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Strogyloides stercoralis estrogiloidose

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Apresentação em tema: "Strogyloides stercoralis estrogiloidose"— Transcrição da apresentação:

1 Strogyloides stercoralis estrogiloidose

2 Posição sistemática Reino: Animalia Filo: Nematoda Classe: Secernenta
Ordem: Rhabditida Familia: Strongyloididae Gênero: Strongyloides Espécie: Strongyloides stercoralis

3 Morfologia Os aspectos morfológicos das seis formas evolutivas são descritas a seguir: Fêmea partenogenética parasita Possui corpo cilindrico com aspecto filiforme longo, extremidade ant arredondada e post afilada; 1,2 a 2,5mm de comp. Por 0,03 a 0,04 largura; A fêmea coloca 30 a 40 ovos por dia.

4 Morfologia Fêmea de vida livre ou estercoral
Possui aspecto fusiforme com extremidade ant. arredondada e post. afilada; Mede 0,8 a 1,2mm de comp. por 0,05 a 0,07mm de largura; Pode colocar até 28 ovos

5 Macho de vida livre Possui aspecto fusiforme, com extremidade anterior arredondada e posterior recurvada ventralmente; Mede 0,7mm de comprimento por 0,04mm de largura; Apresenta dois pequenos espículos, auxiliares na cópula, que se deslocam sustentados por uma estrutura quitinizada denominada gubernáculo.

6 Ovos São elípticos, de parede final e transparente, praticamente idênticos aos do ancilostomídeos. Originários da fêmea parasitam medem 0,05mm de comprimento por 0,03mm de largura e os da fêmea de vida livre são maiores, medindo 0,07mm de comprimento por 0,04 de largura. Excepcionalmente, os ovos podem ser observados nas fezes de indivíduos com diarréia severa ou após a utilização de laxantes.

7 Larvas rabditóides O esôfago(es), que é do tipo rabditóide, dá origem ao nomes das larvas; Medem 0,02 a 0,03mm de comprimento por 0,015mm de largura; Apresentam primórdio genital(pg) nítido formando um conjunto de células localizadas um pouco abaixo do meio do corpo; Terminam em cauda pontiaguda; Visualizada a fresco, as larvas se mostram muito ágeis com movimentos ondulatórios; Nas formas disseminadas são encontradas na bile, no escarro, na urina, nos líquidos duodenal, pleural e cefalorraquidiano.

8 Larvas filarióides O esôfago(es), que é do tipo filarióide, dá origem ao nome das larvas. Este é longo, correspondendo à metade do comprimento da larva; Medem de 0,35mm a 0,50mm de comprimento por 0,01mm a 0,03mm de largura; essa é a forma infectante do parasito, capaz, portanto, de penetrar pela pele ou pelas mucosas; além de serem vistos no meio ambiente, também podem evoluir no interior do hospedeiro, ocasionando os casos de auto-infecção interna.

9 Habitat e Biologia Fêmea partenogenética vive no intestino delgado e na porção superior do jejuno Pode causar parasitismo intestinal grave em imunossuprimidos

10 Larvas rabditóides são eliminadas nas fezes do individuo podem seguir por dois ciclos: direto (partenogênico) ou indireto (sexuado ou de vida livre). Isto ocorre devido a constituição genética das fêmeas partenogenéticas, que são triplóides (3n) e podem produzir simultaneamente três tipos de ovos, dando origem a três tipos de larvas rabditóides: Larvas rabditóides triplóides (3n), que se transformam em larvas filarióides triplóides infectantes, completando o ciclo direto. Larvas rabditóides diplóides (2n) que originam as fêmeas de vida livre. Larvas rabditóides haplóides (1n) que evoluem para macho de vida livre. Estas duas últimas completam o ciclo indireto.

11 Ciclo Direto – Fêmeas realizam a ovipostura e, ainda no intestino ocorre a eclosão, com liberação de larvas rabditóides; » Transformarem-se em larvas filarióides (infectantes) no hospedeiro ou no solo; – As larvas filarióides desenvolvem ciclo pulmonar e as fêmeas adultas completam o desenvolvimento mergulhadas na mucosa de jejuno ou íleo; – A ovipostura ocorre por partenogênese.

12 Ciclo Indireto Fêmeas realizam a ovipostura e, ainda no intestino ocorre a eclosão, com liberação de larvas rabditóides; – Larvas rabditóides são eliminadas pelas fezes e transformam-se em machos e fêmeas de vida livre (solo); – Da ovipostura, originam-se larvas rabditóides que, após alguns dias, passam a filarióides; – As larvas filarióides continuam seu desenvolvimento somente após penetração cutânea e ciclo pulmonar; – O desenvolvimento completa-se na mucosa do intestino delgado. OBS: O período pré-patente, desde a penetração da larva filarióide na pele até que ela se torne adulta e comece a eliminar ovos larvados, e oclosão das larvas no intestino, é de aproximadamente 15 a 25 dias.

