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IMPACTOS CLIMATICOS SOBRE O AGRONEGÓCIO Helvécio Vaz Oliveira / out 2008 outubro 2008.

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1 IMPACTOS CLIMATICOS SOBRE O AGRONEGÓCIO Helvécio Vaz Oliveira / out 2008 outubro 2008

2 AGRICULTURA e PECUÁRIA: ATIVIDADES MAIS SENSÍVEIS ÀS OSCILAÇÕES CLIMÁTICAS

3 Fonte: IBGE, MAPA, CONAB, ABRAF, INCRA e MMA. Pastagem e Campos Naturais 17220,2 Lavouras Temporárias 556,4 Lavouras Permanentes 172,0 Florestas Cultivadas 50,6 Unidades de Conservação Federais e Estaduais 17620,7 Áreas Indígenas10712,6 Áreas de Assentamentos Rurais779,0 Áreas Devolutas e outros usos17120,1 Áreas Inexploradas Disponíveis para Agricultura (não considera Floresta Amazônica) 718,4 Total851100 em milhões de ha e % Distribuição Geográfica Brasileira

4 PIB Brasil Emprego Exportações Totais Fonte: CEPEA-USP,SUT/CNA, MAPA e IPEA. US$ 1 = R$ 1,95, média Bacen 2007. Dados de emprego são para 2004. (24%) PIB Demais setores (76%) US$ 975,40 bilhões PIB Agronegócio US$ 299,5 bilhões Agricultura Agronegócio Agricultura US$213,0 bilhões (71,1%) Pecuária Agronegócio Pecuária US$86,6 bilhões (28,9%) Demais setores US$ 102,2 bilhões (64%) US$ 1.274,90 bilhões US$ 160,6 bilhões Agronegócio US$ 58,4 bilhões (36%) Agronegócio 37% Agronegócio em 2007

5 OSCILAÇÕES INESPERADAS DO CLIMA E PREJUIZOS ECONÔMICOS

6 EFEITOS DAS OSCILAÇÕES DO TEMPO

7 IMPREVISIBILIDADE DO TEMPO

8 AZIZ AB’SABER – SOBRE OS EFEITOS DE UM POSSÍVEL AQUECIMENTO. “A periodicidade climática tem que ser melhor conhecida para não se cometer o erro de num ano mais seco ou mais quente se dizer que está havendo processo de aquecimento global...”. “Maior calor, nível do mar mais alto, mais evaporação das águas costeiras e empurrão desta umidade para dentro do continente” (retropicalização). “Entre 6 mil e 5 mil anos atrás, o calor ficou tal que o nível do mar esteve a 2,8 a 3,0 metros mais alto”. (Ab’ Saber, 2007) CLIMA : IMPACTOS NO AGRONEGÓCIO

9 SUL DE MINAS GERAIS – OUTUBRO DE 2008 PERDÕES – 490 ha – 140 produtores – Perda 60%

10 CLIMA : IMPACTOS NO AGRONEGÓCIO SUL DE MINAS GERAIS – OUTUBRO DE 2008 Coqueiral – 1500 ha – 120 produtores – Perda de 70%

11 SUL DE MINAS GERAIS – OUTUBRO DE 2008 SUL DE MINAS GERAIS – OUTUBRO DE 2008 Boa Esperança – 4000 ha – 150 produtores – Perda de 80% CLIMA : IMPACTOS NO AGRONEGÓCIO

12 OSCILAÇÕES CLIMÁTICAS X DOENÇAS FERRUGEM ASIÁTICA 2003/04 : Excesso de chuvas Centro-Oeste 2003/04: Excesso de sêca no MS = - 4,5 milhões de toneladas = 02 seguradores quebradas

13 AGRICULTURA BRASILEIRA SUCESSOS DO BRASIL NA ADAPTAÇÃO DAS CULTURAS

14 Evolução da produção e produtividade CULTURA DA SOJA NO BRASIL Migração da cultura em conseqüência do melhoramento genético e do desenvolvimento de novas técnicas de manejo da cultura e novos materiais genéticos adaptados às regiões tropicais. Fonte: A VARIABILIDADE DAS CHUVAS E A EXPANSÃO DA CULTURA DA SOJA NO BRASIL: cenários possíveis sob a hipótese das mudanças climáticas; Ivan Rodrigues de Almeida; João Lima Sant’Anna Neto

15 Fonte: CONAB. * Estimativa (12º Levantamento de Safra de Grãos – Jul/08). Milhões de ton e ha Milho 40,0% do total 91/08 Δ = +87% Soja 41,7% do total 91/08 Δ = +209% Área Grãos 47,4 milhões de ha 91/08 Δ = +23% Produção Total 2007/08* = 143,9 milhões de ton 91/08 Δ = +110% PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE 3 Produção de Grãos (histórico das última 17 safras)

