ITU

16 Tratamento Cistite: VO por 3 a 5 dias Sulfametazol/Trimetropim (40mg + 8mg Kg/dia 12/12h) (E. coli) Nitrofurantoína (5-7 mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8 h) (E. coli + Klebsiella e Enterobacter) Amoxicilina (50 mg/kg/dia) (não tem vantagem sobre as outras) Pielonefrite aguda: internação indicada p pctes c febre, toxemia e queda do estado geral (EV por 14 dias) - Ampicilina (100mg/kg/dia) + gentamicina (3- 5mg/kg/dia) (potencial de oto e nefrotox. da gentam.) - Ceftriaxone (50-75mg/kg/dia)

17 Seguimento Nova urocultura uma sem. após o término do tratam. e depois a cd 1 ou 2 anos. Investigação (por US e UCM - uretrocistograma miccional): - todas as cças < de 5 anos com diagn. de ITU - todas as crianças com ITU febril - meninas escolares com + de 1 episódio de ITU - em todos os meninos com ITU

18 Investigação: exames de imagem - US de vias urinárias: cálculos, mal-formações, abcessos, rins policísticos e dilatação da árvore pielocalicial. - Urografia excretora: alterações anatômicas, (dilatação pélvica, calicial e ureteral, estenose de JUP e duplicidade ureteral..) - Uretrocistografia miccional: exame de escolha para o diagnóstico de RVU. - Cintilografia com DMSA (ác. dimercaptossuccínico): útil na detecção de cicatrizes renais em cças com RVU. Pode, também, ser realizado na fase aguda de ITU, para detectar pielonefrite.

19 Refluxo Vesico Ureteral  GRAU I : REFLUXO APENAS P/ O URETER PÉLVICO  GRAU II : URETER, PELVE RENAL E CÁLICES - SEM DILATAÇÃO  GRAU III : P/ TODO O SISTEMA COLETOR C/ DILATAÇÃO MODERADA E SEM SINAIS DE PIELONEFRITE  GRAU IV : P/ TODO SISTEMA COLETOR E COM SINAIS DE PIELONEFRITE  GRAU V : DILATAÇÃO ACENTUADA DE TODO SISTEMA COLETOR E TORTUOSIDADE URETERAL 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5

20 Bibliografia http://www.fmrp.usp.br/revista/2003/36n2e4 /22%20infeccao_trato_urinario.pdf NELSON, Tratado de pediatria, 17ª edição, p. 1893-1898.


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