13 Ciclo biológico

14 Transmissão Hetero ou primoinfecção
Larvas filarióides infectantes (L3) penetraram usualmente pela pele, ou ocasionalmente pelas mucosas. Este modo de transmissão é o mais frequente. Auto-infecção externa ou exógena Larvas rabditóides presentes na região perianal de indivíduos infectados transformam-se em larvas filarióides infectantes e aí penetram completando o ciclo direto. Este modo de infecção ocorre principalmente em crianças, idosos ou pacientes que defecam na fralda, roupa ou ainda por deficiência de higiene deixam restos de fezes nos pêlos perianais. Auto-infecção interna ou endógena Larvas rabditóides ainda na luz intestinal de indivíduos infectados, se transformam em larvas filarióides, que penetram na mucosa intestinal. Em casos raros, esse tipo de auto-infecção podem ser encontradas fêmeas partenogenéticas nos pulmões. A auto-infecção interna pode acelerar-se, provocando elevação de parasitos no intestino e pulmões (fenomeno conhecido por hiperinfecção) ou até disseminar por vários órgãos.

15 Manifestações clínicas
Indivíduos portadores de pequeno número de parasitos no intestino geralmente são assintomáticos ou oligossintomáticos, mas isso não significa ausência de ação patogênica e de lesões.

16 Manifestações clínicas
Cutânea: em geral é discreta, ocorrendo nos pontos de penetração das larvas infectantes, tanto na pele quanto nas mucosas, com reação celular apenas no entorno das larvas mortas, que não conseguiram atingir o sistema circulatório. Nos casos de reinfecção há reação de hipersensibilidade, com formação de edema, eritema, prurido, pápulas hemorrágicas e urticárias. Às vezes, observa-se migração única ou múltipla das larvas filarióides no tecido subcutâneo, determinando um aspecto linear ou serpiginoso urticariforme com prurido, lesão caracterizada com larva currens, que ocorre mais freqüentemente no tronco, nádegas, períneo, virilha, avançando de 5 a 15 cm por hora.

17 Manifestações clínicas
Pulmonar: apresenta intensidade variável, porem presente em todos os indivíduos infectados, caracterizada por tosse com ou sem expectoração, febre, dispnéia e crises asmaticas decorrentes das larvas filarióides e, ocasionalmente, de fêmeas, que ai podem atingir a maturidade, produzindo ovos e as larvas rabditóides. A travessia das larvas do interior dos capilares para os alvéolos provoca hemorragia, infiltrado inflamatório constituído de linfócitos e eosinófilos, que podem ser limitados ou, em casos mais graves, provocar broncopneunomia, síndrome de Löeffer, edema pulmonar e insuficiência respiratória.

18 Manifestações clínicas
Intestinal: As fêmeas, com finalidade de se fixar ou se alimentar, localizam-se principalmente na mucosa do duodeno e jejuno, limitando-se á zona glandular, raramente ultrapassando a mucosa. A presença de fêmeas paternogenéticas, ovos e larvas no intestino delgado ou, ocasionalmente no intestino grosso, podem determinar, em ordem crescente de gravidade

19 Disseminada: Observada em pacientes infectados e imunocomprometidos
Disseminada: Observada em pacientes infectados e imunocomprometidos. Além do intestino e dos pulmões, são encontradas nos rins, fígado (larvas nos espaços porta), vesícula biliar, coração (larvas no liquido pericárdico), cérebro (larvas no LCR), pâncreas, tireóides, adrenais, próstata, glândulas mamarias e linfonodos. Este quadro pode complicar-se com infecções bacterianas secundarias, uma vez que as bactérias intestinais podem ser transportadas pelas larvas para a circulação, que permitiriam que as enterobacterias penetrassem na circulação.

20 Resposta imune Resposta Th2: IL4, IL-5, IL-13 e IgE
Aumento dos eosinófilos Coinfecção com HIV Coinfecção HTLV-1 Sepse

21 Diagnóstico laboratorial
Os métodos parasitológicos ou diretos se fundamentam no encontro das formas evolutivas de S. stercoralis. Entre os métodos indiretos destacam-se os imunológicos (ELISA e IFI) Parasitológico direto: pode ser dificultado pela baixa eliminação de parasitos nas fezes. Os métodos de rotina como Hoffmann, Faust, MIFC entre outros, não são muito adequados, é necessário a execução de métodos específicos para pesquisa de larvas. Exames de fezes: pesquisa de larvas em fezes sem conservante, pelos métodos de Baerman-Moraes e de Rugai. Necessitam de três a cinco amostras de fezes. Não se deve utilizar conservantes, para não matar as larvas.

22 Diagnóstico laboratorial

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25 Epidemiologia

26 Epidemiologia É cosmopolita (regiões quentes e úmidas), semelhante a da ancilostomose; Prevalência é geralmente inferior a 10%; Nos animais domésticos a infecção é transitória, não sendo considerados reservatórios importantes para o homem; A manutenção das formas infectantes dá-se basicamente pela poluição dos dejetos humanos;

27 Profilaxia †Diagnosticar e tratar todas as pessoas parasitadas
Redução da fonte de infecção com tratamento sanitário adequado das fezes e uso de calçados Quimioterapia em massa em comunidades com alta endemicidade, apesar de ser preconizada por alguns autores, ainda não é medida adotada por todos Utilização de calçados †Educação e engenharia sanitária †Melhoria da alimentação †Diagnosticar e tratar indivíduos com AIDS e imunodeprimidos (uso profilático).

28 Tratamento Ivermectina: atua sobre a fêmea partenogenética e larvas (200ug/kg/dia por 1 a 2 dias) Albendazol Tiabendazol atua sobre a fêmea partenogenética


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