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Pensando a política nacional... Quando olhamos para a classe política e as motivações eleitorais do brasileiro, percebemos que falta a nossa população.

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1 Pensando a política nacional... Quando olhamos para a classe política e as motivações eleitorais do brasileiro, percebemos que falta a nossa população (eleitores e eleitos) uma verdadeira consciência política, baseada na clareza sobre as responsabilidades governamentais, sobre o significado de democracia, enfim... Esta falta não deve ser encarada somente como fruto da baixa escolaridade ou de intenções perversas daqueles que governam. Trata-se de um problema muito maior... Raízes do Brasil, de Sergio Buarque de Holanda, 1936

2 O que define o brasileiro? Sérgio Buarque era um neo-weberiano e escreveu seu livro no governo Vargas. Seu objetivo era entender a característica fundamental do brasileiro, sua identidade mais profunda. Sua conclusão: a cordialidade. Ética cordial em oposição à ética protestante.

3 O Homem Cordial Cordial vem de “Cor”, que significa “coração”. Não se trata de um elogio, mas de uma disposição própria para a vida em sociedade, pautada pela emoção e não pela razão. “Formado nos quadros da estrutura familiar, o brasileiro recebeu o peso das ‘relações de simpatia’, que dificultam a incorporação normal de outros agrupamentos. Por isso, não acha agradáveis as relações impessoais, características do Estado, procurando reduzi-las ao padrão pessoal e afetivo.”

4 A confusão entre o “público” e o “privado” Vida social: lógica familiar; aversão às formalidades; sociabilidade baseada na intimidade; valorização do status. Vida no trabalho: desvalorização do trabalho em si, mas principalmente dos trabalhos manuais; malandragem, “jeitinho brasileiro”.

5 Vida pública (política) Personalismo/populismo; fisiologismo; nepotismo. Tais aspectos estão no governo, mas também estão na vida em sociedade, nas relações pessoais, profissionais, etc... Ou seja, a corrupção no Brasil é um problema estrutural.

6 HANNAH ARENDT (1906- 1975) Filósofa e cientista politica alemã. Judia. Arendt dedicou-se à maneira como os fatos históricos geralmente são distorcidos quando apropriados pela política e usados como ferramentas para justificar decisões políticas específicas Os eventos ocorrem e são registrados como história, mas... – Podem justificar uma ação política particular – Garantir a revelação dos fatos num momento mais conveniente – Assegurar a resposta desejada em momentos de crise (eleições, guerras...) – Reescrever a história para favorecer certas pessoas ou priorizar certos fatos Portanto, a verdade sobre os eventos é conjuntural. Os “fatos” mudam, de acordo com a conveniência de quem os narra.

7 Banalidade do mal Nesse sentido, segundo a filósofa, o mal não é uma categoria ontológica, não é natureza, é político e histórico, produzido por homens e se manifesta apenas onde encontra espaço institucional para isso - em razão de uma escolha política. Para esta formulação teórica, Arendt acompanhou o julgamento de Adolf Eichmann, o general nazista responsável pela logística e execução do plano “solução final”, parte do III Reich alemão. Capturado na Argentina e julgado em Israel, foi condenado a morte por 15 crimes, dentre eles o crime contra a humanidade.

8 Hannah faz uma análise filosófica de sua personalidade e de seus argumentos: “só cumpri ordens”, “seria desonesto não executar o trabalho que me foi dado”. Ela descreve não somente o desenrolar das sessões, mas faz uma análise do "indivíduo Eichmann". Segundo ela, Adolf Eichmann não possuía um histórico ou traços antissemitas e não apresentava características de um caráter distorcido ou doentio. Agiu segundo o que acreditava ser o seu dever, cumprindo ordens superiores, movido pelo desejo de ascender profissionalmente, na perfeita lógica burocrática. Disso, ela conclui que: – O caráter conjuntural dos “fatos” pode promover uma “negação da consciência, do próprio pensamento” – A banalidade do mal (violência, tortura, terror) é precisamente o “mal inquestionado”, já que as consciências são negadas – O totalitarismo, portanto, promove a desumanização de todos os envolvidos, pelo uso que faz dos fatos.


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