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PublicouAntônio Fidalgo Dreer Alterado mais de 8 anos atrás
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CITOPATOLOGIA DE DERRAMES EM CAVIDADES CORPÓREAS
Vera Andrade, 2016
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O mesotélio recobre: pleura; peritônio e pericárdio
Diafrágma Pleura parietal Pleura viceral Pericárdio Epicárdio Peritônio parietal Peritônio visceral Cavidades virtuais O mesotélio recobre: pleura; peritônio e pericárdio Composto por duas membranas serosas: parietal e visceral. O espaço entre os folhetos apresenta-se quase virtual, lubrificação.
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Líquidos serosos Constituição Função principal Patologia
Filtrado do plasma, formado na camada parietal e absorvido na camada visceral da pleura; peritônio e pericárdio Função principal Lubrificação, permite o deslizamento das membranas Patologia Derrames – efusões (cúmulo de líquido) Trauma, infecção ou neoplasias
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Derrames de membranas serosas
Transudatos A saída de fluído para a cavidade excede a capacidade de reabsorção Exudatos A saída de fluído para a cavidade excede a capacidade de reabsorção, causada muitas vezes por processos inflamatórios decorrentes de infecção ou por neoplasia
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Transudatos Causas mais comuns
Cirrose, insuficiência cardíaca, embolismo pulmonar, outros Diminuição da pressão osmótica das proteínas do plasma Aumento da pressão hidrostática venosa/arterial Retenção de sódio e água Densidade < 1.015; Proteínas < 3.0 g/dl Teste de Rivalta Negativo (presença de material proteináceo, com 2 a 3 gotas de ácido acético) paucicelular (- de células/l)
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Exudatos Ocorre por inflamação (infecção) ou neoplasias
Aumento da permeabilidade capilar ocasionada por bactérias, substâncias tóxicas, agentes químicos e físicos, etc. Densidade > 1.015; Proteínas > 3.0 g/dl Teste de Rivalta Positivo, hipercelularidade (+ de células/l)
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Derrame pleural O excesso (acúmulo) de líquido na cavidade pleural recebe o nome de derrame pleural. Pode causar dificuldade na expansão pulmonar, estimular as raízes nervosas e causar muita dor torácica.
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Histologia do Mesotélio
Tecido epitelial pavimentoso simples, tecido conjuntivo vascularizado Membrana parietal e visceral
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Líquido pleural Toracocentese EDTA 10% - 100ul para 10 ml
Coleta para exame citológico Toracocentese EDTA 10% - 100ul para 10 ml Citrato de sódio 3,8% - 400ul para 10ml
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Citologia de derrames História clínica do paciente
Sexo Idade Antecedentes de doenças neoplásicas ou outra enfermidade Tratamentos com quimioterapia ou radioterapia Características macroscópicas do derrame e analíticas Estudo microscópico
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Componentes celulares benignos
Macrófagos (histiócitos) Leucócitos Eritrócitos Células mesoteliais normais Macrófagos fagocitando hemácias Macrófagos Eosinófilos e linfócitos Neutrófilos (polimorfonucleares)
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Células mesoteliais Células epiteliais pavimentosas
achatadas, pequenas, 10 µm Grande capacidade reativa - agressão
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Células mesoteliais Proliferam, formam várias camadas com crescimento papilar, cúbicas, cilíndricas 20 a 40 µm podendo chegar a 70 µm Membrana citoplasmática rendilhada, franjas, representa a microvilosidade
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Células mesoteliais Nos grupos celulares observa-se espaços claros entre as células, janelas Isoladas ou em grupos, bi ou multinucleadas Núcleo redondo, oval, aparência uniforme, nucléolos e figuras de mitoses normais Citoplasma “sombreado”, azul profundo, algumas vezes mais pálido ou róseo perto do núcleo, pode ter alguns vacúolos e microvilos
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Células Mesoteliais Malignas
Tumores Adenocarcinomas Mesotelioma Carcinoma escamoso Linfomas Carcinoma de pequenas células (Oat cell carcinoma) Geralmente por metástase
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Adenocarcinoma Forma acinar Forma livre citoplasma vacuolizado
aspecto tridimensional agregados papilares redondos ou irregulares nucléolos gigantes Forma livre mais raro, pequenas células tumorais, difícil diagnóstico Formação papilar de adenocarcinoma de mama Células de adenocarcinoma de pulmão
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Carcinoma escamoso Raramente encontrado em efusões
Grupos de células fortemente hipercromático de núcleo irregular
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Carcinoma de pequenas células (Oat cell carcinoma)
Células pequenas, sem citoplasma, formam pequenos grumos ou ocorrem aos pares. Células pequenas em fluido pleural originado de carcinoma de células pequenas do pulmão.
