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PublicouEdison Fagundes Carreira Alterado mais de 7 anos atrás
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Acidentes Nucleares Nome: Rosimeire Nantes
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A descoberta da energia atômica em nosso século deveria ter sido uma bênção para a humanidade. E teria sido realmente, se ela tivesse se desenvolvido até aqui de maneira certa. Como não foi esse o caso, é claro que a descoberta dessa energia foi dirigida para caminhos errados. Daí nasceu a bomba atômica e os "aperfeiçoamentos" que se seguiram, como a bomba de hidrogênio, as armas nucleares táticas, os mísseis balísticos intercontinentais de ogivas múltiplas, a bomba de nêutrons, os mísseis lançados de submarinos, o projeto guerra nas estrelas, a bomba termonuclear de cobalto (aparentemente ainda não desenvolvida), que alguns cientistas temem poder deslocar o eixo da Terra se detonada, etc.
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De acordo com dados do governo americano de fins da década de 80, encontravam-se armazenados (apenas nos Estados Unidos), em tanques especiais de aço, entre 300 e 400 milhões de litros de resíduos radioativos. O ecologista brasileiro Júlio José Chiavenato afirma que "1% desse lixo atômico é mais poderoso do que todas as emissões liberadas pelas bombas atômicas detonadas até hoje." Todo esse lixo atômico precisa ser guardado por pelo menos mil anos, e os tanques precisam ser substituídos a cada vinte anos por razões de segurança. De acordo ainda o ecologista Chiavenato, qualquer animal vivo hoje na Terra tem traços de estrôncio-90 nos ossos, um composto resultante dos processos de industrialização nuclear. Atualmente existem mais de 400 usinas nucleares em operação no mundo, a maioria delas nos Estados Unidos, França, Inglaterra e países do Leste europeu.
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A utilização pacífica da energia nuclear sempre foi motivo de grandes discussões. As maiores preocupações acerca do assunto é a possibilidade de ocorrerem acidentes. A radiação liberada no meio ambiente pode ferir gravemente e matar pessoas e outros seres vivos.
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O urânio fundido pode penetrar até 20 metros no solo, atingindo águas do lençol freático, produzindo grandes explosões com a liberação de vapores e detritos radioativos que podem afetar o meio ambiente por vários quilômetros. No acidente de Chernobyl, que foi o mais grave acidente radioativo da história, a falta de informações agravou ainda mais a situação. Nuvens radioativas atingiram grandes centros populacionais sem que ninguém fosse informado. Países vizinhos da Ex-União Soviética tomaram conhecimento do acidente apenas dois dias após o ocorrido, quando cientistas suecos detectaram níveis alarmantes de radiação vinda do leste, com cerca de 10.000 vezes maiores que o normal.
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O Brasil também já foi palco de um acidente radiológico, ocorrido em 1987, na cidade de Goiânia. Na ocasião, o elemento radioativo era o césio 137. Esse acidente causou a morte de 4 pessoas, além dessas, outras 678 foram contaminadas diretamente, segundo dados do Ministério da Saúde.
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