Síndrome de munchausen Adriana Alves Ferreira Domingos de Araújo Lima Neto Gêneses Rodrigues de Magalhães Júnior Lorivaldo Ribeiro da Silva Márcia Galvão.

Apresentação em tema: "Síndrome de munchausen Adriana Alves Ferreira Domingos de Araújo Lima Neto Gêneses Rodrigues de Magalhães Júnior Lorivaldo Ribeiro da Silva Márcia Galvão."— Transcrição da apresentação:

1 Síndrome de munchausen Adriana Alves Ferreira Domingos de Araújo Lima Neto Gêneses Rodrigues de Magalhães Júnior Lorivaldo Ribeiro da Silva Márcia Galvão de Moura 15 de Maio de 2013

2 O que é a “Síndrome de Munchausen” ? A Síndrome de Munchausen é um transtorno factício, de ordem psiquiátrica, na qual os indivíduos portadores fingem ou causam a si mesmo doenças ou traumas psicológicos para atraírem a atenção ou simpatia das pessoas ao seu redor, geralmente das pessoas mais íntimas, familiares e demais relacionadas ao convívio pessoal.

3 Origem do nome  Este distúrbio foi descrito pela primeira vez pelo médico inglês Richard Asher, no ano de 1951. Asher nomeou a patologia como síndrome de Munchausen, pois entre os anos de 1720 a 1797 viveu o Barão de Munchausen (Karl Friedrich Hieronymus Freiherr von Munchausen), oficial miliar alemão, a quem era atribuída uma série de contos fantásticos.

4 Principais causas da doença  histórico de abuso sexual, físico ou emocional;  doença séria durante a infância;  parente que estava muito doente ou que tenha morrido;  carreira na área de saúde ou um desejo de trabalhar como profissional da saúde;  auto-estima baixa;  distúrbio de personalidade, como comportamento autodestrutivo, personalidade passivo-agressiva ou baixo controle de impulso.

5 Sinais e sintomas  Sintomas se encaixam perfeitamente na descrição clássica da doença relatada, mas a resposta aos tratamentos é instável e ineficiente;  Ânsia de se submeter a diferentes exames e procedimentos;  Histórico médico e pessoal incoerente;  Consultar diferentes médicos e diferentes hospitais, algumas vezes de várias áreas;  Profundo conhecimento da doença e dos procedimentos hospitalares;  Recusa em deixar os médicos conversarem com familiares ou amigos;  Transtornos psicológicos, especialmente os relacionados à carência afetiva, teatralidade e insegurança;  Fraude de resultados de exames médicos.

6 Síndrome de Munchausen por procuração  A síndrome de Munchausem por procuração ocorre quando um parente, uma pessoa próxima, geralmente os pais, de forma persistente e intencional, simula ou provoca sintomas em uma criança ou indivíduo que esteja sob seus cuidados e responsabilidade, fazendo com que este seja considerado doente, ou provocando efetivamente a doença, colocando-a em risco, numa situação que requer tratamento

7 Diagnóstico  O diagnóstico é realizado através de avaliação médica e psicológica criteriosa, devendo ser realizado por profissionais especializados.  É de suma importância que se conheça o histórico médico do paciente, no qual podem ser encontrados dados como o número e os lugares de internação nos últimos anos, além dos motivos de saída do hospital, já que grande parte dos pacientes nessa condição deixa o estabelecimento médico sem a devida permissão médica.

8 Tratamento  Objetivo: evitar ou diminuir os danos decorrentes de procedimentos médicos que não são necessários ao paciente, os quais acabam acarretando danos enormes à saúde do mesmo.  Tratamento terapêutico: acompanhamento psiquiátrico  Tratamento com medicamentos: em alguns casos, os remédios também podem ser úteis para aliviar as causas do distúrbio, tal como nos casos em que as causas da doença são a depressão ou a ansiedade.

9 Reflexos da doença na vida do paciente  Os portadores desse distúrbio têm poucos contatos sociais significativos e intensos com outras pessoas, os seus maiores contatos são com profissionais da área de saúde. Normalmente, têm o costume de mobilizar a equipe médica do hospital onde estão internados e exigem uma atenção especial de toda equipe.  A síndrome de Munchausen pode causar problemas de saúde reais, uma vez que o portador da doença ingere remédios constantemente e se submete a procedimentos desnecessários. Dessa forma, ela pode aumentar o número de homicídios, suicídios, interferir no trabalho, no relacionamento familiar e sócio-afetivo.

10 CORRELAÇÃO DA CIÊNCIA DO DIREITO NO CONTEXTO DA DOENÇA PSÍQUICA  O Direito analisa, por meio do método dedutivo, o que é certo ou errado na conduta humana, buscando controlá-la, pautando-se na ideia de dirimir os conflitos sociais.  Não é novidade para ninguém que as implicações psicossociais levam indivíduos a praticarem crimes, estes, resultantes de distúrbios no controle de impulsos, sendo que o resultado disso é o confronto e desrespeito as normas sociais  A Psicologia possibilita ao Direito uma compreensão mais abrangente. Permite-se dois extremos, do “deliquente” ao “paciente”.

11 Conclusão  A observação cuidadosa e o esforço para compreender o diagnóstico são de extrema relevância para o tratamento. É importante ressaltar o caráter humano da formação médica para acolher os pacientes portadores desse distúrbio, o que na maioria das vezes não ocorre. Os profissionais da saúde não recebem uma formação voltada para o atendimento de pacientes com transtornos psíquicos, e a maioria não está preparada para acolher o paciente, o qual é confundido com mentiroso, simulador, dificultando o tratamento. O ato da simulação não possui um objetivo racional, sendo uma necessidade do indivíduo que se materializa no posto de doente. O comportamento é compulsivo, considerando que apesar de o indivíduo praticar os atos de forma consciente, é incapaz de controlar-se.  É necessário que o paciente compreenda e aceite que sua situação não é física, mas psíquica, para que o tratamento possa se aplicado. O distúrbio na maioria das vezes é consequência de outros distúrbios também de ordem psiquiátrica e psicológica, no que vale dizer que é crucial o acompanhamento da família e do meio social para diagnóstico e tratamento, de forma a resgatar tal indivíduo ao equilíbrio. 

12 OBRIGADO! “Aceitar-se como um ser humano cheio de limites e fraquezas é acima de tudo,sinal de equilíbrio, paz consigo mesmo e felicidade.” Pe. Fábio de Melo