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Célula mesotelial maligna
Mesotelioma Tumor primário das membranas serosas Muitos grupos grandes de células mesoteliais Bi ou multinucleados com figuras mitóticas Célula mesotelial maligna
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Linfomas Células variam de tamanho, geralmente discretas
Marcado pleomorfismo nuclear, cromatina fina, nucléolos Semelhantes aos blastos vistos no sangue periférico, nos linfomas leucemizados
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Outras análises do líquido pleural
Exame bioquímico (sem anticoagulante) lipídios, glicose, proteínas, enzimas, metais, marcadores Transudatos Exudatos Exame microbiológico (frasco estéril) pH (seringa heparinizada)
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Líquido pericárdico Derrame pericárdico é resultado de alterações de permeabilidade na membrana
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Líquido pericárdico Causas de pericardites Amostra
Bacterianas Virais Tuberculosa Urêmica Neoplásica Amostra Coleta por pericardiocentese
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Exame citológico Contagem de células vermelhas
Contagem de leucócitos: > 1000 sinal de infecção Contagem diferencial: valor limitado Fundamental importância - detecção de células neoplásicas
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Análise laboratorial Glicose: pode estar diminuída (< 40mg/dl)
tuberculose malignidade doença reumatóide bacteriana pH ácido, <7,0 efusões purulentas doença reumatóide algumas efusões hemorrágicas Exames microbiológicos Gram Cutura Biópsia
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Líquido de ascite Ascite - acúmulo de fluido na cavidade peritoneal
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Líquido de ascite Causas mais frequentes
cirrose carcinomatose peritoneal insuficiência cardíaca congestiva tuberculose peritoneal tumores de ovários, trato gastrointestinal e linfoma em homens e mulheres; em crianças, leucemia-linfoma, tumor de Wilms, neurobastoma
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Líquido de ascite Coleta de amostra por paracentese Classificação
Transudatos Exsudatos
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Citologia de líquido de ascite
Contagem total de células Eritrócitos: < /ul, contagens mais altas podem indicar trauma hemorrágico Leucócitos: < 300/ul Polimorfonucleares > 250/ul Peritonite bacteriana
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Citologia Citológico diferencial
Predomóinio de linfócitos/monócitos, raras ou ausência de células mesoteliais Tuberculose Presença de vários macrófagos e células mesoteliais Cirrose Presença maciça de neutrófilos peritonite bacteriana Presença de células neoplásicas 80% positividade na primeira amostra, elevando-se para 90% em três
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Líquido de ascite Adenocarcinoma em ascite, arranjo tubular, adenocarcinama tubular do trato gastrointestinal (carcinoma de reto). Agrupamento de células de adenocarcinoma do ovário.
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Análise laboratorial Exame físico Aspecto:
Transudatos - límpidos, serosos Exsudatos - turvos, purulentos, fibrinosos Brilhante: derrames crônicos Hemorrágico: presença de sangue recente ou crônico Sero-fibrinoso: tuberculoso
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Exame físico Cor Densidade pH Transudatos - amarelo-palha
Exsudatos: amarelo turvo, ouro Branco, leitoso ou quiloso- lesão linfática ou derrame crônico Densidade >1020 exsudatos <1020 transudatos pH transudatos: >7,20 exsudatos: < 7,20
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Líquido Cefalorraquidiano
URI, Vera Vargas, 2006
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Células ependimárias (glia) do plexo coróide (cilíndricas baixas a cúbicas)
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Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central (SNC)
Cérebro Medula espinhal Sistema Nervosos Periférico (SNP) Nervos cranianos e nervos espinhais Gânglios
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Sistema Nervoso Central
Três túnicas de tecido conjuntivo recobrem o cérebro e a medula Espaço epidural Espaço subdural
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Células ependimárias Células ependimárias revestem os ventrículos cerebrais (terceiro e quarto ventrículos e ventrículos laterais), e canal central da medula espinhal Formam o plexo coroide Produzem o líquido cefalorraquidiano (LCR, líquor) O líquor circula pelo espaço subaracnóideo
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Líquido Cefalorraquidiano – Líquor – LCF
Funções Proteção mecânica do tecido cerebral Lubrificante, evita atrito com o crânio Elimina resíduos, faz circular nutrientes Volume no adultos Produzido 20 mL/h 500 mL/24 h Volume total de cerca de 100 a 150 mL, é renovado em média a cada 6 horas