16 TRIGO

17 Evolução da produção e produtividade ZONAS FISIOGRÁFICAS Zona setentrional (Paraná, Mato Grosso do Sul e parte dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Bahia e Pernambuco ) e zona meridional (Sul do país). CULTURA DO TRIGO Regiões de adaptação para trigo no Brasil EMBRAPA TRIGO Circular Técnica On-Line nº20

18 Evolução da produção e produtividade Cultura do arroz Fonte: elaborado com base nos dados do IBGE - Rio de Janeiro - Levantamento Sistemático de Produção Agrícola

19 OPORTUNIDADES NA ERA DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS AGRICULTURA - É plenamente adaptável ao cenário do prognostico apresentado, necessitando investimentos em pesquisas; -Seqüestro de carbono por Plantio Direto; - Redução das emissões pela Integração lavoura-pecuária. RESERVA FLORESTAL DAS PROPRIEDADES -Implementação do PSA para manutenção das APP´s e RESERVA LEGAL; - Necessária a implementação de mecanismos de monitoramento e controle dos benefícios sócio-ambientais e do cumprimento dos requisitos pelo recebimento do PSA.

20 PECUÁRIA: 190 milhões de cabeças Atividade distribuida em todo o territorio nacional 70 milhões de cabeças na Amazônia Legal

21 PECUÁRIA BRASILEIRA ADEQUAÇÃO DAS EMISSÕES DOS GEE’s ALTERARÁ OS PADRÕES ATUAIS DA ATIVIDADE

22 Fonte: CONAB, Fórum Nacional da Pecuária do Corte e SUT/CNA. Δ = +70% PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE 5 Kg.eq.carc/cabeça Δ = +108% Kg/ha Produtividade Grãos e Pecuária de Corte (1990 – 2008*)

23 PECUÁRIA DE CORTE Impactos ambientais e emissões de gases efeito estufa (GEE)

24 PECUÁRIA Emissões de GEE No Mundo (2004): –13,5% das emissões globais geradas pelo homem provém da criação de animais; –61% das emissões do setor agropecuário são creditados à bovinocultura. No Brasil (1994), segundo o MCT: –68% das emissões de metano (CH 4 ) vêm da fermentação entérica de ruminantes; –43% das emissões de óxido nitroso (N 2 O) vieram da deposição dos dejetos dos animais nas pastagens

25 PECUÁRIA Problemas da Metodologia Metodologia de cálculo: –Os números apresentados pelo MCT são referentes aos anos de 1990 a 1994 e foram calculados de acordo com a metodologia recomendada pelo IPCC. –Problemas: Dados com base no rebanho de 1996; Coeficientes técnicos definidos para outros países não para o Brasil; Não consideram seqüestro por pastagens.

26 PECUÁRIA Seqüestro por Pastagens Existe a possibilidade de seqüestro de carbono, que é estocado na MOS (matéria orgânica do solo); Emissões + 1,18 Mg CO 2 eq/ha/ano Seqüestro - 0,78 Mg CO 2 eq/ha/ano Balanço = 0,40 Mg CO 2 eq/ano/ano Seqüestro não é contabilizado na metodologia do IPCC; São primeiras estimativas, mais estudos são necessários.

27 Sequestro de carbono por pastagens Brachiaria decumbens Estocagem de até 223 ton/ha no solo. Espécie compõe 40% das pastagens do país (80 milhoes de hectares)

28 PECUÁRIA Estratégias de Mitigação –Seleção de matrizes que emitam menos metano, assim como é feito na questão de ganho de peso – de difícil acompanhamento; –Inibição da metanogênese: uso de promotores de crescimento (proibidos na UE) e uso de extrato de plantas como óleo de côco e alho; –Imunização contra agentes metanogênicos (vacinas) – efeitos apenas no curto prazo.

29 PECUÁRIA Estratégias de Mitigação (II) Propostas em alimentação: –Além da redução da emissão de GEE, pode diminuir os demais impactos ambientais. –É visto como o melhor meio de ação. –Busca de maior eficiência alimentar e do capital terra. –Pode também ser visto como mudança no sistema produtivo, uma vez que a intensificação pode mudar todo o manejo do gado.

30 PECUÁRIA Sistemas Produtivos 1.Melhoria de pastagens: Ajuda a controlar todas as externalidade negativas da pecuária, pois aumenta a produtividade do fator terra; Pode liberar entre 30 e 70 milhões de hectares para outras atividades. 2.Sistemas Silvipastoris; 3.Pesquisas e Transferências de Tecnologia: Pesquisas em intensificação da produção já apresentam várias alternativas; São necessários estudos comparativos de economicidade das alternativas (em âmbito regional)

31 PECUÁRIA Conclusão Principal Desafio do setor é continuar sua expansão sobre base de melhor intensidade tecnológica, gerando benefícios econômicos e ambientais; Investir recursos públicos e privados em recuperação de pastagens e adoção de melhores tecnologias de manejo é a resposta mais eficaz para neutralizar os impactos ambientais da atividades

32 MUITO OBRIGADO!


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