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PublicouBento Ribas Vilanova Alterado mais de 8 anos atrás
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GRUPO_1-1H ANA KAROLINA 04 BEATRIZ 05 JAQUELINE 16 TATIANE 26 E.E “DOM JOSÉ DE CAMARGO BARROS”INDAIATUBA,DISCIPLINA DE FILOSOFIA-”TRABALHO DE FILOSOFIA DO 3 BIMESTRE DE 2007”
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ANAXÍMENES DE MILETO ● O terceiro milésio aparece provavelmente nas duas primeiras décadas do séc. VI a.C. Natural de Mileto, Anaxímenes não terá transitado para o século seguinte. Anaxímenes também escreveu um livro em prosa, Acerca da Natureza, num estilo simples e conciso segundo testemunho que chegou até nós. O tema principal para este pensador é o mesmo dos seus antecessores: a physis. Para Anaxímenes a substância primordial é a Bruma ou Ar.
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ANAXÍMENES DE MILETO ● A apresentação desta substância remete-nos a Tales de Mileto que anteriormente tinha apresentado um elemento físico. No entanto, conhecendo Anaxímenes as críticas do seu antecessor às substâncias determinadas, porque é que o terceiro milésio escolheu a bruma? Há aqui uma explicação francamente engenhosa. A bruma está sujeita a um duplo processo de rarefacção e de condensação, pelo qual brotarão todas as coisas: Na sua rarefacção máxima, transforma-se em fogo e vento (este menos rarefeito do que o fogo) e condensando-se vai tornar- se em nuvem, água, terra e pedra.
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ANAXÍMENES DE MILETO ● Com esta passagem Anaxímenes retira uma certa obscuridade à questão da existência, no entanto, estamos perante uma resposta subtil a um problema difícil, ou seja, a passagem da substância primordial (neste caso determinada) às outras substâncias ● Desta maneira, Anaxímenes provava que não desconhecia as dificuldades levantadas por Anaximandro, e ultrapassa-as sem dúvida, de uma maneira original e brilhante.
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ANAXÍMENES DE MILETO ● A bruma é infinita (e aqui retoma uma ideia de Anaximandro) e está em constante movimento, explicando-se dessa maneira a possibilidade de uma passagem a outras substâncias. A bruma tem a mesma dignidade do apeiron em Anaximandro. A noção de imperecibilidade e eternidade mantêm-se e esta passagem lógica leva-nos a concluir que o terceiro milésio também identificou a sua substância primordial com a divindade.
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ANAXÍMENES DE MILETO ● A Formação do Universo ● ● A questão cosmológica também vai ser apresentada em Anaxímenes de uma forma bastante simples, contudo um pouco diferente da resposta de Anaximandro. ● Segundo Anaxímenes o universo deve a sua génese ao processo de rarefacção e condensação. Assim surgiu a terra achatada, assente na bruma, e os astros que circulam em redor da terra são corpos ígneos. Os corpos celestes nasceram da terra devido ao vapor de água que foi espalhado; este, mais tarde devido ao processo de rarefacção, tornou- se em fogo e portanto os astros ígneos.
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ANAXÍMENES DE MILETO ● Os corpos celestes são massa idênticas à terra, mas devido ao seu movimento incendeiam-se e brotam o calor e a luz que alimenta a terra. Os seus movimentos (dos corpos celestes) podem dar origem à explicação de certos fenômenos como os eclipses. ● Como vimos, a terra assenta na bruma, tendo o último milésio abandonado a tese do seu antecessor, voltando-se à concepção defendida também por Tales de uma terra com suporte. ●
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ANAXÍMENES DE MILETO ● O Fragmento de Anaxímenes ● ● C onsidera-se que chegou até aos nossos dias um fragmento da obra de Anaxímenes. Contudo pode não merecer grande confiança devido a interpolações que sofreu. Foi Écio que o conservou e vamos transcrevê-lo no contexto em que chegou até nós: «(Anaxímenes de Mileto, filho de Eurístrato, declarou que a bruma é o princípio das coisas que existem, pois é dela que provêem todas as coisas e é nela que de novo se dissolvem). Tal como a nossa alma – continua ele – que é bruma, nos mantém unidos e nos governa, assim também o vento e a bruma cercam o mundo inteiro».
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ANAXÍMENES DE MILETO ● Neste fragmento, do mesmo modo que Anaximandro tinha apresentado o apeiron, a bruma é o lugar do nascimento e da destruição das coisas existentes. ● Há uma analogia entre a alma humana, que é bruma, e a bruma que sustenta o mundo. A alma de que nos fala o filósofo é vital ou sensitiva, ou seja o que nós hoje chamamos vida. Desta forma, parece que a alma de que o fragmento fala não é a intelectual. Não é de espantar que a alma seja constituída por bruma (possivelmente no seu estado puro) já que esta está presente em todas as coisas. A alma dá movimento ao corpo humano e a bruma sustenta o universo. A alma embora seja sensitiva é algo de extremamente importante e, como tal, possui a dignidade de ser composta pela substância primordial. Este problema da alma é extremamente elevado e percorre toda a história da filosofia chegando até aos tempos mais recentes. ●
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