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Exame do LCR Diagnóstico Prognóstico Tratamento
Meningites bacterianas, virais, fúngicas e parasitárias Tumores Hemorragias Reações à válvulas na hidrocefalia Neuroleucemias Prognóstico Infiltrações leucêmicas Metástases tumorais Tratamento Quimioterapia
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Punção Geralmente, punção lombar, entre 3a e 4a espaço intravertebral
Ocasionalmente, punção ventricular ou occipital
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Amostras Ideal três frascos esterilizados Exame microbiológico
Exames físico bioquímico e imunológico Exame citológico
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Exame Microbiológico A função do laboratório de microbiologia é identificar o agente etiológico (exemplo: meningite) O laboratório deve realizar outros exames de triagem como a coloração de Gram e coloração de Ziehl (bactérias), prova com tinta nanquim (Cryptococcus neoformans ) e provas de aglutinação em látex
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Exame físico Aspecto: avaliação antes e após centrifugação
Normal: límpido (cristalino, transparente) Anormal: opalescente, turvo, hemorrágico Cor: avaliação após centrifugação Normal: incolor e xantocrômico (até 1 mês de vida) Anormal: xantocômico, eritrocrômico pH: alcalino de 7,4 a 7,5 Densidade: 1003 a 1008
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Exame Bioquímico Proteínas Glicose Cloretos - 690 a 770 mg/dl
Adultos a 45 mg/dl RN a 60 mg/dl Acima de 60a...15 a 60 mg/dl Glicose 50 a 80 mg/dl ou 2/3 da glicemia Cloretos a 770 mg/dl
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Citologia Objetivo principal é diagnóstico de meningite, neoplasia e na monitorização de tratamentos O diagnóstico de tumor cerebral primário é limitado
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Contagem de Células Celularidade – eritrócitos e leucócitos
Adultos: 0 a 5 leucócitos/ul Rn : 0 a 30 leucócitos/ul Contagem celular Câmaras de Neubaeur e/ou Fuchs Rosenthal Usar o líquor puro ou diluído, se necessário, para contagem total de células
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Contagem Diferencial Contar as células identificar os tipos celulares presentes A contagem diferencial deve ser feita após método de concentração da amostra por: Filtração, sedimentação, citocentrifugação e centrifugação comum As lâminas podem ser coradas com o corante de Wrigth ou May-Grünwald-Giemsa e deve-se contar 100 células registrando o resultado em percentagem
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As células encontradas no LCR são principalmente linfócitos e monócitos;
Os adultos têm mais linfócitos, enquanto que nas crianças a predominância é de monócitos Considera-se anormal o resultado que apresenta número elevado de neutrófilos (meningite bacteriana), assim como a presença de leucócitos imaturos, eosinófilos, plasmócitos, células teciduais e células malignas Se a contagem de leucócitos no LCR for elevada e a percentagem de linfócitos e monócitos for alta há indícios de meningite de origem viral, tuberculosa, fúngica ou parasitária
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CÉLULAS PRESENTES NO LÍQUOR
SIGNIFICADO CLÍNICO ASPECTO MICROSCÓPICO Linfócitos / Monócitos Normal Meningite viral Meningite tuberculosa Meningite fúngica Início meningite bacteriana Esclerose múltipla Encontrados em todos os estágios de maturação; Muitas vezes reacionais Neutrófilos Meningite bacteriana Início da meningite viral Hemorragia cerebral Podem ter menos grânulos que no sangue, se desintegram rapidamente
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CÉLULAS PRESENTES NO LÍQUOR
SIGNIFICADO CLÍNICO ASPECTO MICROSCÓPICO Eosinófilos Infecções parasitárias Reações alérgicas Válvulas intracranianas Idênticos ao sangue Macrófagos Meningite bacteriana crônica Meningite bacteriana tratada Hemorragia subaracnóide Podem conter hemácias fagocitadas, grânulos de hemossiderina
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CÉLULAS PRESENTES NO LÍQUOR
SIGNIFICADO CLÍNICO ASPECTO MICROSCÓPICO Plasmócitos Inflamações sub-aguda e crônica Esclerose múltipla Mieloma múltiplo Aparecem na forma clássica e formas transitórias, maiores, menos coradas Células ependimárias e do plexo coróide Traumas Cirurgia do SNC Válvulas Neonatos Geralmente agrupadas
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CÉLULAS PRESENTES NO LÍQUOR
SIGNIFICADO CLÍNICO ASPECTO MICROSCÓPICO Blastos Leucemias Linfomas Algumas vezes formas alteradas, com núcleos lobulados, nucléolos evidentes, mas com morfologia monomórfica Células neoplásicas Tumores primários do SNC Metástases ( mama, pulmão,melanoma) Geralmente observadas agrupadas com fusão de bordas e dos núcleos Células imaturas (eritroblastos, precursores mielóides) Punção acidental da vértebra Como no sangue ou medula óssea
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